COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTO
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 12/06/2015
Prezado Patrick Vilela de Souza,
Agradecemos os seus comentários e participação! Em alguns casos, temos CCS muito elevadas por problemas mais simples de de serem solucionados, exemplo: mudanças em instalações, locais com muita formação de barro ou esterco, etc e uma prevalência alta de casos ambientais. Existem ainda situações em que temos muitas vacas com elevada CCS em final de lactação (isso não quer dizer que vacas em final de lactação tem CCS mais elevada, ressalto). Nestes casos, o técnico pode promover algumas secagens e, rapidamente provocar queda na CCS do tanque a propriedade. Acreditamos que o maior desafio em termos de saúde da glândula mamária, claro, sejam os casos contagiosos. A erradicação de algumas bactérias do rebanho como S. agalactiae é possível, sim, com muito trabalho e trabalho correto. Já casos de S. aureus são mais complicados. Todavia é possível eliminar este patógeno com medidas mais radicais. Isso nem sempre é possível, em termos financeiros, para o produtor. O que podemos afirmar é que, quando processos e controles são, de fato, introjetados na rotina e manejo de uma propriedade, de forma consistente e sistemática, com disciplina e muito controle, os resultados aparecem. Como a situação, espetacular, que você descreve, com CCS abaixo de 200 mil. Seria interessante você divulgar essa propriedade e incentivar outros produtores e técnicos a visitá-la e conhecê-la, para que haja transferência de conhecimento. Nada melhor do que provar resultados, mostrando a realidade prática de como é possível obtê-los. Um abraço, João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/COWTECH-CONSULTORIA |
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PATRICK VILELA DE SOUZACARMO DO CAJURU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/06/2015
Parabéns pelo artigo, vc destacou bem a LINHA DE ORDENHA, é a pura verdade, meu pai é produtor de leite e eu sou estudante de zootecnia mas estou sempre ligado na propriedade,
Em 2008 juntamente com o programa UNILEITE desenvolvido pela UFMG juntamente com a escola de veterinária, nós começamos a pegar firme na qualidade do leite, pena que o programa so durou 2 meses devido ser parceiro da ITAMBÉ, e neste período paramos de fornecer leite a este laticínio, com isso se rompeu o projeto em nossa propriedade, Na primeira visita dos técnicos do programa a ccs no tanque era de 1.350.000 isso mesmo um milhão e 350 mil, 70% dos animais estavam com ccs acima de 200mil, com 2 meses abaixamos a ccs do tanque para 650mil, e com 6 meses abaixo de 400mil. Quanto a linha de ordenha só conseguimos fazer após 2 anos, devido a vários fatores, e hoje graças ao trabalho e treinamento de todos ordenhadores q passaram pela ordenha durante estes últimos 7 anos a ccs está abaixo de 200mil, e o índice de mastite está abaixo de 3%. Uma coisa eu posso afirmar tanto na teoria quanto na prática FAZER LINHA DE ORDENHA É UM MANEJO MAIS DO QUE ESSENCIAL EM UMA PROPRIEDADE LEITEIRA, Qualidade do leite sempre será um desafio, é sempre um atrás do outro, agora que conseguimos chegar nestes índices não significa que atingimos uma meta e devemos deixar de lado, muito pelo contrário agora o desafio é maior ainda, temos que manter este patamar, a responsabilidade que um ordenhador deve ter em ordenhar este rebanho é extremamente enorme, na minha opinião manter essa ccs é mais difícil do que abaixar. |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 09/06/2015
Prezado Alberto Duque Portugal,
Agradecemos a sua participação e por disponibilizar dados e informações,diretamente do campo, enriquecendo nosso debate! As questões levantadas envolvem detalhes que precisariam ser melhor acompanhados em trabalho completo, envolvendo visita a propriedade e análise dos resultados. De um modo geral, sua linha de ordenha está correta, mas há uma série de detalhes envolvendo essa criação de sub-lotes que estão tornando o seu processo bem complicado e de eficiência duvidosa. Outras informações chamam muito a nossa atenção e merecem um debate melhor detalhado como a "cura" de S. aureus (mesmo que seja via terapia de vaca seca..) Talvez seja mais prudente me acessar diretamente no email: jp@cowtech.com.br, pois há um volume um pouco grande de questões para debatermos no presente espaço. De antemão, informo que há pontos críticos e dúbios na eficácia de sublotes. Sobre descarte, não há dúvidas que aureus são excelentes candidatas a deixar ao sistema. Ainda temos informações para serem debatidas como S. aureus com CCS baixa... ela pode baixar num momento x de coleta como pode subir (oscilar). O que vale é que se trata de bactéria-problema com baixíssima taxa de cura, na prática, mesmo com dados experimentais apontando resultados mais favoráveis (na razão de 20% dos casos). Aguardo seu contato, Um abraço! João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/COWTECH-CONSULTORIA |
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ALBERTO DUQUE PORTUGALJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/06/2015
Excelente artigo. Parabéns. Tenho em torno de 70 vacas girolandas em lactação. Coloco uma questão: "o que priorizar?".
Identifiquei micro organismos prevalentes; fiz antibiograma; separei categorias(lotes): (A)vacas sadias; (B)vacas curadas de S. aureus; (C) vacas contaminadas com S. aureus. São a base da LINHA DE ORDENHA. (Consegui erradicar S. aglactiae com metodologia de blitz.). Faço acompanhamento microbiológico de todas as vacas recém paridas. Faço terapia com vaca seca, incluindo uso de selante e repetição da terapia se a vaca fica seca mais de 60 dias. Faço acompanhamento de CCS mensalmente e dentro da cada um dos 3 lotes (A, B e C), procuro fazer outra LINHA DE ORDENHA, com base na CCS, o que gera SUB LOTES. Assim, tenho 3 SUBLOTES no LOTE A (vacas sadias); 2 SUB LOTES no LOTE B (vacas curadas). As vacas contaminadas formam um único lote. Ainda continuo com CCS alta. Esta divisão em LOTES e SUB LOTES cria uma dificuldade para formar grupos de alimentação baseados na produção já que em todos os lotes há animais com pouco leite e com muito leite. PERGUNTO: Qual critério usaria para formar os SUB LOTES : CCS ou PRODUÇÃO ? Por último, qual o principal critério para descarte : CCS alta ou contaminação por S. aureus? Já que tenho animais sadios com CCS alta e animais contaminados por S. aureus com CCS baixa? |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 09/06/2015
Prezado Paulo Mauricio B. Basto da Silva,
Agradecemos a sua participação e comentários. Acreditamos que o os conceitos mencionados são importantes, mas não considero que estes sejam constantemente veiculados. Tanto que os problemas de qualidade do leite persistem em muitos casos, justamente, por ser dada mais atenção à dinâmica de ação de medicamentos e taxa de cura do que o foco direcionado ao manejo, em sim e as ações que, de fato, podem causar mudanças para melhoria da qualidade. Isso é um grande problema para fabricantes de medicamentos que, na sua maioria possuem excelentes moléculas e produtos muito eficientes. Caso contrário, nem lançariam determinados medicamentos no mercado, A questão vai muito além deste enfoque. Nossa experiência aponta para resultados muito pouco conclusivos e efetivos em programas de melhoria da qualidade do leite para propriedade com problemas porque é um trabalho que envolve acompanhamento a médio a longo prazo e não são todas empresas que podem prestar um pós-venda efetivo e exclusivo para cada produtor com problema. É um desafio caro. Também não podemos confundir "assistência técnica" com "consultoria especializada". Em muitos casos a consultoria traz mais resultados do que uma simples recomendação (assistência), isolada. Um técnico de um dado laboratório pode opinar sobre qualidade do leite e orientar o produtor. Mas são poucos que têm a disponibilidade de tempo, dentro de uma agenda comercial, para implantar um programa: início - meio - fim, numa fazenda. O mesmo acontece com a indústria que preza por qualidade, remunera por qualidade e considera que o produtor, sozinho e por conta deve buscar um caminho e soluções, sem perceber que ela, paga uma conta, extremamente alta por captar leite de baixa qualidade. O fomento nesse caso se faz, mais do que necessário, e todos ganhariam: produtor, indústria, técnicos e empresas de consultoria especializada. É importante reforçarmos que, recomendar ações no manejo de ordenha e trabalho envolvendo melhorias na qualidade, sem acompanhar a evolução dos processos e capacitação é uma temeridade. Infelizmente, muitos produtores ainda acham que podem resolver problemas "pescando informações" e alguns técnicos acham que podem solucionar problemas "vomitando informações" . No final, ambos saem prejudicados. O produtor gasta dinheiro. O técnico perde sua credibilidade. No final, ninguém estava errado, mas a maneira como as informações foram veiculadas e a metodologia de trabalho (quando existente), sim, pode ter falhado. De carona laboratórios tem seus produtos envolvidos no processo e "queimados", de forma desnecessária. Um abraço, João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/COWTECH-CONSULTORIA |
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PAULO MAURICIO B BASTO DA SILVACASTRO - PARANÁ - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 09/06/2015
O artigo é bom e só reforça o que sempre se fala. O produtor precisa se profissionalizar e as indústrias através do seu corpo técnico precisa ajudar a implantar medidas corretivas e preventivas para melhoria, não somente da qualidade, mas de todo o conjunto - qualidade, produtividade e redução de custos. Profissionais (técnicos) que se preocupam apenas em vender (empurrar) ração e sal mineral e peças de ordenhadeira não podem ser considerados profissionais adequados para atendimento ao produtor. Sim, é uma crítica ao sistema que em muitos lugares impera com apoio de alguns indústrias.
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 08/06/2015
Prezada Ilza,
Agradecemos as palavras e considerações. Sim, precisamos trabalhar. Vacas não falam. Nascem e são introduzidas em manejo pelo homem. E o "manejo" que o homem, propicia gera inúmeros e diferentes problemas (ou não). Logo, culpar animais, jamais. Um abraço! João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/COWTECH-CONSULTORIA |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 08/06/2015
Prezado Estevão Domingos de Oliveira,
Agradecemos os comentários e participação. Planejamento e visão de longo prazo (é isso aí!). Premissas importantes. E as tais ferramentas milagrosas...? O que falar não? Trabalhamos com processos e métodos. Há uma racionalidade para obtenção de resultados. Infelizmente, não são todos que, assim compreendem. Um abraço! João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/COWTECH-CONSULTORIA |
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ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRAQUIRINÓPOLIS - GOIÁS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 08/06/2015
Parabéns pela rotina implementada nas fazendas objetivando a melhoria da qualidade do leite.
Controle da Mastite é isso aí mesmo, muito trabalho, planejamento e visão de longo prazo. Não existem ferramentas milagrosas ou produtos perfeitos. Somente muito trabalho aliado a um conhecimento sólido. Parabéns. |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 08/06/2015
Prezado Ricardo Vales Domingues,
Agradecemos as palavras e considerações! A proposta é essa mesmo. Os processos são lentos. Existem casos em que alcançamos resultados melhores e mais rápidos. Em outros casos, estes demoram um pouco mais. Como colocastes, cada degrau" deve ser superado por etapas. Um abraço! João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/COWTECH-CONSULTORIA |
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RICARDO VALES DOMINGUESARAÇATUBA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 08/06/2015
Excelente o seu artigo. Sou veterinário e estou me preparando para trabalhar com qualidade do leite, mas já sigo essa linha de raciocínio.
O que talvez valha a pena - e a sua empresa deve trabalhar assim - é o estabelecimento de degraus na busca do melhor "status microbiológico" possível. Instigar o produtor a produzir um leite mais saudável através de patamares progressivos, sinalizando à sua equipe a participação em ganhos futuros. Progredir interessa a todo mundo, não é verdade? |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 03/06/2015
Prezado Sidney,
Agradecemos as considerações e comentários. O objetivo é ajudar e esclarecer, sempre, aspectos que julgamos fundamentais através com visão técnica atrelada a experiência e vivência de campo. Um abraço! João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/COWTECH-CONSULTORIA |
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