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Incertezas sobre o Nafta voltam a preocupar agricultores nos EUA

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/05/2017

2 MIN DE LEITURA

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Produtores norte-americanos de commodities agrícolas que são exportadas para Canadá e México – como milho, trigo, soja e suínos – estão novamente preocupados quanto às intenções do presidente dos EUA, Donald Trump, para o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Novas decisões sobre o tratado poderiam trazer riscos aos agricultores dos EUA, abrindo espaço para novas tarifas. Canadá e México são, respectivamente, o segundo e o terceiro principais destinos dos bens produzidos nas fazendas norte-americanas. Juntos, os dois países importaram US$ 38 bilhões em produtos agrícolas dos EUA no ano passado.

Os mercados de grãos em Chicago (CBOT) caíram na quarta-feira, 26, mas se recuperaram no dia seguinte, após a administração Trump garantir que vai apenas tentar renegociar o Nafta, e não retirar os EUA do acordo. Mas traders, desconfiados após a decisão do governo de impor uma tarifa de 20% sobre a importação de madeira canadense, sabem que o risco permanece, disse Jason Lejonvarn, estrategista na Mellon Capital Management. “Embora uma saída do Nafta não esteja próxima, outras tarifas direcionadas não seriam uma surpresa”, disse Lejonvarn.

A Associação Nacional de Produtores de Milho disse, em nota, que a saída do Nafta seria um desastre e um “duro golpe” para o setor agrícola do país. Os produtores já ficaram frustrados com a decisão de Trump de retirar os EUA da Parceria Transpacífica (TPP), no começo do ano. De acordo com estimativa do setor, a TPP representaria exportações adicionais de US$ 4,4 bilhões ao ano para agricultores e pecuaristas do país.

A pressão sobre o Nafta ocorre em um momento difícil para produtores norte-americanos. O desenvolvimento tecnológico tem permitido que concorrentes com terras mais acessíveis, políticas comerciais amigáveis e vantagens cambiais superem os EUA em importantes culturas. Além disso, anos seguidos de colheitas volumosas no país resultaram em preços mais baixos de commodities.

A perda do livre acesso a compradores internacionais elevaria ainda mais os estoques domésticos dos EUA, que já estão próximos de níveis recordes. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima que os estoques globais de milho e de trigo vão somar 223 milhões e 252 milhões de toneladas, respectivamente, ao fim da atual temporada. “Considerando o excesso de oferta global de milho e de soja, há um nervosismo evidente pairando sobre o mercado”, disse Peter Meyer, diretor sênior para agricultura na PIRA Energy, unidade de análise da S&P Global Platts. “Qualquer notícia baixista resulta em uma reação instintiva”, afirmou, referindo-se aos rumores sobre o Nafta.

As informações são do Dow Jones Newswires, publicadas no jornal O Estado de São Paulo. 

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