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Números sobre acesso à internet na área rural da América Latina e Caribe são preocupantes

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/10/2020

2 MIN DE LEITURA

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A “Conectividade Rural na América Latina e no Caribe” foi título e tema de um estudo realizado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), pela Microsoft e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e trouxe resultados pouco alentadores. Conforme a pesquisa, metade dos países da região não conta com “agenda digital” e 60% não têm estratégias de segurança cibernética.

No campo da conectividade, a conclusão é que 77 milhões de habitantes das áreas rurais dos 24 países da América Latina e do Caribe não têm acesso à internet com padrões mínimos de qualidade para serviços de educação ou medicina - a “conectividade significativa”, segundo o estudo, que chega a 71% da população urbana da região. Na zona rural, o percentual cai para 36,8%.

Honduras, Peru e Bolívia têm os piores indicadores de conectividade na zona rural (de 19,6% a 21,1%), ao passo que Equador e Paraguai apresentaram pontuações médias (de 29,5% a 30,5%) e Brasil e Costa Rica alcançaram os mais elevados percentuais (de 43,2% a 46,9%).

O acesso à banda larga fixa no campo também difere de forma considerável entre os países, e vai de 3% de penetração na Bolívia a 50% no Brasil. O mesmo vale para a tecnologia móvel 4G, presente em 10,8% da zona rural equatoriana, em 18,5% no caso do Brasil e 26,6% no da Costa Rica, a “campeã” nesse quesito.

Na lista de desafios para mudar essa realidade estão, sobretudo, questões de infraestrutura. Entre elas obstáculos ao uso de fundos de acesso universal para instalar redes de telecomunicações; elevados custos de investimento e menor custo benefício para as companhias operadoras chegarem ao campo; escassez de estímulos a investimentos no âmbito rural; inacessibilidade aos territórios mais afastados; maiores custos do serviço de telefonia móvel e internet para quem está longe dos grandes centros. Estruturas reguladoras obsoletas são outro gargalo.

Na ponta de quem quer ajudar a resolver o problema, o estudo revela que há três linhas principais: parcerias público-privadas; iniciativas fomentadas por comunidades junto a provedores locais de internet; e esquemas de colaboração envolvendo, inclusive, atores internacionais.

A preocupação com o tema é grande porque guarda relações não só com o avanço tecnológico, mas com a manutenção da desigualdade social nos países e seu quadro de geração de riquezas. Em países desenvolvidos, mostra o estudo, cada dez novas linhas de banda larga instaladas para cada 100 habitantes aumentam o PIB em 1,38 pontos percentuais, e em países em desenvolvimento o aumento é de 1,21 ponto.

As informações são do Valor Econômico.

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