ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Brasil Foods contesta parecer da SEAE

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/07/2010

3 MIN DE LEITURA

2
0
As ações da BRF -Brasil Foods SA, tiveram a queda mais forte em seis semanas após Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendar que a empresa licencie algumas marcas ou venda ativos antes de receber a aprovação para a fusão com sua principal concorrente.

Os papéis tiveram a maior queda dentro do Ibovespa no dia, de 6,32%. Já o Ibovespa recuou 1,68%. Conforme levantamento do Valor Data, as ações vinham em recuperação na bolsa, com alta de 4,72% no ano enquanto o Ibovespa acumulou perda de 11,16% no período.

O parecer teve impacto negativo entre analistas do setor e de bancos investimentos. De fato, as restrições são tão severas que, na prática, inviabilizariam a união. Em relatório, o Deutsche Bank considerou que a alternativa de licenciamento da marca Sadia ou Perdigão e a venda de ativos ligados a elas é "absurda e provavelmente fadada ao fracasso". A venda de outras marcas também foi considerada "onerosa", ainda que "mais palatável".

Para o Itaú Securities, tanto a alternativa de licenciamento das marcas Sadia ou Perdigão como a opção de venda de outras de combate são bastante restritivas. "A alternativa A na verdade não faz muito sentido, em nossa opinião, uma vez que se desfazer de uma das marcas (mesmo se apenas por tempo limitado) é quase o mesmo que impedir a fusão", diz o relatório. "O que é também difícil de entender é como licenciar um marca poderia melhorar a competição no mercado", acrescenta. Já a segunda alternativa ao menos faz sentido, diz o Itaú. A razão é que a venda de marcas de combate permitiria a concorrentes menores o acesso a marcas e ativos, capacitando-os a tornar-se importantes competidores no mercado.

Para alguns analistas do setor, a estratégia da Seae, ao sugerir restrições tão duras à união entre Sadia e Perdigão, pode ser a de pedir o máximo para conseguir o possível. No caso da AmBev, por exemplo, a secretaria sugeriu que a empresa se desfizesse da marca Brahma ou da Antarctica ou da Skol. No fim, a AmBev só vendeu a Bavária.

A BRF (Brasil Foods) irá questionar o parecer da Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico) sobre a união de Sadia e Perdigão, informou em nota nesta quarta-feira. "É uma recomendação, não um julgamento. Vamos contestar fortemente o parecer agora no Cade, a quem cabe julgar a questão", afirma José Antônio Fay, presidente da BRF.

A empresa avalia que o parecer não leva em consideração evidências e argumentos concretos apresentados por meio de estudos técnicos, baseados em metodologias antitruste, produzidos pelas consultorias McKinsey e Fagundes & Associados. "Essas análises demonstram haver forte concorrência, elevada substituição de produtos no caso de eventual aumento de preços, ausência de relevantes barreiras à entrada de novos competidores e presença de rivalidade por parte de grandes grupos", declarou a empresa em nota.

A Sadia e a Perdigão concorrem com grandes empresas que estão investindo cada vez mais no mercado brasileiro e, por isso, não precisam se desfazer de suas marcas para ajudar a concorrência. Essa foi a posição defendida pelos presidentes da Brasil Foods, José Antonio Fay, e da Sadia, Julio Cardoso, diante do parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda.

"Os nossos concorrentes são fortes. Eles não precisam de nossas marcas", disse Cardoso. "Eles estão até na Copa do Mundo", enfatizou, referindo-se à Seara, controlada pela Marfrig. Além da Marfrig, JBS e Bertin despontam como companhias que podem fazer frente ao poderio da Brasil Foods.

Segundo a BRF, a operação "apresenta, sobretudo, substanciais sinergias que permitirão produtos melhores a preços mais competitivos". "Estamos convictos de que temos argumentos e dados que justificam a aprovação sem restrições", disse o presidente da Sadia, Julio Cardoso, também na nota.

A companhia ressalta ainda que fusão criará uma das maiores exportadoras no País, que já nasce com cerca de 42% de suas vendas no mercado externo, o equivalente a mais de R$ 9 bilhões por ano. Com a união de forças de Sadia e Perdigão, diz o comunicado, a empresa terá condições de ampliar sua presença como competidor global do mercado de alimentos, gerando empregos, renda, divisas e impostos no Brasil. "Estranhamente o relatório da Seae não considera a condição de grande exportador da BRF", afirma Fay, na nota.

As informações são do Brasil Econômico, Valor Econômico, Folha de S.Paulo e Agencia Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

2

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

EVÁNDRO D. SÀMTOS

GUARULHOS - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS

EM 03/07/2010

As questões relativas ao CADE,certamente a BRF terá grande competência para resolver.

Desejo falar de consolidação de mercado.

Os espaços são muito mais estreitos hoje,do que já foram no passado para quem produz alimentos industrializados e também bovinos (abate e desossa),sobre tudo se a briga é lá em cima.

Não vejo muito mais espaço para a BRF,sem que esta tenha controle da matéria prima bovina.

No atual cenário,também me parece inevitável à entrada da BRF,de forma mais consistente,na área de bovinos.As receitas das exportações são importantes,a presença neste nicho fundamental (interna e externamente).

E esta sem sombra de duvidas poderia ser a grande oportunidade de descommoditização da carne,de forma bem planejada,e claro com tempo de maturação,este trabalho,me parece,seria muito mais fácil de dentro para fora,ou seja do mercado interno para externo.

A BRF e igualmente Marfrig,além de serem empresas que reúnem,sem sombra de duvidas,e de longe,as melhores condições de buscar a descommoditização das carnes bovinas,e no caso da Marfrig,também da carne suína e frango.

Ambas as empresas têm em seu DNA o FOOD SERVICE,também,ambas têm presença marcante nas grandes e médias redes.

A BRF com característica e vivencia,a toda prova,em industrializados e já,absolutamente,consolidados neste seguimento de mercado.

A Marfrig iniciando,mas de forma indelével,no seguimento de industrializados,com grande vivencia na área de bovinos.

O caminho para isto nem é tão difícil,apenas é necessário que haja a decisão,pautada num bom projeto.

A Marfrig na área de alimentos é grande vencedora desta copa.E como disse o presidente desta empresa,os frutos deste investimento já estão aparecendo,e poderão aparecer muito mais,com ações comercias coordenadas com as ações,já tomadas,de marketing.

Saudações,

EVÁNDRO D. SÀMTOS.


EVÁNDRO D. SÀMTOS

GUARULHOS - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS

EM 02/07/2010

As questões relativas ao CADE,certamente a BRF terá grande competência para resolver.

Desejo falar de consolidação de mercado.

Os espaços são muito mais estreitos hoje,do que já foram no passado para quem produz alimentos industrializados e também bovinos (abate e desossa),sobre tudo se a briga é lá em cima.

Não vejo muito mais espaço para a BRF,sem que esta tenha controle da matéria prima bovina.

No atual cenário,também me parece inevitável à entrada da BRF,de forma mais consistente,na área de bovinos.As receitas das exportações são importantes,a presença neste nicho fundamental (interna e externamente).

E esta sem sombra de duvidas poderia ser a grande oportunidade de descommoditização da carne,de forma bem planejada,e claro com tempo de maturação,este trabalho,me parece,seria muito mais fácil de dentro para fora,ou seja do mercado interno para externo.

A BRF e igualmente Marfrig,além de serem empresas que reúnem,sem sombra de duvidas,e de longe,as melhores condições de buscar a descommoditização das carnes bovinas,e no caso da Marfrig,também da carne suína e frango.

Ambas as empresas têm em seu DNA o FOOD SERVICE,também,ambas têm presença marcante nas grandes e médias redes.

A BRF com característica e vivencia,a toda prova,em industrializados e já,absolutamente,consolidados neste seguimento de mercado.

A Marfrig,iniciando,mas de forma marcante,no seguimento de industrializados,com grande vivencia na área de bovinos.

O caminho para isto nem é tão difícil,apenas é necessário que haja a decisão,pautada num bom projeto.

A Marfrig na área de alimentos é grande vencedora desta copa.E como disse o presidente desta empresa,os frutos deste investimento já estão aparecendo,e poderão aparecer muito mais,com ações comercias coordenadas com as ações,já tomadas,de marketing.

Saudações,

EVÁNDRO D. SÀMTOS.


Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures