Utilização de cruzamentos em bovinos leiteiros |
POR NATHÃ CARVALHO
E EMMANUEL VEIGA DE CAMARGO
NATHÃ CARVALHO E EMMANUEL VEIGA DE CAMARGO
EM 06/01/2017
8 MIN DE LEITURA
NATHÃ CARVALHO
Zootecnista formado pelo Instituto Federal Farroupilha (campus Alegrete/RS) e discente do Programa de Pós Graduação em Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (área de Melhoramento Genético Animal).
EMMANUEL VEIGA DE CAMARGO
Médico Veterinário e Doutor em Zootecnia pela UFSM. Docente do Instituto Federal Farroupilha (Alegrete/RS), onde é professor do curso de Zootecnia.Coordenador de produção e orientador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Ruminantes na mesma instituição
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LUCAS BRANDÃO-GONÇALVESOURO VERDE DO OESTE - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 17/01/2017
Nathã Carvalho e Emmanuel Veiga de Camargo, obrigado pelo artigo. Eu particularmente moro em uma região um pouco complicada. Ivinhema, região sul do MS. As terras são bem pobres, os custos de reforma de pastagem são bem altos, há muitos carrapatos, faz calor e a seca é braba. A tecnologia e os serviços oferecidos para atividade leiteira são praticamente inexistentes. Eu crio Jersey. São ótimos animais, relativamente rústicos. Mas ainda assim sofrem um pouco com o calor e parasitas. Há muito tempo venho pensando em fazer uns cruzamentos com Sindi. Penso em selecionar uma linhagem mais leiteira que conseguir. Acredito que um dia vou conseguir animais com melhor taxa de conversão, resistência ao calor e ectoparasitas. Vou testar alguns graus de sangue, mas pretendo puxar mais para o Jersey.
Muitas pessoas, principalmente grandes produtores e funcionários de fazendas, que possuem muito mais recursos, acabam criticando e vendo de forma negativa essas possibilidades. É preciso levar em conta a realidade de cada produtor. No meu caso prefiro animais mais equilibrados e com tendência a maior rusticidade. Entendo que a produtividade média cai, mas os custos e os problemas com os animais caem tbm. Cada um tem que ajustar seu rebanho ao que melhor satisfaça seus objetivos pessoais. A vida é feita de experiências, o progresso vêm da curiosidade, tentativas e erro. Não precisamos nos fechar em exemplos dos EUA. Temos aí citados outros países importantes na área, onde os produtores fazem cruzamentos. Vou arriscar alguns testes, se der certo ok. Se não bola pra frente, farei outros. |
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 13/01/2017
Prezados Natã Carvalho e Emmanuel Veiga de carvalho: Enquanto estivermos discutindo cruzamentos entre bovinos de raças leiteiras, os Estados Unidos da América, que, via de regra, não trabalham com animais cruzados, estarão, sempre, no topo da produção leiteira mundial, com média individual de mais de quarenta litros/animal/dia, e, o Brasil, com sua pífia média de produção individual de menos de sete litros/animal/dia.
Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO ALFA MILK - FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG SELEÇÃO DE GADO HOLANDÊS =HÁ DOZE ANOS PRODUZINDO QUALIDADE= http://www.fazendasesmaria.com |
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JOSEPH H. KRAMERANGATUBA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 10/01/2017
O discursão sobre raças e cruzamento no gado de leite já e muito antigo desde 1970 quando vem de primeira vez para Brasil e depois de 1983, quando comecei trabalhar na produção de leite já existe. A pergunta se deve fazer que você quisesse produzir, qual são suas condições técnica física, qual clima você tem. Vacas com alta produções têm maior exigências. Produção depende de genética e basicamente de consumem de alimentos. Este significa a quantidade de quilos de matéria seca consumido e a qualidade destes. O limite de produção de leite depende de capacidade de ingerir as nutrientes. Este limite de ingerir depende de tipos de volumosas que tens disponível, suplementos de grão e subprodutos normalmente não são limites. Fatores climáticos são outros limites na produção. O desenvolvimento da tecnologia e melhoramento genética vez a produção de leite subir por vaca. Vinte anos atrás começamos falar de stress calórico, trabalhava nas cooperativas de região de Campos gerais de Paraná, falava de stress calórico lá, duvidaram que lá tivesse e hoje que fazem! Assim sempre se falavam que um Gir-Holanda seria mais resistente. Mas com quanto leite por dia, com que porcentagem de sangue Holandês. No meu ver este discursão vai longe o resposte deve ser para produtor qual e a resultada econômica que do meu gado de leite. Este depende por mais ou menos 70% de manejo, alimentação e ambiente.
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RAFAEL TOBIASPALOTINA - PARANÁ - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 06/01/2017
Nathã / Emmanuel
Parabéns! ótima revisão teórica do assunto. Temos visto na prática, bons resultados em relação a reprodução e relação custo de produção usando o cruzamento Holandês e Jersey. É um animal que se adapta muito bem a um regime de produção onde se tenha maior exploração de áreas de pastagens. Pensando em reposição interna de plantel, qual seria a recomendação de vocês quanto a acasalamento desta vaca 1/2 sangue sem prejuízos as gerações futuras? Obrigado |
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