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Fazenda leiteira alemã é projeto piloto da Nestlé em zero emissões de gases

LEITE NO MUNDO

EM 11/02/2022

3 MIN DE LEITURA

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Pode-se dizer que todo mundo está falando sobre mudanças climáticas – desde produtores de leite até os consumidores. Portanto, não é de surpreender que haja muitas pessoas envolvidas no combate a elas.

Uma fazenda localizada no norte de Hesse, na Alemanha, está focada exatamente nisso, em uma tentativa de dar o exemplo a outros produtores de leite. Da agricultura regenerativa ao uso de energia – o trabalho nesta fazenda examinará todos os aspectos que podem tornar uma fazenda leiteira o mais eficiente possível no âmbito do combate às emissões.

A Nestlé Alemanha apoiará a fazenda leiteira da família Frese, que pertence à cooperativa Hochwald Foods GmbH. A fazenda pretende ser um modelo para as outras 2.800 fazendas leiteiras da cooperativa. Neste projeto piloto, a Nestlé trabalhará com o fornecedor de derivados Hochwald Foods, a Universidade de Nürtingen-Geislingen e outros parceiros do projeto.

O projeto começou em outubro de 2021 e vai até dezembro de 2024, com o objetivo de levar a fazenda a zero emissões líquidas. O objetivo, diz a Nestlé, é identificar meios para atingir o zero líquido por meio da redução e remoção de gases de efeito estufa (GEE), mas também incluir o custo para o produtor, por exemplo, quanto custa cada meio? Quais são os benefícios da redução de GEE?

Em outras palavras, “estamos apostando na combinação de emitir o mínimo possível de gases e, ao mesmo tempo, remover o maior número possível de emissões”, diz Corinna Weinmiller, gerente de sustentabilidade da Nestlé Alemanha.

 

  • Nome: Fazenda da família Frese
  • Localização: Northern Hesse, Alemanha
  • Vacas leiteiras: 130 vacas, principalmente Holandesas
  • Produção de leite: > 10.200 kg/dia em 2021. O sistema de ordenha utilizado é uma sala de ordenha (2×10) lado a lado.

 

 

Por que a Alemanha?

Este é o primeiro projeto agrícola de emissões líquidas zero na Alemanha para a Nestlé, uma vez que o leite é uma importante matéria-prima para a empresa e mais de um terço de sua pegada global de emissões vêm de ingredientes lácteos/carne.

A empresa diz que obtém quantidades significativas de leite de grandes fazendas leiteiras alemãs e quer assumir uma liderança positiva no país. Por esse motivo, optou por colaborar estreitamente com seus maiores fornecedores, como a Hochwald Foods, para obter conhecimento conjunto e descobrir maneiras de reduzir massivamente os GEE e, portanto, a pegada de matérias-primas lácteas.

 

O que será analisado na fazenda para reduzir as emissões?

  • Manejo do rebanho (para aumentar a produtividade animal);
  • Produção de ração;
  • Uso de energia;
  • Nutrição e aditivos alimentares (modificação e nutrição do rúmen);
  • Gestão dos dejetos.

 

Como as emissões serão removidas?

  • Métodos de agricultura regenerativa: manter os solos cobertos, raízes vivas no solo, diversificar a rotação de culturas, lavoura mínima, uso reduzido de pesticidas sintéticos, manejo integrado de pragas e controle biológico, aumentar o uso de fertilizantes orgânicos versus fertilizantes sintéticos.
  • Plantar árvores, sebes, aumentar a área de habitats naturais.

 

Na fazenda

Weinmiller diz que, trabalhando com Hochwald e com a Universidade de Nürtingen-Geislingen, a colaboração é com parceiros muito experientes com os quais “podemos levar o projeto conjunto ao sucesso”.

Além disso, a empresa consultará especialistas e outros parceiros do projeto sobre questões particularmente desafiadoras. Weinmiller acrescenta que “o desafio é grande, mas todos nós temos o objetivo de apoiar nossos produtores da melhor maneira possível e fornecer a eles uma boa base para a redução de gases de efeito estufa em nível de fazenda”.

Os principais aprendizados deste projeto devem, consequentemente, ser adaptados a todos os produtores de Hochwald e mostrar uma redução significativa das emissões. O objetivo é, em última análise, transmitir aos produtores mais conhecimento sobre como reduzir os GEE em suas fazendas, quanto isso lhes custará e quanto tempo levará.

Além disso, eles querem mostrar as possibilidades de armazenamento de CO2 através de práticas agrícolas regenerativas e soluções climáticas naturais (como sebes, arbustos, árvores). Ambos os meios (redução e remoção) se tornarão mais importantes para os produtores de leite em todo o mundo. “É claro que isso também nos ajudará a atingir nossa meta global na Nestlé de zero líquido até 2050”, diz Weinmiller.

 

As informações são do Dairy Global, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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