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O controle parasitário é fundamental para a produção de leite

CEVA: JUNTOS, ALÉM DA SAÚDE ANIMAL

EM 06/04/2021

7 MIN DE LEITURA

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Para auxiliar os produtores nesse desafio, a Ceva trouxe para o mercado um novo aliado para o combate dos principais parasitas bovinos

A presença de parasitas no rebanho acarreta uma série de prejuízos, tanto para o bem-estar animal, como para a produtividade. De acordo com um estudo publicado na Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, as perdas econômicas geradas pelos principais parasitos dos bovinos aqui no Brasil, aproximam-se dos US$ 14 bilhões ao ano. 

Essas perdas são ocasionadas, principalmente, pela queda no desempenho produtivo dos animais. Infecções por vermes no sistema gastrointestinal dos bovinos, interferem na digestão, absorção e metabolismo dos nutrientes, promovendo perdas de proteínas e levando a redução do apetite dos animais. Essas perdas, na maioria das vezes, passam despercebidas pelos produtores porque a principal forma de apresentação das verminoses nos bovinos em nosso meio, entre 90% e 98% dos casos, é a manifestação subclínica, quando sinais claros como diarreia, anemia, mal estado geral, dentre outros, não são demonstrados. 

Comumente, os bovinos adultos apresentam baixas cargas verminóticas, fruto das várias exposições a infecções que tiveram durante a vida, o que estimula seu sistema imunológico a produzir defesas contra infecções mais significativas. Isso contribui para baixa percepção dos efeitos negativos das verminoses. Entretanto, mesmo em infecções baixas a moderadas por vermes gastrointestinais, os efeitos negativos na produtividade ocorrem. A falsa sensação de que os animais adultos não sofram prejuízos faz com que estes animais não sejam submetidos a um efetivo programa de vermifugações, que não necessariamente é o mesmo que aquele indicado para animais em desenvolvimento corporal. Nas vacas, como em outras fêmeas, o periparto é um período crítico em termos de imunidade geral e caso algumas medidas não sejam tomadas, haverá prejuízos significativos à produtividade destes animais.

 “Estudos em vacas leiteiras têm demonstrado um aumento súbito e crescente das contagens de Ovos de vermes gastrointestinais por Grama de Fezes (OPGF) iniciando-se em torno de seis a quatro semanas antes do parto e com pico máximo nestas contagens logo na 1ª semana após a parição. Na maioria das vezes, os resultados dessas contagens de OPGF nas vacas retornam aos níveis obtidos antes do surgimento do primeiro pico registrado no pré-parto, em torno de quatro a seis semanas após o parto.  Esta constatação aponta, de forma clara, que o momento mais crítico para controle das principais verminoses gastrointestinais nas vacas ocorre próximo do parto”, explica o médico veterinário e gerente técnico de pecuária da Ceva Saúde Animal, Marcos Malacco.

É sabido que a vaca leiteira passa por uma fase crítica em termos energéticos, no periparto, quando passa por Balanço Energético Negativo (BEN). O déficit de energia é mais crítico entre o parto e o surgimento do pico da lactação pós-parto, pois nesse período a vaca não consegue ingerir a quantidade de energia necessária para atender as exigências para a máxima produção de leite. Como mencionado anteriormente, um dos impactos importantes das principais verminoses gastrointestinais é a redução do apetite, que passa despercebida na maioria das vezes. Um estudo demonstrou que essa redução pode chegar a 17% mesmo em bovinos com baixas infecções verminóticas. Então, a queda da imunidade natural e geral que ocorre no periparto, incluindo contra as verminoses gastrointestinais, coincide com um momento crítico em termos energéticos na vaca leiteira, agravando a situação do BEN. Isso contribui para redução no potencial de produção de leite e até mesmo o retorno a reprodução pós-parto. 

Estudos realizados na Nova Zelândia, Austrália e Canadá, que envolveram 3.523 vacas leiteiras, demonstraram que o controle das verminoses no periparto empregando-se a eprinomectina (a maioria dos tratamentos ocorreram no dia do parto ou no dia da entrada das vacas na linha de ordenha após o parto), proporcionou um aumento médio de 0,61 L de leite/vaca/dia nos primeiros 100 dias de lactação (DEL ou Dias em Lactação). Nestes estudos, as vacas do grupo de vacas tratadas com a eprinomectina produziram entre +0,42 L de leite/vaca/dia e +0,94 L de leite/vaca/dia quando comparadas às vacas do grupo não tratado, de acordo com o local do estudo. Além disso, nos estudos realizados na Nova Zelândia e na Austrália foram avaliadas as produções de gordura e proteínas no leite dos animais. Os resultados destes mostraram também aumento significativo na produção de gordura e proteína no leite das vacas tratadas em relação às vacas não tratadas. No estudo realizado no Canadá foi avaliada a carga verminótica através de contagens de OPGF. Os resultados médios mostraram entre 0 a 80 ovos por grama de fezes, o que demonstra uma baixa taxa de infecção (infecção subclínica). No entanto a produção de leite  foi significativamente  maior no grupo de vacas tratadas (em média +0,94 L de leite/vaca/dia nos primeiros 100 DEL ).       

Portanto os resultados obtidos nos estudos mencionados mostram de forma clara a necessidade e os benefícios do tratamento das vacas no periparto.  Além desse tratamento no periparto, outro momento importante para controle das verminoses em vacas leiteiras é  o dia da secagem, pois coincide com  período de máximo desenvolvimento fetal, o que contribui para redução do volume intra-abdominal. Isso leva a menor espaço físico para a plenitude ruminal e, consequentemente, menor consumo de alimentos.  Este fato associado a redução do apetite determinado por infecções verminóticas pode resultar em início precoce de BEN.  

 Para redução do impacto negativo das verminoses nas vacas leiterias é necessário o emprego de um antiparasitário altamente efetivo o mais próximo possível da parição e no momento da secagem da lactação anterior. “No caso das vacas leiteiras, um tratamento deve ser realizado no dia da secagem, principalmente se as vacas serão mantidas em piquetes durante o período seco entre lactações. Um outro momento de extrema importância é o mais próximo possível do parto, principalmente entre o dia do parto até a primeira semana após o parto. O tratamento no dia da secagem visa auxiliar a recuperação geral das vacas leiteiras, proporcionando melhores condições para atravessarem o período seco entre lactações. O tratamento no periparto visa reduzir, ao máximo, os impactos negativos das verminoses sobre a produção de leite e no retorno a atividade cíclica ovariana normal, ou à reprodução. Uma outra época não menos importante é logo após o alcance do pico da lactação, visando uma recuperação mais rápida do organismo das vacas, pois o mesmo foi bastante exigido para obtenção da máxima produção de leite”, explica Malacco.

Além dos vermes gastrointestinais, o controle de parasitos externos como os carrapatos, as moscas dos chifres e o berne também merece atenção em boa parte dos casos. Há ainda uma verminose em que os parasitos (Stephanofilaria spp) infectam a pele dos animais, a estefanofilariose.  No campo o quadro é conhecido como úlcera do úbere, ou úlcera da lactação e pode causar uma série de prejuízos. “A estefanofilariose é caracterizada pelo surgimento de feridas ulceradas, geralmente nas partes baixas do abdômen, particularmente na região logo anterior ao úbere ou no próprio úbere. As feridas coçam bastante e atraem moscas, o que leva a grande irritação e ao menor bem-estar nas vacas. Além disso, as lesões podem ser contaminadas por bactérias, incluindo aquelas que determinam as mastites”, detalha Malacco.

Para auxiliar os produtores na luta contra os principais parasitos das vacas leiteiras a Ceva Saúde Animal desenvolveu uma solução inovadora, o EPRECIS®, um antiparasitário injetável, de alta potência contra os principais vermes que afetam os bovinos, de amplo espectro, alta eficácia e com descarte de ZERO dias para o leite das vacas tratadas. 

Eprecis® tem como princípio ativo a eprinomectina, o mais moderno endectocida lançado. “O produto é o novo aliado do campo no combate aos principais parasitas dos bovinos. A pesquisa para se chegar à eprinomectina envolveu mais de 500 princípios ativos antiparasitários endectocidas, buscando-se uma molécula que mostrasse alta potência, amplo espectro para controle das principais verminoses dos bovinos e ainda que resultasse um mínimo  período de descarte para o leite e alta segurança aos animais tratados, mesmo para as vecas prenhes. Eprecis® apresenta todas estas características. A dose do produto é de baixo volume (1 mL/100 Kg de peso vivo) e deve ser aplicada por via subcutânea. Isso contribui para redução de possíveis refluxos da dose aplicada”, explica Malacco.  

Por ser injetável, Eprecis® oferece uma série de vantagens, especialmente quando comparado às opções pour on existentes no mercado.  “Eprecis® oferece precisão na dosagem, evita o risco da perda de parte do produto, seja por lambedura ou por escorrer pelo corpo do animal ou ainda perdas de volume que podem ocorrer no momento da aplicação. A forma de aplicação também evita que condições ambientais ou do estado dos pelos e da pele dos animais no momento do tratamento, como ocorrência de chuvas, presença de barro, de esterco ou lesões no pelo e na pele, interfiram no resultado esperado. Além disso, o produto apresenta maior biodisponibilidade, ou seja, a quantidade disponível de princípio ativo para o controle parasitário é muito superior”, finaliza Malacco.

Sobre a Ceva Saúde Animal

Controle parasitárioA Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Para mais informações clique aqui.

 Foto gentilmente cedida por André Amos.

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