Embora haja heterogeneidade, a produção de leite não é a mesma da década passada. Nestes anos, muitos avanços técnicos surgiram, novas formas de manejo, inserção de tecnologias, gestão de processos e pessoas, aliado a uma maior tecnificação. Mesmo não refletindo em volume produzido, tais mudanças permitiram uma nova ótica da produção de leite.
No Sul do Brasil, uma peça importante para o leite nacional, atualmente, a média de produção por vaca é compatível com países vizinhos, antes bem mais produtivos, por exemplo. O levantamento do Top 100 2022, idealizado pelo MilkPoint, que ranqueia os maiores produtores de leite do Brasil e traça o perfil da produção leiteira do país evidenciou que o Sul é destaque em produção por animal e por propriedade: média de 9,86 milhões de litros/propriedade/ano e 36,68 litros/vaca/dia.
Ao olhar para a próxima década — e já o para o presente — além das questões técnicas, novos questionamentos surgiram, bem mais amplos e complexos. Entre eles há os altos custos dos fertilizantes e alimentos, incrementando de forma estrutural o custo de produção de leite. Há ainda mudanças no perfil e número de produtores, bem como nos sistemas de produção, com um forte avanço dos sistemas confinados, especialmente o compost barn, influenciando a sazonalidade e oferta de leite.
A digitalização traz a tecnologia cada vez mais a favor das propriedades, com um maior entendimento do rebanho e dos indicadores de negócio. Por outro lado, a tecnologia não "ganha o jogo sozinha." O papel das pessoas é e sempre vai ser essencial. E, neste ponto, há dois grandes desafios: escassez de mão de obra e sucessão familiar.
Em um contexto amplo, o protagonismo de consumidor cada vez mais atento ao o que consome e como o alimento é produzido ganha destaque, dialogando diretamente com as agendas ambiental e energética.
É inegável que todas essas transformações conjunturais e estruturais não são desafiadoras. E, ainda, estamos aprendendo a respondê-las. Ninguém aprende sendo morno ou frio. Ninguém encara "mais ou menos" o novo.
Hora de buscar respostas e oportunidades. Esse é um justamente objetivo ousado do Interleite Sul 2023: ajudar produtores, técnicos e empresas a compreender o cenário que se descortina, para poderem se preparar e serem protagonistas nesse novo mundo.
Realizado pela MilkPoint Ventures, o Interleite Sul 2023 espera reunir 1000 pessoas! Este ano, o Interleite Sul 2023, já conta com a participação de grandes empresas, como MSD, Piracanjuba, Bimeda, Biotrigo, JA Saúde Animal, Rúmina, Casale e Biomatrix, além de diversos apoiadores como a Abraleite, a Associação Brasileira de Zootecnistas, a A.B.C.B.R.H e outros.
Nos dias 10 e 11 de maio, em Chapecó/SC, após 3 anos, a 10ª edição do Interleite Sul contará com palestras de especialistas, técnicos e casos reais de produtores. Com a volta do evento presencial, última vez realizado em 2019 com a presença de mais de 700 participantes, o Interleite Sul, além do conteúdo de alto nível, também é o melhor networking e feira de negócios do leite.
Não poderá ir em Chapecó? Inscreva-se e participe ativamente na versão online do Interleite Sul 2023. O evento contará com transmissão online e ao vivo em plataforma exclusiva para os participantes.
Faça agora a sua inscrição com os valores do primeiro lote. Não fique de fora dessa experiência. Clique aqui para acessar o site oficial do Interleite Sul 2023, conferir a programação completa e fazer a sua inscrição.
Chegou a hora do reencontro. Juntos, novamente, escrevendo a história do leite.
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