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Quanto tempo você despende em tarefas relativas a criação de bezerros?

POR CARLA MARIS MACHADO BITTAR

E LUCAS SILVEIRA FERREIRA

CARLA BITTAR

EM 20/03/2008

12 MIN DE LEITURA

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A criação de bezerros em aleitamento é uma das tarefas mais desafiadoras dentro dos sistemas de produção de leite, particularmente em sistemas com estação de parição concentrada. Alguns trabalhos sugerem que bezerros criados em gaiolas individuais requerem menos mão-de-obra do que aqueles criados em bezerros fechados em baias individuais. Kung et al. (1997) mostraram que a criação de bezerros em bezerreiros fechados em baias individuais requer mais mão-de-obra (10 min/d) que em baias coletivas (1min/d).

Uma vez que a alimentação destes animais, incluindo a limpeza dos utensílios e equipamentos, é a tarefa que mais despende tempo dentro de todas as tarefas relacionadas com os cuidados com os bezerros, o método de alimentação destes animais pode ter um significante impacto na necessidade de mão-de-obra. Uma das dificuldades do aleitamento através de baldes, em duas refeições diárias, é que o horário da alimentação é normalmente no início e ao final do dia, quando outras atividades importantes como a ordenha estão ocorrendo.

Vários trabalhos mostram que o desempenho de bezerros é similar quando aleitados via mamadeira ou balde, mas que o fornecimento ad libitum de leite através de sistemas automatizados aumenta o desempenho destes animais.

Estudos mostram também alguns benefícios do agrupamento de bezerros em pares ou em grupos maiores durante a fase de aleitamento. No entanto, o emprego de sistemas automatizados de fornecimento de leite, embora aumente o custo de produção, torna o aleitamento destes animais mais simplificado, diminuindo erros de manejo e a necessidade de mão-de-obra. Entretanto, a adoção de sistemas com o agrupamento de bezerros alimentados com grandes quantidades de leite exige um diferente nível de observação dos animais quando comparados a bezerros individualizados e aleitados através de baldes.

O fornecimento de leite em uma única refeição também não tem resultado em redução no desempenho animal, embora também exija um maior nível de observação de manejo dos animais.

Existe pouca informação disponível sobre os efeitos de diferentes práticas de manejo e sistemas de alimentação e seus efeitos nas exigências com mão-de-obra. Assim, o objetivo do trabalho de Gleeson et al. (2007) foi determinar a exigência geral de mão-de-obra para cuidados com bezerros juntamente com a descrição das instalações em sistemas de produção de leite da Irlanda e avaliar diferentes sistemas de alimentação de bezerros em relação a exigência por mão-de-obra e o desempenho animal.

Material e Métodos

Participaram do estudo 129 rebanhos leiteiros com estação de monta concentrada. Para determinar o efeito do tamanho do rebanho na exigência em mão-de-obra para criação de bezerros, os rebanhos foram categorizados em 3 grupos: 1) Pequenos (< 50 vacas); 2) médios (entre 50 e 80 vacas); e 3) grandes (> 80 vacas). Foram estudadas 32, 55 e 42 pequenos, médios e grandes rebanhos, com número médio de vacas de 43, 63 e 136, e número médio de bezerros de 25, 35, e 53, respectivamente. O total de horas de mão-de-obra despendido com o manejo de bezerros, isto é, alimentação, manejo de instalações (limpeza, troca de cama, conserto), limpeza geral e de utensílios e cuidados com sanidade foram monitorados.

Este input de mão-de-obra por dia se refere ao manejo de todos os bezerros (0 a 8 semanas de idade), incluindo a alimentação do recém-nascido. O input total de mão-de-obra de cada rebanho foi anotado em planilha de tempo durante 3 dias consecutivos, uma vez ao mês durante o período de parição. Tarefas relacionadas a criação de bezerros foram consideradas e definidas como segue:

1)Método de transporte de leite: transporte de leite da sala de ordenha até o bezerreiro;

2)Temperatura do leite para fornecimento: fornecimento de leite quente ou frio;

3)Método de aleitamento: sistema de fornecimento do leite: baldes, sistema automatizado, mamadeira, barril (coletivo);

4)Freqüência de fornecimento: ad libitum, duas refeições, uma refeição;
5)Limpeza de utensílios para aleitamento;

6)Tempo total de aleitamento: inclui tempo para transferência do leite, fornecimento e limpeza de utensílios;

7)Veterinário: tempo gasto com cuidados relativos a sanidade;

8)Agrupamento de bezerros: mais que dois bezerros em uma baia;

9)Método de limpeza do bezerreiro;

10)Frequência de limpeza do bezerreiro;

Para testar o efeito individual dos sistemas de aleitamento no input de mão-de-obra, 57 rebanhos que participaram do primeiro ano de acompanhamento foram categorizados em 5 grupos, de acordo com o sistema de aleitamento adotado:

1)AU: Sistema automatizado, com acesso ad libitum;
2)UCB: fornecimento único através de container com bico (8 rebanhos);
3)DB: fornecimento duas vezes ao dia através de balde (8 rebanhos);
4)DCB: fornecimento duas vezes ao dia através de container com bico (13 rebanhos);
5)DC: fornecimento duas vezes ao dia através de cocho (14 rebanhos).

O número médio de bezerros em cada sistema de aleitamento foi de 34, 30, 25, 38, e 28, para AU, UCB, DB, DCB e DC, respectivamente. Todos os bezerros receberam concentrado ad libitum e leite integral. A quantidade de leite fornecida foi a menor para bezerros no sistema UCB (4,0 a 4,9 L) comparada com os outros sistemas onde os bezerros receberam entre 4,0 e 9,0 L/d.

Proporcionalmente 15% das fazendas que utilizaram os sistemas AU e DCB forneceram leite frio aos bezerros enquanto 22% daquelas com os sistemas UCB e DC o fizeram. O tempo associado com tarefas de transporte de leite, aleitamento, limpeza de equipamento ou utensílios, limpeza de instalações e manejo sanitário de cada um dos 5 sistemas foi monitorado. O tempo necessário para tarefas relacionadas aos cuidados com os bezerros com idade entre 8 dias e 8 semanas foi anotado por 7 dias consecutivos em uma única ocasião.

Resultados

A mão-de-obra total das propriedades foi representada por mão-de-obra familiar, tempo integral ou parcial, contratados tempo integral e contratados tempo parcial. Houve 1,28, 1,40, e 1,29 famílias trabalhando em tempo integral nos rebanhos pequeno, médio e grande respectivamente. Adicionalmente, houve 0,53, 0,89, e 0,81 famílias trabalhando em tempo parcial para rebanhos pequeno, médio e grande, respectivamente. Não houve funcionários contratados tempo integral nos rebanhos pequenos, mas 0,13 e 0,76 empregados nos rebanhos médio e grande, respectivamente. Contratados tempo parcial representaram 0,09, 0,23, e 0,36 em rebanhos médio e grande, respectivamente.

A mão-de-obra familiar, tanto em período integral quanto período parcial, permaneceu constante independentemente do tamanho do rebanho avaliado. Entretanto, conforme o tamanho do rebanho aumentou, houve aumento no número de funcionários contratados tanto período integral quanto parcial. Neste estudo, as tarefas relativas aos cuidados com os bezerros foram realizadas na maioria dos casos por mão-de-obra familiar em período parcial.

O input geral de mão-de-obra associado com os cuidados com bezerros está apresentado na Tabela 1. O tempo médio gasto com cuidados com bezerros teve seu pico ao final do período de aleitamento do grupo de bezerros nascidos em estação de parição concentrada, sendo de 63, 74 e 112 min/d para rebanhos pequeno, médio e grande, respectivamente. O tempo gasto por bezerros por fazenda aumentou de forma significativa com o tamanho do rebanho.

Os rebanhos pequeno, médio e grande tiveram em média 25, 35 e 53 bezerros, respectivamente, durante o período de 3 meses, resultando em um input de mão-de-obra/bezerro/dia de 2,10 min, 1,70 min e 1,77 min, respectivamente. Houve uma interação significativa entre o tamanho do rebanho e o tempo para práticas relativas a criação de bezerros que incluem o transporte do leite até o bezerreiro, a temperatura do leite, o método de fornecimento, sua freqüência e a limpeza das instalações. Com o aumento do tamanho do rebanho também houve aumento no número de bezerros criados e do input de mão-de-obra total por dia. Entretanto, o input de mão-de-obra por bezerros por dia teve um aumento muito pouco em eficiência com o aumento do rebanho.

Uma vez que os bezerros são manejados individualmente, é muito difícil reduzir o input por bezerro por dia com o aumento do tamanho do rebanho. O aumento na eficiência que foi observado com o aumento no tamanho do rebanho se deveu provavelmente ao fato de que conforme o rebanho aumenta em tamanho, existe uma tendência em não se adotar o fornecimento de leite através de baldes.

Tabela 1. Input de mão-de-obra total diário (min/dia) associado com cuidados com bezerros em rebanhos pequenos, médios e grandes, durante o período de parição concentrada.


n = número médio de bezerros;
abc = Valores na mesma linha com letras diferentes diferem para P<0,05.

A proporção de rebanhos dentro dos diferentes grupos praticando os diferentes métodos de criação de bezerros é apresentada na Tabela 2. A proporção de rebanhos utilizando diferentes métodos de transporte de leite da ordenha até o bezerreiro não foi significativamente diferente entre os rebanhos. Entretanto, os métodos mecânicos foram utilizados mais frequentemente por rebanhos grandes. Uma maior proporção de rebanhos grandes (23%) ofereceu leite frio para os bezerros quando comparadas a rebanhos pequenos (3%) ou médios (15%) (P<0,05).

Esta prática permite que o aleitamento seja realizado em horários fora do pico de trabalho no sistema de produção. A ocorrência de fornecimento utilizando-se bibeirão ou mamadeira ou sistemas automáticos foi maior para rebanhos grandes (49%) comparada com rebanhos pequenos (19%); enquanto o fornecimento via balde foi prevalente em rebanhos pequenos (50%) comparado com em rebanhos grandes (25%) (P<0,05). O fornecimento de leite ad libitum foi mais comum em rebanhos grandes (50%) comparado com os rebanhos pequenos (20%) (P<0,05).

A proporção de rebanhos utilizando tanto sistema manual quanto mecânico para limpeza de instalações foi similar entre os grupos. A limpeza dos bezerreiros foi normalmente realizada em menor freqüência em rebanhos grandes (P<0,06). Não houve diferença no uso de mecanização para a limpeza de instalações. O acesso inadequado às instalações para operacionalizar limpeza mecânica foi o maior fator para a adoção de limpeza manual. Os rebanhos grandes também tenderam a não limpar as baias diariamente e sim uma vez ao mês.

Estes dados indicam que quando o número de bezerros aumenta, os rebanhos tendem a utilizar métodos que exijam menos mão-de-obra. A proporção de rebanhos que agruparam bezerros para facilitar o manejo não foi diferente entre as categorias de rebanhos, sendo de 75%, 85% e 83% para rebanhos pequeno, médio e grande, respectivamente, agrupando bezerros com menos de 2 semanas de idade. Independentemente do tamanho do rebanho, bezerros foram agrupados com menos de 2 semanas com o propósito de reduzir o nível de atenção individual.

Tabela 2. Proporção de rebanhos praticando diferentes métodos de criação de bezerros cem diferentes grupos de rebanhos, durante os meses de fevereiro, março e abril.


a,b,c = Valores na mesma linha com letras diferentes diferem para P<0,05.

O efeito do sistema de alimentação dos bezerros no input médio de mão-de-obra por bezerro durante o período de avaliação está apresentado na Tabela 3. O aleitamento de bezerros duas vezes ao dia nos sistemas DB e DCB aumentou (P<0,08) o tempo de alimentação de bezerros quando comparados aos outros sistemas de aleitamento. O input de mão-de-obra para a limpeza de equipamentos e utensílios para aleitamento foi significativamente maior para o sistema automatizado (P<0,05).

O tempo gasto com o transporte de leite da ordenha ao bezerreiro, por bezerro aleitado foi numericamente menor para o sistema DB e maior para o sistema automatizado. Não houve diferença significativa no input de mão-de-obra por bezerro entre os sistemas de aleitamento quando as tarefas de fornecimento, limpeza de equipamento e transporte do leite até o bezerreiro foram considerados. O input de mão-de-obra por bezerro associado com tarefas combinadas de troca ou limpeza de cama de baias ou gaiolas foi maior (P<0,05) para o sistema automatizado quando comparado com outros os sistemas. O input de mão-de-obra com veterinário ou manejo sanitário foi de 1, 2, 0, 4, e 5 seg/bezerro/dia para os sistemas AU, UCB, DB, DCB, e DC, respectivamente.

Os sistemas UCB e AU apresentaram a menor (23 seg) e a maior (38 seg) exigência de mão-de-obra por bezerro considerando-se todas as tarefas. Quando métodos de limpeza de instalações foram avaliados com relação a mão-de-obra, uma significante redução na exigência de mão-de-obra foi observada quando se utilizou métodos mecânicos (pá carregadeira, 2,1 seg) quando comparadas com sistemas utilizando pá carregadeira e garfo (8,2 seg) ou garfo e balaio (7,7 seg).

Tabela 3. Efeito do sistema de alimentação no trabalho/labor diário (média transformada em parênteses; seg/bezerro/dia) para cada tarefa de cuidado de bezerros (8 dias a 8 semanas de idade) (57 rebanhos durante os meses de março e abril).


Clique na imagem para ampliá-la.

O sistema de fornecimento de leite duas vezes ao dia através de baldes resultou em baixo tempo para limpeza de utensílios e transporte de leite para o bezerreiro, devido ao fato de que os baldes provavelmente não foram limpos entre bezerros e a transferência do leite pode ser incluída como parte da tarefa de aleitamento e não como uma tarefa em separado. O input de mão-de-obra pra a troca e limpeza de cama foi significantemente maior para o sistema automatizado e menor para o sistema de fornecimento uma vez ao dia través de baldes. Segundo alguns trabalhos, um aumento na presença de urina e camas molhadas é peculiar em sistemas automatizados conforme.

O sistema de aleitamento único através de bibeirão apresentou o menor input de mão-de-obra por bezerro para os cuidados totais (tempo total de alimentação, troca e limpeza de camas e instalações, manejo sanitário). Adicionalmente, o sistema de aleitamento permitiu flexibilidade quanto por exemplo ao horário de realização desta tarefa em horários fora do pico de trabalho de todo o sistema de produção. O tipo de instalação deve permitir acesso para equipamento e limpeza mecânica das baias entre bezerros, uma vez que uma significante redução no input de mão-de-obra foi observada em situações onde a pá carregadeira pode ser utilizada em todo o processo.

Conclusões:

Houve uma significativa variação no tempo utilizada para os cuidados com os bezerros, independentemente do tamanho do rebanho. Os principais fatores influenciando o input de mão-de-obra associado com a criação de bezerros inclui o sistema de aleitamento e os métodos de troca e limpeza de camas e instalações. Conforme o rebanho aumenta em tamanho, práticas que otimizam o uso da mão-de-obra, como o fornecimento ad libitum de leite, são adotadas com maior freqüência.

O aleitamento de bezerros em uma única refeição tende a reduzir o input de mão-de-obra total por bezerro. Embora o tempo de alimentação de bezerros tenha sido similar para todos os sistemas, esta tarefa pode ser finalizada em uma única ocasião quando se adota o fornecimento em uma única refeição. Assim, é possível aumentar a eficiência do uso da mão-de-obra através da adoção de práticas menos laboriosas, sem no entanto reduzir o desempenho de bezerros

Referências

Gleeson, D.; O´Brien, B.; O´Donovan, K. The labour input associated with calf care on Irish dairy farms. Livestock Science, 2007.

Kung, L.J.R.; Demarco, S.; Siebenson, L.N.; Joyner, E.; Haenlein, G.F.W.; Morris, R.M.. An evaluation of two management systems for rearing calves fed milk replacer. J. Dairy Sci. n.80, p.2529-2533, 1997.

Comentários

Tarefas extremamente laboriosas e o alto custo da mão-de-obra são sempre pontos de discussão no que se refere ao custo de produção de bezerras e novilhas de reposição. É comum a percepção de que a alteração no sistema de aleitamento pode reduzir o trabalho e gasto com mão-de-obra independentemente do tamanho do rebanho, como bem mostrou o trabalho de Gleeson e colaboradores. No entanto, como já discutido em Radar Técnico anterior, o maior impacto na planilha de custos de criação de bezerros se refere ao fornecimento da dieta líquida. A dieta líquida corresponde a 70% do custo com alimentação, manejo e sanidade destes animais até o desaleitamento. A mão-de-obra no entanto, corresponde a apenas 4% do custo. Assim, práticas de manejo que permitam o desaleitamento precoce terão maior impacto no custo final da bezerra desaleitada que a alteração no sistema de aleitamento. Ainda, como também foi discutido no trabalho apresentado, alguns sistemas de aleitamento podem reduzir o input de mão-de-obra mas ao mesmo tempo elevar a exigência em manejo e observação dos animais.

CARLA MARIS MACHADO BITTAR

Prof. Do Depto. de Zootecnia, ESALQ/USP

LUCAS SILVEIRA FERREIRA

Engenheiro agronômo formado pela UFSCar e Doutor em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ - USP na área de nutrição e avaliação de alimentos para bovinos. Atualmente exerce a função de Nutricionista de Ruminantes na Agroceres MMX Nutrição Animal

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CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 15/08/2008

Caro Rodrigo,

Por favor me mande um e-mail no carla@esalq.usp.br que terei prazer em lhe enviar as fotos que tenho de barril para aleitamento coletivo. Quanto a variação de idade para agrupar bezerros para aleitamento coletivo, infelizmente não temos dados disponíveis. Acredito, por observação pessoal, que uma variação superior a 7-10 dias deve ser evitada.
Att.,
Carla Bittar
RODRIGO SOUZA DE ALENCAR GONDIM

SALVADOR - BAHIA - ESTUDANTE

EM 13/08/2008

Quero solicitar fotografias do barril para aleitamento coletivo e dos instrumentos para o aleitamento automatizado. Para o aleitamento coletivo, qual a faixa etaria, em dias, deve-se agrupar os bezerros?
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 13/08/2008

Caro Gleison,

Alguns pontos importantes durante a criação de bezerras e novilhas:
1) Cuidados ao nascer: fornecer colostro de boa qualidade logo após o nsacimento; curar o umbigo, pesar e identificar o animal.
2) Durante o período de aleitamento: fornecer dieta líquida (leite, leite descarte ou sucedâneo) e ração concentrada. Fornecer água de boa qualidade a vontade. As instalações devem ser secas e ventiladas, com acesso a sombra e ao alimento e água. Realizar o desaleitamento somente quando o animal apresentar consumo de concentrado adequado (1,5% do seu peso ao nascer durante 3 dias consecutivos). Não realizar juntamente com o desaleitamento outras práticas de manejo que geram estresse ao animal como vacinações e vermifugações, troca de instalações, alteração na ração concentrada.
3) Após o desaleitamento introduzir volumoso de boa qualidade na dieata dos animais. procurar criar lotes homogêneos de forma a reduzir a competição. Ficar atento as taxas de ganho de peso para realizara alterações principalmente no manejo alimentar.

Outros radares técnicos sobre animais em crescimento tratam de cada um destes assuntos com maior detalhe. O Agripoint tem também um curso online sobre criação de bezerras e novilhas que deve iniciar ainda este mês.
Att.,
Carla Bittar
GLEIDSON LUIZ C. SOUZA

QUATÁ - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 11/08/2008

Bom dia. Gostaria de saber algumas informações sobre criação de bezerros recém-nascidos, se possivel até os seus 10 meses de vida.

Grato pela atenção.

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