Um relatório do analista Marcos Snyder ressalta a evolução dos preços relativos dos principais insumos ligados à produção de leite na Argentina. Isso confirma que, durante janeiro de 2018, a equação produtiva voltou a se desconfigurar seguindo a evolução dos preços relativos de alguns insumos importantes que afetam a atividade de produção de produtos lácteos, como:
- alimento balanceado (os alimentos representam cerca de 60% dos custos diretos);
- a gasolina (impactos em 15% dos custos de produção);
- o dólar (60% dos insumos leiteiros são cotados em dólares);
- a soja (cujo valor afeta o pagamento de aluguéis que representam uma média de 35 a 40% da terra em produção) e;
- o preço do leite.
Observamos neste gráfico - que começa em 2014, ano antes da crise - um resumo das tendências, onde após 2 anos de defasagem, o produtor trabalhou com perdas e o preço do leite se recuperou em relação a quase todos indicadores. Em janeiro de 2018, a equação de produção é novamente desconfigurada com um preço que não cresce, enquanto os principais insumos do negócio de produção de leite aumentam.
Neste contexto, em seu portal DairyLando, Snyder enfatiza que, para recuperar a competitividade do leite frente ao avanço de preços relativos, a matéria-prima entregue em janeiro de 2018 deve valer 6,50 pesos (US$ 0,33) por litro. O produtor está em plena campanha de silagem e planos de plantio de pastagens, o que afetará a produção.
Em 05/02/18 – 1 Peso Argentino = US$ 0,05135
19,4742 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
As informações são do www.todoagro.com.ar, traduzidas pela Equipe MilkPoint.