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O 'flexitarianismo' e seus impactos no consumo de proteínas de origem animal

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/08/2018

2 MIN DE LEITURA

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Sites de mídia social - como o Instagram - alimentaram o interesse pelo vegetarianismo e o veganismo, de acordo com um novo relatório. Segundo a pesquisa, a alimentação baseada em vegetais não é apenas uma tendência passageira. Em seu relatório de insights do consumidor de julho de 2018, o Conselho de Desenvolvimento Agrícola e Hortícola do Reino Unido (AHDB) destacou que apenas uma “pequena minoria” (2%) da população é vegana e que 91% das famílias britânicas compram carne vermelha.

No entanto, o veganismo está atraindo uma “quantidade desproporcional de atenção da mídia”, escreveu Susie Stannard, analista sênior de insights do consumidor do AHDB. "Correlação não implica causalidade, mas é inegável que a plataforma [Instagram] tem sido usada de forma muito eficaz como uma ferramenta para compartilhar receitas e ideologias".

Isso é particularmente verdadeiro entre os consumidores mais jovens, onde o veganismo “se tornou um distintivo de identidade ou um marcador tribal, muito semelhante à identificação de outras tribos jovens, como 'academia de ginástica' ou o 'nerd de cerveja artesanal'”, sugeriu.

No entanto, a preocupação para os setores de carnes e laticínios é que é improvável que seja um modismo, com vários “pontos de ancoragem” sugerindo que o veganismo e o flexitarianismo (este que envolve um consumo reduzido de carne), muitas vezes por 'motivos de saúde' - chegaram para ficar.

Saúde, inovação e meio ambiente impulsionam a adesão

O desejo de buscar uma boa saúde (mesmo que, nas palavras do AHDB, isso seja “equivocado”) incentivou mais e mais pessoas a procurarem opções para substituir a carne e os lácteos. Uma pesquisa do Kerry Group mostrou que 71% dos consumidores consideram as proteínas vegetais mais saudáveis. Médicos estão cada vez mais apoiando a alimentação baseada em vegetais também. O investimento em alternativas também está aumentando rapidamente, o que melhorou a capacidade tecnológica de produzir produtos sem carne e produtos lácteos. A preocupação com o meio ambiente é outro ponto de ancoragem - e o que o AHDB sugeriu que foi “explorado” por aqueles que promoviam dietas veganas.

Carne e lácteos precisam responder

Então, como podem as indústrias de carne e lácteos responder a tudo isso? Melhorarando a comunicação, por exemplo, incluindo mais marketing voltado para a marca e para a solução. “A indústria precisa olhar para novas formas de comercializar carne e produtos lácteos, mantendo esses produtos relevantes, buscando inovações reais e contando histórias atraentes aos consumidores”, escreveu Stannard.

Um debate mais “equilibrado” sobre os impactos ambientais também ajudaria: um que fuja da "ideologia" e abranja o impacto das alternativas baseadas em plantas. Isso pode ser difícil, dada a pegada ecológica da pecuária.

As opiniões dos consumidores sobre a saúde talvez sejam menos intratáveis. Stannard destacou como a hostilidade à gordura diminuiu com o tempo, enquanto o desejo de comer dietas ricas em proteínas poderiam servir de contraponto a alguns dos argumentos apresentados pela comunidade vegana, disse ela.

Tudo isso não será barato, mas as opções vegetarianas estão melhorando rapidamente (em alguns casos apoiadas por acordos milionários com companhias de carne e lácteos) e os flexitarianos estão crescendo em número. "O investimento na redução de impactos ambientais, métodos mais éticos de produção e prestar muita atenção à qualidade do produto custará mais a curto prazo", disse Stannard.

As informações são do Dairy Reporter, resumidas e traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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