Os produtores rurais argentinos, em conflito com o governo desde o ano passado devido à política de elevar imposto sobre as exportações, poderão realizar neste mês um novo protesto para pedir apoio frente a uma forte estiagem que está destruindo as lavouras e matando os animais.
Mas os danos provocados pela seca preocupam muitos produtores, que consideram a ajuda anunciada pelo governo - principalmente através de benefícios fiscais - insuficiente e pedem a suspensão dos impostos sobre a exportação. "O mal-estar é crescente e as soluções demoram demais para aparecer. Isso desencadeia um iminente protesto agrário", garantiu ontem Ulises Forte, vice-presidente da Federação Agrária Argentina, uma das quatro associações rurais em confronto com o governo.
As entidades agropecuárias ainda devem decidir em assembléias a forma e a data dos protestos, e não descartam voltar a realizar paralisações comerciais. "Não seria de se surpreender se na segunda quinzena de fevereiro começarmos com alguma medida de força", disse Forte à Reuters.
No ano passado, a disputa entre produtores rurais e o governo paralisou as exportações de grãos e afetou a atividade econômica local. O conflito se iniciou por uma iniciativa da presidente Cristina Kirchner de elevar o imposto sobre as exportações de soja.
As informações são do jornal Gazeta Mercantil, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
Argentina: novos protestos do setor rural
Os produtores rurais argentinos, em conflito com o governo desde o ano passado devido à política de elevar imposto sobre as exportações, poderão realizar neste mês um novo protesto para pedir apoio frente a uma forte estiagem que está destruindo as lavouras e matando os animais.
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