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Geadas: sistemas silvipastoris podem ajudar a amenizar os problemas nas pastagens?

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/06/2016

1 MIN DE LEITURA

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Nos últimos dias, a geada no Brasil danificou pastagens e prejudicou as criações de animais que delas dependem. O produtor de leite e leitor do MilkPoint, Jovani Biff, enviou uma foto para o Facebook do MilkPoint na semana passada com a seguinte legenda: “Sistema silvipastoril, mais uma vantagem: a geada quase não afeta a pastagem”. Veja a imagem abaixo: 


No sistema silvipastoril, em uma mesma área, são implantadas árvores juntamente com pastagens e animais, de forma intercalada. Com isso, aumenta-se a produtividade por área além da produção de mais de um produto no mesmo local.

O sistema pode trazer benefícios ambientais e financeiros, pois é criado um ambiente propício à maior diversidade da fauna e da flora, auxiliando na capacidade produtiva da área e evitando a sua degradação, uma vez que as árvores conservam melhor a água e reduzem a utilização de fertilizantes. Com o desenvolvimento de uma maior biodiversidade, há chances de se ter menores problemas com pragas e erosão, além dos benefícios para o bem-estar animal.

Nas estações secas, devido a proteção das copas das árvores, a umidade é preservada, prolongando a vida útil da planta forrageira. As copas também aumentam a proteção da pastagem às geadas, já que proporcionam modificações microclimáticas na interação com o pasto – as árvores favorecem a formação de um microclima que dificulta e/ou impede a formação da geada, evitando perda de produção.

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ELDER FASSINI

PONTA GROSSA - PARANÁ

EM 29/07/2016

Alguém poderia me dizer qual o tipo de grama mais se adaptaria à sombra ?
MURILO SHIBATA

MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/06/2016

Com relação especificamente às geadas, elas prejudicam justamente no momento que o produtor de leite mais preparado já deve ter se precavido em relação ao forrageamento da propriedade, seja com silagem, feno ou capineiras e, portanto de alguma forma não poderia considerar o potencial de produção forrageira dessa espécie (peneres de verão), que pode situar-se em menos de 20% da potencial anual de produção.
MURILO SHIBATA

MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/06/2016

Saudaçoes,



Obviamente o sombreamento traz benefícios para o conforto animal no ambiente pastoril. Entretanto para as pastagens (e a diversidade de espécies e condições edafo-climáticas) ainda restam algumas lacunas que a pesquisa poderia ajudar a elucidar, para "consolidar" o sistema e recomendações técnicas, que muitas vezes são generalizadas, de norte a sul do país, desconsiderando inúmeras outras variáveis. Praticamente todo manejo de pastagens estudado nos últimos anos leva em consideração indicadores que relacionam a interceptação luminosa com a altura de manejo. Plantas forrageiras apresentam mecanismos de escape e tolerância quando em condições de privação de luz, portanto, apresentam morfogênese diferente da planta cultivada a pleno sol. Os mecanismos de escape mais comuns são o alongamento de colmos e baixa taxa de perfilhamento. Considerando estes pontos apresentados, como profissional de extensão rural, ainda sou bastante cauteloso ao recomendar tais sistemas, principalmente porque o restante das recomendações não serão tão precisas e cada propriedade possui peculiaridades que podem ser sanadas de outras maneiras, menos danosas à pastagem cultivada.



Murilo Shibata

Zootecnista - Emater Paraná

Unidade Local de Mercedes

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