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Alteração do ambiente uterino no desenvolvimento inicial de embriões em carneiros

POR JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 11/04/2002

2 MIN DE LEITURA

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A importância do ambiente uterino pós IA no desenvolvimento, crescimento e sobrevivência embrionária em ruminantes tem tornado-se cada vez mais evidente. Este estudo utilizou ovinos como modelo, porém os resultados podem ser provavelmente extrapolados para bovinos.

Este estudo foi conduzido para determinar se o tratamento no período imediato pós IA, com hormônio do crescimento, influenciaria o peso ao nascimento dos cordeiros, e se o tratamento com estradiol influencia o conteúdo de IGF1 no útero.

No experimento 1, o estro foi sincronizado com implante de CIDR por 14 dias e as ovelhas foram sorteadas para não receber (controle, n=20) ou receber 154 mg de hormônio do crescimento (Posilac, n=20) no momento da retirada do implante.

As ovelhas foram mantidas com carneiros na proporção de 12:1 e os acasalamentos foram anotados.

Amostras de sangue foram colhidas no 6o dia após a cobrição para dosagem de progesterona e IGF1 livre e total.

Cada ovelha foi examinada por ultra-sonografia para diagnóstico de gestação, aos 40 dias, e para avaliação do número de fetos.

Ao parto, foram avaliadas as características: tipo de parto, peso e sexo dos cordeiros.

No experimento 2, 16 ovelhas (4 por tratamento), foram distribuídas para receber 0, 125, 250 ou 500 pg de estradiol nos dias 5 e 6 após cobrição (dia 0 = estro).

O conteúdo uterino foi colhido no dia 7 para determinação de IGF1.

O tratamento com hormônio do crescimento não alterou a concentração de progesterona no dia 6 pós-estro (2,6 ± 0,2ng/ml, P>0,10).

Entretanto, o hormônio do crescimento aumentou (P<0,001) o IGF 1 livre (0,70 ±0,04 vs. 4,37 ± 0,68 ng/ml) e total (177 ± 13 vs. 490 ± 5 ng/ml) no dia 6 pós-estro.

O tratamento com hormônio do crescimento antes da cobrição apresentou tendência em aumentar (P<0,07) o peso vivo dos cordeiros (5,1 ± 0,2 vs. 4,5 ± 0,2kg).

O tratamento das ovelhas nos dias 5 e 6 de gestação, com 125 e 250 pg de estradiol, não alterou a concentração de IGF1 intra-uterino (5,5 ± 2,2 vs. 6,1 ± 1,7 ng/ml), quando comparado com o grupo controle (8,4 ± 1,5 ng).

Entretanto, o uso de 500 pg de estradiol resultou em aumento (14,4 ± 2,5ng; P<0,05) da concentração de IGF1 intra-uterino, quando comparado ao grupo controle.

Estes dados sugerem que ocorre alteração do ambiente uterino com administração de hormônio do crescimento e, potencialmente, estradiol, o que pode alterar o desenvolvimento do embrião.

Estes dados foram apresentados durante a reunião da American Dairy Science Association em Indianapolis EUA, em 2001 (Early gestational modification of conceptus development in sheep, J. Dairy Sci., vol. 84, suppl. 1, pg. 117, 2001).

Comentário MilkPoint: gostaríamos de lembrar da importância do desenvolvimento do embrião na capacidade de inibir a produção de PGF2a pelo útero (já discutida em radares anteriores), e, consequentemente, de manter a gestação, ou seja, estratégias que visam potencializar o desenvolvimento do embrião teoricamente aumentam as chances de concepção.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

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