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Laticínios gaúchos reagem à lei que muda embalagens de produtos lácteos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/01/2016

2 MIN DE LEITURA

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Lideranças de laticínios gaúchos associados ao Sindilat debateram, em reunião na tarde desta segunda-feira (25/01), o impacto do decreto 8.552, que regulamenta a lei 11.265 e impõe novas regras para as embalagens de produtos lácteos. Pelo texto, que já está em vigor desde 4 de novembro de 2015, fica proibido o uso de figuras humanizadas nos rótulos, a exemplos de vacas com rostos sorridentes e personagens. O entendimento da Anvisa é que tais figuras estimulariam o consumo de leite por crianças em detrimento da amamentação. Segundo o Sindilat, as restrições, que também incluem limites à publicidade, não se aplicam a outros setores.

Pela regulamentação, as indústrias que têm produtos com inconformidades nas embalagens terão 12 meses para adaptação. Se as regras forem seguidas à risca, as embalagens de leite e iogurte ficarão parecidas com as de medicamentos, o que, aos olhos do Sindilat, é um exagero. "São medidas restritivas de uma lei antiquada, o que impõe ao leite normas muito mais rigorosas do que para outros setores", pontuou o presidente em exercício do Sindilat, Guilherme Portella.

As indústrias gaúchas reagiram com vigor à medida. Uma das alternativas em análise é ingressar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) em uma mobilização nacional. "Essa legislação coloca o leite em uma posição de desvantagem. Faz pensar que é mais saudável ingerir um copo de refrigerante do que um copo de leite", frisou Portella. Entre as empresas, a dúvida é sobre como essas restrições serão enfrentadas. Há indústrias querendo registrar novos rótulos e que já estão enfrentando problemas com a nova formatação.



Lei do Leite

Durante a reunião, o Sindilat ainda informou que abriu consulta junto aos associados sobre a Lei do Leite, aprovada em dezembro pela Assembleia Legislativa. O objetivo é coletar informações a fim de contribuir com a regulamentação da legislação. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a meta é reunir sugestões até o dia 10 de fevereiro e, então, agendar uma reunião com os associados para tratar do tema. "A Secretaria da Agricultura está aberta a debater o assunto e aparar as arestas que, por ventura, existam na Lei do Leite", frisou Portella.

Na ocasião, os associados ainda aprovaram a previsão orçamentária do Sindilat para 2016. Palharini destacou ações realizadas pelo Sindicato ao longo de 2015 que trouxeram ganhos substanciais aos associados, tal como o projeto de PIS/Cofins. Portella pontuou a importância das multinacionais que atuam no RS passarem a contribuir com o Sindicato das Indústrias local. Segundo ele, essa é uma ferramenta importante para o desenvolvimento do setor.

As indústrias ainda avaliaram a proposta da Fetag de tornar o valor de referência divulgado mensalmente pelo Conseleite como preço mínimo a ser pago aos produtores. Segundo lideranças presentes, é impossível balizar preços por cima uma vez que há grande diferença entre perfis produtivos, alguns com captação de 50 litros dia e outros com 10 mil e em situações logísticas totalmente distintas. O risco, alertou-se, é que essa medida resulte na exclusão dos pequenos produtores do sistema produtivo. O assunto seguirá em debate entre as empresas.

As informações são da Assessoria de Imprensa Sindilat.

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CLAUDINEI LUIS WERNER

SÃO MARTINHO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/02/2016

vergonhaaaaa
CAROLINA SCHMIDT

CURITIBA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 29/01/2016

Gente, em que pé anda isso? Alguém sabe?
IVES FIGUEIREDO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 28/01/2016

Brasil, País das brincadeirinhas do Mapa. Haja saco!!!!
PAULO MAURICIO B BASTO DA SILVA

CASTRO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/01/2016

Mais uma idiotice criada por pessoas que nada entendem de leite e derivados.
PAULO LUIS HEINZMANN

SALVADOR DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/01/2016

Prezados,



A Anvisa, no meu entender, deveria estimular o consumo de lácteos, em vez de inventar tamanha baboseira, pois a grande maioria do povo brasileiro sofre de graves deficiências de cálcio, por pouca ingestão de lácteos, ou por deficiência de vitamina D, principalmente nos urbanos, por apanharem pouco sol!!



Sobre as novas exigências da Anvisa, pergunto: quem está por trás destes interesses?? Que embasamento possui?? Há algum suborno entre os que querem fazer valer esta lei?? Que criança em fase de amamentação escolhe o leite que passará a tomar quando desmamada??? Que outro setor de alimentação passa por tamanha pressão??



Estranho e ridículo, muito ridículo!!
CAROLINA SCHMIDT

CURITIBA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/01/2016

Conselho de quem já trabalhou tendo registro na ANVISA como responsável técnica e a empresa também, quem tem que fiscalizar laticínios é Ministério da Agricultura, não cabe à ANVISA isso. Se deixarmos a ANVISA vir com essa, depois vem outra e outra e aí vai ficar impossível de trabalhar. Como está na área da saúde, aquele caos. E tendo que ter papel assinado para tudo, procedimento operacional padrão e tabelinha com data e horário e assinada até para os horários que lava as mãos.
FREDERICO SCHMIDT

CURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/01/2016

Desde quando uma criança em fase de amamentação escolhe um produto lácteo, abre a geladeira e se vira, ou melhor, vai ao supermercado comprar leite e recusa leite materno... só se for o filho do presidente da Anvisa... eita menino evoluído!
CAROLINA SCHMIDT

CURITIBA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/01/2016

A ANVISA é ridícula. Sou Farmacêutica Oncologista e já vi cada coisa... Hospitais filantrópicos caindo aos pedaços, literalmente. E não fazem nada a respeito, já os particulares, inventam burocracia inútil, interpretam as leis como querem e cobram até a alma das pessoas. Que coisa ridícula! Criança não escolhe o leite que vai tomar. O Ministério da Agricultura ainda tenta fomentar, mas a ANVISA só quer ferrar, cobrar e cobrar coisas. Nos Estados Unidos, as fazendas tem bandeiras do país na frente, eles têm orgulho norte-americano. O país deles fomenta a produção, valoriza de onde vem os alimentos. Aqui está cada vez mais difícil trabalhar, hoje dá para fazer pouca coisa, amanhã menos ainda. Leis ridículas, que não fomentam e não incentivam. Como profissional da área da saúde também, posso dizer que isso é um abuso. Que vão proibir estes comerciais de televisão induzindo a auto-medicação, essas farmácias sem farmacêutico, que mais parecem super mercados, ao invés de proibir uma vaca sorridente em um rótulo! Como se o nenê de 1 ano fosse falar: Mãe, não vou tomar teu leite, quero o da vaca sorridente. aaahhh faça-me o favor. E a porcaria da dipirona, que quase nenhum país usa mais, segue como primeira opção. Mas o que importa é o rótulo! E a burocracia! Que dó de quem consolidou a marca, gastou horrores e agora vai ter que mudar! Não se calem, isso só vai piorar se continuar assim!
ROBERTO ALMEIDA TABOAS

DUQUE DE CAXIAS - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/01/2016

Lei inútil, uma aberração, é coisa de quem não tem o que fazer.
MAYCON JOSE BARANOSKI

DOIS VIZINHOS - PARANÁ

EM 27/01/2016

no meu ponto de vista, teria muitos outros problemas maiores para se preocupar antes de embalagens,
JORGE ANTONIO LOEBENS

VERA CRUZ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/01/2016

Nesse momento que tanto se discute o tamanho do da figura do estado é inacreditável que uma agência como a Anvisa consiga parir tamanha idiotice. A partir de agora os bebês em amamentação estão autorizados a irem ao supermercado e escolherem o leite que querem tomar sem serem influenciados pelas tais figura humanizadas.
CRISTIANO KRAEMER DIDONE

IJUÍ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/01/2016

Produtor de leite marginalizado só no Brasil mesmo para essas barbáries acontecerem.
WEDER DE LIMA VIEIRA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/01/2016

Lei autoritária e que não ajuda em nada um produto excepcional pra a Alimentação humana

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