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Censo agropecuário levantará dados de 222,5 mil estabelecimentos em SP

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/08/2017

3 MIN DE LEITURA

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O Censo Agropecuário 2017 deve levantar no Estado de São Paulo dados de 222.500 estabelecimentos agropecuários em 630 municípios, informou nesta quinta-feira o coordenador técnico do Censo no Estado de São Paulo, Vando Nascimento. “Esse é um censo que o IBGE tem lutado muito para fazer, porque sabe da demanda da sociedade para ter esses dados”, disse ele no evento de lançamento do projeto na capital paulista.

Segundo Nascimento, qualquer unidade de produção agropecuária, seja para fins comerciais ou de subsistência, é considerada um estabelecimento. O período de coleta de dados em todo o Brasil ocorrerá entre outubro de 2017 e fevereiro de 2018, com a divulgação dos primeiros resultados até junho do ano que vem e dos resultados finais até o fim de 2019. Em todo o Brasil, a pesquisa deve reunir cerca de 5,3 milhões de estabelecimentos agropecuários em mais de 4 mil municípios.

Conforme Nascimento, em alguns Estados existe a percepção de que o número de estabelecimentos agropecuários diminuiu nos últimos anos, e o censo buscará verificar isso. Ele diz que no caso de São Paulo isso de fato aconteceu. “A quantidade pode ter diminuído, mas a produtividade tem aumentado muito, e esses dados a gente precisa confirmar.” Ele ressaltou que as grandes mudanças no Censo Agro 2017 são a redução do tempo médio de entrevista, com um questionário objetivo que aborde temas relevantes para o setor, mas mantenha a atenção e o interesse do produtor em responder, além do aumento do período de coleta. Nas últimas pesquisas, os dados da agropecuária foram levantados juntamente com as atualizações de contagem de população, o que não ocorrerá em 2017.

Os temas a serem abordados serão as características do estabelecimento, como acesso a água, energia e telefone; a composição da área e seus usos – se é própria ou arrendada e quanto do território é usado para plantio, pastagem e reserva legal; a existência de unidades armazenadoras e implementos agrícolas; características dos produtores e da mão de obra, como idade, sexo e escolaridade; a utilização de pecuária e produção vegetal; a obtenção de receitas, financiamentos e empréstimos; e despesas.

“É um questionário bem completo e tenta dar resposta à expectativa de traçar um perfil agropecuário do País e ver o potencial de um setor que passa de 10% do PIB e tem respondido por boa parte do superávit que o País tem tido”, destacou Nascimento.

Entre as inovações do Censo Agro 2017 está a visualização da localização do recenseador em tempo real, o que, segundo Nascimento, facilita a locomoção e evita que sobrem áreas sem coleta de informação ou onde a informação seja coletada duas vezes. Além disso, será feito o georreferenciamento dos estabelecimentos agropecuários. “Todo estabelecimento agropecuário coletado pelo IBGE vai ter coordenadas geográficas”, disse o representante.

Isso permitirá que a divulgação dos resultados seja feita por recortes espaciais específicos. Outra novidade é que, na coleta de dados em estabelecimentos especiais, que têm várias unidades, haverá a opção de preenchimento pela internet. “A gente prioriza a coleta no momento da visita. A opção de internet só valerá para coleta especial, em estabelecimentos com várias unidades, onde um único setor responde por 50, 100 estabelecimentos.” Além disso, a partir de 2017 haverá a criação de um cadastro de estabelecimentos agropecuários para realização de pesquisas amostrais sobre temas específicos do universo agropecuário após a condução do censo, segundo Nascimento.

O chefe da unidade estadual do IBGE no Estado de São Paulo, Klaus Gerke Junior, destacou a importância deste censo para o conhecimento da realidade de um setor empreendedor e tecnológico como a agropecuária. “O último censo agropecuário ocorreu em 2006. Ficamos 11 anos (sem censo). Na verdade, pelo planejamento estratégico do IBGE, o censo estava programado para acontecer em 2015, entretanto, por decisão governamental, foi reprogramado para 2017”, destacou. “O IBGE realizou e está realizando grandes esforços para efetivar esse censo, não só orçamentários, devido à conjuntura atual, mas também operacionais.”

O diretor-secretário da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), Marcos Antônio Mazeti, que também participou do evento, ressaltou a relevância do censo agropecuário para direcionar investimentos. “Uma empresa, quando busca informação de cadeia produtiva para investir no município, procura essa informação com a credibilidade que o IBGE tem. É muito importante que essa informação seja correta e realmente demonstre o que o município e o setor produtivo representam na produção para o investimento do agronegócio.”

As informações são do jornal O Estado de São Paulo. 

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