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CCPR vai recomprar fatia da Vigor na Itambé, que volta a ser 100% mineira

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/09/2017

3 MIN DE LEITURA

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A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda (CCPR) confirmou ontem que decidiu exercer o seu direito de preferência para recomprar da Vigor Alimentos S.A. a participação de 50% no capital da Itambé Alimentos S.A.

No começo de agosto, a J&F vendeu sua controlada Vigor à mexicana Lala Foods, por R$ 5,725 bilhões, valor que inclui dívidas. O negócio também incluiu a Itambé, na qual a Vigor tem 50% do capital. Na ocasião, a Lala anunciou a compra de até 100% da Vigor e, direta ou indiretamente, de até 100% da Itambé. A opção de recompra da participação pela CCPR, no caso da venda da Vigor, estava prevista no acordo de acionistas acertado entre as partes em 2013, quando a Vigor adquiriu 50% da Itambé da CCPR, por R$ 410 milhões.

Em comunicado divulgado ontem, a CCPR informa que foi notificada para se pronunciar sobre "o exercício de seu direito de venda conjunta, pelo qual poderia vender sua participação de 50% no capital da Itambé, ou sobre o exercício do seu direito de preferência, pelo qual poderia comprar a participação de 50% no capital da Itambé detida pela Vigor, sempre nos mesmos termos e condições negociados entre o Grupo Lala e o Grupo JBS."

"A CCPR optou por exercer seu direito de preferência e adquirir a participação de 50% detida pela Vigor na Itambé, efetuando a notificação na data de hoje", diz a nota. Segundo o jornal Valor Econômico, agora a CCPR tem 30 dias para pagar a fatia que irá recomprar da Vigor. A central não informou como financiará a operação.

No negócio anunciado entre a mexicana Lala e a J&F, os 100% da Itambé foram avaliados em R$ 1,4 bilhão e os 100% da Vigor em R$ 4,3 bilhões, segundo fontes a par da operação. O valor de R$ 1,4 bilhão atribuído à Itambé inclui dívidas de R$ 200 milhões da empresa, conforme as fontes.

Uma pessoa a par das negociações disse que a CCPR contratou o Banco do Brasil para buscar um sócio (empresa ou fundo de investimento) que bancaria integral ou parcialmente os recursos necessários - cerca de R$ 600 milhões, valor sujeito a ajustes - para a recompra da participação da Vigor na Itambé. No caso de o eventual sócio financiar só parte da recompra, o BB disponibilizaria linhas de crédito para complementar o valor a ser pago pela fatia de 50%. 

Outra possibilidade, disse outra fonte familiarizada com o tema, seria a CCPR financiar a recompra com um empréstimo de cerca de R$ 500 milhões junto a um pool de bancos liderado pelo BB. O restante seria financiado com a entrada de um fundo no capital da Itambé, segundo a mesma fonte. Procurado, o Banco do Brasil não comentou. Com a decisão de recomprar a fatia da Vigor na Itambé, a CCPR quer voltar a ter força no comando da empresa de lácteos, uma vez que perdeu poder na companhia quando vendeu a participação de 50% para a Vigor.

No comunicado de ontem, a central de cooperativas afirma que "defende condições vantajosas para o fornecimento de leite da CCPR e uma valorização positiva das ações da Itambé, visando o fortalecimento das cooperativas associadas e produtores rurais". Procurada, a Vigor não se posicionou.

A recompra da fatia da Vigor na Itambé pela CCPR vai reduzir o valor do negócio entre Lala e J&F. A operação ainda não está concluída, pois estava sujeita à decisão da central de cooperativas sobre se venderia sua fatia, continuaria como sócia ou optaria pela recompra da participação da Vigor.

Analistas do segmento de lácteos avaliam que a saída da Itambé do negócio significará um prejuízo para a Lala. Isso porque a mexicana não contará com a oferta de leite dos produtores das 31 cooperativas associadas da CCPR que fornecem a matéria-prima para a Itambé. A intenção da Lala de ter uma maior diversificação regional no país também pode ser comprometida.

As informações são do jornal Valor Econômico e do jornal Estado de Minas. 

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VICENTE FIDELIS DE ANDRADE

BATATAIS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/09/2017

Agora a ccpr volta ser a maior Coop.de laticínios da América e quem ganha com isso são os produtores rurais que terão mais apoio das coop. Regionais.
VALTER JOSE VON KRUGER SOBRINHO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/09/2017

Podia dar certo. Ficarmos livres  de exploradores de produtor

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