ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Apoiado pelo Brasil, vice-ministro da Agricultura chinês é eleito novo diretor-geral da FAO

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/06/2019

3 MIN DE LEITURA

0
1

O vice-ministro da Agricultura e dos Assuntos Agrários da China, Qu Dongyu, foi eleito neste último domingo (23), com 108 votos,  como novo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).  Ele ocupará o cargo nos próximos quatro anos, de 1º de agosto de 2019 a 31 de julho de 2023. O governo brasileiro apoiou oficialmente a eleição de Dongyu para a FAO e a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou da votação, em Roma.

Após a eleição, Dongyu se comprometeu com a justiça e transparência no cargo e disse que será imparcial e neutro na diretoria da FAO. “Trabalharei pelo povo e por todos os agricultores. Por uma FAO dinâmica, por um mundo melhor”, disse.

A delegação chinesa destacou que o novo diretor-geral vai reformar a FAO em pouco tempo e garantiu que a China vai manter seus compromissos de cooperação mundial em favor do desenvolvimento da agricultura. Outros países também cumprimentaram o vencedor, como França Itália, Kuwait, Tailândia, Guiné Equatorial, Bangladesh, Canadá, Cabo Verde, Alemanha, Austrália, Irã, Indonésia, Nigéria, Africa do Sul e Uganda. A delegação do Uruguai falou em nome da América Latina e Caribe, ressaltando que a região terá portas abertas para o novo diretor da FAO.

O brasileiro José Graziano da Silva, que ocupa o cargo de diretor-geral da FAO desde 2012, cumprimentou o vencedor e entregou a ele o novo crachá da FAO. A ministra Tereza Cristina parabenizou Graziano pelo período na diretoria-geral da FAO. 

Dongyu venceu os candidatos da França, Catherine Geslain-Lanéelle, que teve 71 votos, e da Geórgia, Davit Kirvalidze, com 12 votos. Ele é vice-ministro da Agricultura da China desde 2015, PhD em Ciências Agrícolas e do Meio Ambiente. Sua pauta é voltada para a facilitação da agenda internacional de países em desenvolvimento e inclusão digital no campo. Em seu discurso de apresentação, Dongyu defendeu a inovação e o uso da tecnologia na agricultura.

Dongyu visitou o Brasil, em março passado, quando manteve reuniões no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Argentina e Uruguai também apoiaram a eleição de Dongyu. Para o vice-ministro chinês, a FAO deveria denunciar os abusos que colocam em risco a segurança alimentar. Ele prometeu reformas profundas na estrutura e no funcionamento das equipes da FAO para apoiar os estados membros, o aumento em 10% nos recursos a cada ano e o desenvolvimento de programas para jovens agricultores e para as mulheres.

Qu Dongyu defende que as políticas da FAO estejam alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, em particular com a erradicação da fome e da pobreza, com o aumento sustentável da produção agrícola e alimentar e com a promoção de um sistema de comércio internacional agrícola livre de distorções e restrições indevidas sem uma base científica adequada.

Desafios do novo diretor-geral

Apesar dos avanços alcançados nas últimas duas décadas, 821 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. A meta das Nações Unidas é erradicar a fome global até 2030. No entanto, a fome não é o único problema nutricional que o novo diretor-geral da FAO deverá enfrentar.

Atualmente, mais de 2 bilhões de adultos – com mais de 18 anos – estão acima do peso, sendo 670 milhões considerados obesos. De acordo com a FAO, estima-se que o número de pessoas obesas no planeta irá superar o de famintos em poucos anos. Ao mesmo tempo, 2 bilhões de pessoas sofrem de deficiências nutricionais.

Alguns dos motivos para explicar o crescimento da obesidade mundial são o consumo de alimentos ultra processados, que têm altos níveis de sódio, açúcar refinado, gorduras saturadas e aditivos químicos. A FAO aponta como desafio a implantação de sistemas de produção que forneçam alimentos saudáveis e de qualidade.

Brasil na segurança alimentar

As projeções apontam que a população global deve ultrapassar 9 bilhões de pessoas em 2050. Para suprir a demanda global por alimentos, o Brasil é um dos países em condições de fornecer cada vez mais alimentos de qualidade para o mundo, como vem sendo destacado pela ministra Tereza Cristina.  

Até 2026 e 2027, a previsão é da produção agropecuária brasileira crescer 41% - a maior do mundo, aliada ao uso de apenas 30,2% do território nacional, tecnologia e técnicas sustentáveis.

As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures