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Balança comercial de lácteos: déficit de 2015 já é 78% superior ao total de 2014

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/06/2015

2 MIN DE LEITURA

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A balança comercial de produtos lácteos teve um déficit de cerca de 26 milhões de dólares em maio, 36% acima do déficit apresentado em abril, que havia sido de 19 milhões de dólares.

As importações cresceram 5% em valor (US$ 39,5 milhões), enquanto as exportações, por outro lado, caíram 27,2% (US$13,5 milhões, US$5 milhões de dólares a menos que em abril).

Tabela 1: Balança Comercial de Lácteos – Maio de 2015

Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

A queda nas exportações foi puxada pela diminuição do volume exportado de leite em pó integral, que caiu de cerca de 2.000 toneladas em abril (US$11,8 milhões) para pouco mais de 1.100 toneladas em maio (US$6,6 milhões).

Os principais produtos importados foram o leite em pó integral (US$12,5 milhões, -22,3% no valor importado), leite em pó desnatado (US$ 11,5 milhões, +38,1%) e queijos (US$ 9,3 milhões, +24%).

As importações de leite em pó, tanto integral quanto desnatado, tiveram origem majoritariamente do Uruguai (61,6%), seguido por Argentina (37,7%); os outros 0,7% foram importados dos EUA.

Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 97,9 milhões de litros em maio, alta de 4,9% sobre abril. Já as exportações em equivalente-leite tiveram queda de 22,2%, totalizando 23,9 milhões de litros.

De janeiro a maio deste ano, o déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite é de cerca de 283 milhões de litros, esse volume é 78% maior do que o déficit total de 2014. Isso ocorre pois em 2014, o Brasil chegou a ser exportador líquido de lácteos entre fevereiro e março, enquanto em 2015, os volumes importados tem aumentado sucessivamente.

Os gráficos 1 e 2 a seguir apresentam este cenário, mostrando a comparação entre o déficit total de 2014 x o acumulado de janeiro a maio de 2015 (gráfico 1) e o histórico do saldo da balança de lácteos 2014 x 2015.

Gráfico 1: Déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite (milhões litros)*

* 2014: Total; 2015: acumulado até maio
Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência


Gráfico 2: Saldo mensal da balança comercial de lácteos em equivalente leite (milhões de litros/mês)

Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

Apesar do forte crescimento, o déficit acumulado de 283 milhões de 2015 representa apenas 1,1% do total de leite captado pela indústria em 2014.

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CARLOS EDUARDO PULLIS VENTURINI

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/06/2015

Jorge,



Seu raciocínio sobre o dólar faz sentido, mas há outros pontos a se analisar:



- O dólar está em alta perante várias moedas, o que anula esse efeito da alta do dólar aqui. Por exemplo, se o dólar sobe no Brasil, mas também sobe na Argentina e no Uruguai (que são os países de onde a gente importa), isso anula o ganho de competitividade que teríamos.



- Os preços internacionais de leite estão em níveis historicamente baixos, num passado recente estiveram acima de US$5 mil/tonelada, hoje estão pouco acima de US$2 mil/tonelada. Já os preços internos, apesar de também estarem em níveis baixos, não tiveram uma queda tão brusca.





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JORGE LUIS CARDOSO DA SILVA

ERECHIM - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/06/2015

Desculpe a ignorância, mas não deveria ser o contrário? Já que o dólar está alto? O que precisa para o Brasil começar a comandar seus negócios internacionais de leite?
JOSÉ ANTONIO

SALVADOR - BAHIA

EM 09/06/2015

O Brasil nas mãos dos importadores e das "Grandes Industrias", o produtor que pague a conta para eles.



Enquanto quem não produz leite representar o produtor, este sempre será o cenário.



Produtores de leite, vamos criar nossas associações estaduais de produtores de leite, a Bahia já criou a sua sem umbigo Politico e começa a colher resultados.

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