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Oferta da Lala pela Vigor é de aproximadamente R$ 6 bi

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/07/2017

3 MIN DE LEITURA

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Depois de várias tentativas frustradas de entrar no Brasil, a mexicana Lala apresentou proposta para comprar a Vigor Alimentos, controlada pela J&F Investimentos, por aproximadamente R$ 6 bilhões, segundo afirmou ao jornal Valor Econômico uma pessoa que acompanha o negócio. A expectativa é que a transação - que inclui a Itambé, na qual a Vigor tem 50% do capital - seja concluída até o início da próxima semana.

O valor da proposta, segundo essa fonte, ainda pode sofrer ajustes porque alguns aspectos contratuais estão sendo negociados neste momento, o que pode reduzir o preço final. A Lala acabou ganhando a exclusividade de negociação depois que entregou à J&F uma proposta com valor e condições mais atrativas que as ofertadas pela francesa Lactalis. Também pesou a opção da companhia mexicana de fazer uma diligência mais curta, em troca de algumas garantias oferecidas pelos vendedores, disse a fonte. 

Procurada, a J&F disse que "não comenta sobre venda de ativos e esclarece que seus processos seguem os trâmites usuais para operações dessa natureza". A área de relações com investidores da Lala não respondeu ao questionamento do Valor sobre o tema.



A empresa mexicana de lácteos, que faturou cerca de US$ 2,9 bilhões em 2016, tenta há anos entrar no Brasil, mas não vinha tendo sucesso até agora por isso optou por uma proposta mais agressiva para largar à frente dos concorrentes.

Fontes do setor observam que a assinatura do contrato de exclusividade de negociação com a Lala não é garantia de que a operação será concluída, pois isso está atrelado ao resultado da due diligence na companhia de lácteos.

Além do preço, a due diligence mais curta foi fundamental para decisão da J&F de dar a exclusividade à Lala, pois isso significa a possibilidade de fechar a negócio mais rapidamente e receber o pagamento também antes. Afora isso, a operação pode ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) num prazo mais curto, uma vez que a Lala não tem operações no Brasil. Essas duas condições são importantes num momento em que a J&F busca recursos para pagar dívidas, já que o crédito secou após a delação de seus controladores.

A proposta da Lactalis, conforme apurou o Valor, previa uma due diligence mais demorada, o que significaria um tempo maior para fechar a transação. E como a Lactalis já está no Brasil - em 2014, adquiriu unidades da LBR e os ativos de lácteos da BRF -, uma aprovação do negócio pelo Cade também seria mais demorada.

Embora as negociações entre J&F e Lala estejam avançadas, entre fontes do setor de lácteos ainda há certo ceticismo em relação aos próximos passos da mexicana. Isso porque a Lala já tentou comprar a Itambé (hoje controlada pela Vigor e pela Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais- CCPR) e a Tirol, mas não conseguiu efetivar as aquisições após meses de negociação.

Se a venda da Vigor para a Lala for concretizada, o mercado de lácteos deve ficar relativamente parecido com o que é hoje, já que a empresa apenas mudaria de controlador. Para a Lala, a operação é uma oportunidade de entrar no mercado brasileiro e cumprir seu objetivo de avançar na América Latina. Além disso, a Vigor tem marcas e produtos relevantes no mercado, e é líder em algumas categorias de lácteos.

Afora a fatia de mercado dos produtos e as unidades fabris, outro ativo importante é a bacia leiteira onde Vigor e Itambé atuam

Um eventual fracasso da negociação com a Lala poderia colocar a Lactalis novamente no páreo. De acordo com fontes do setor, mais do que avançar no segmento de lácteos, a Lactalis tem interesse na Vigor pois a aquisição seria uma estratégia para "fechar o mercado" e impedir a entrada de um novo concorrente. A francesa, de fato, já tem uma boa fatia do mercado brasileiro de lácteos, onde atua com marcas como Batavo, Elegê, Balkis, Président e Poços de Caldas.

Independentemente do comprador, a venda do controle da Vigor também pode afetar a CCPR, sua sócia na Itambé. Conforme o acordo de acionistas, a CCPR teria a opção de recomprar suas ações, de vender sua participação ou fatia dela ou de permanecer como sócia.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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