Aurora: 10 mil propriedades mapeadas até o final do ano

A rastreabilidade de suínos, bovinos e frangos, tecnologia que permite identificar de qual propriedade saiu cada animal abatido, ganha força, agora, no setor leiteiro. A Coopercentral Aurora destinou 30 smartphones com GPS para que os seus técnicos mapeiem as propriedades. O trabalho, que já terminou ou está em fase de conclusão nos setores de aves e suínos, deve ser finalizado até o final do ano no setor leiteiro. Cerca de 10 mil propriedades serão mapeadas pela Aurora, em parceria com 10 cooperativas afiliadas.

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A rastreabilidade de suínos, bovinos e frangos, tecnologia que permite identificar de qual propriedade saiu cada animal abatido, ganha força, agora, no setor leiteiro. A Coopercentral Aurora destinou 30 smartphones com GPS (celulares que incorporam funções de computadores de mão) para que os seus técnicos mapeiem as propriedades. Segundo o coordenador de qualidade do leite da Coopercentral Aurora, Alexandre Henrique Strassburger, o trabalho, que já terminou ou está em fase de conclusão nos setores de aves e suínos, deve ser finalizado até o final do ano no setor leiteiro. Cerca de 10 mil propriedades serão mapeadas pela Aurora, em parceria com 10 cooperativas afiliadas.

Nas propriedades leiteiras, os técnicos pegam as coordenadas de satélite da localização da sede, da sala de ordenha, de fontes de água, da casa e dos limites da propriedade. Os dados são depois inseridos no Google Earth, programa que mostra mapas e imagens via satélite de todo o planeta. Os técnicos da Aurora também recolherão dados como número de vacas leiteiras, produção, e consumo de ração, que serão analisados por um programa de gerenciamento desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Para o coordenador da área de leite da Aurora, Antonio Zanini, o georeferenciamento e a rastreabilidade da produção de leite são exigências para que o Brasil se torne um grande exportador de leite, a exemplo dos setores de frango e suínos. Zanini disse ainda que o georeferenciamento vai permitir selecionar produtores que fornecerão matéria-prima diferenciada, como "leite verde", produzido totalmente a pasto. E ressaltou que a melhora na qualidade do produto vai beneficiar tanto o produtor, quanto o consumidor.

A partir de outubro, a Coopercentral Aurora deve começar a fabricar leite em pó na unidade industrial em Pinhalzinho-SC. Ali, a cooperativa industrializa atualmente 600 mil litros por dia, metade para leite longa vida e metade para queijo. A meta é elevar a produção para 1,5 milhão de litros a partir de 2010. Com o leite em pó, a Aurora quer iniciar a exportação do produto. O investimento é de R$ 80 milhões e deve gerar 370 empregos diretos.

As informações são do Diário Catarinense, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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