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Aceleradoras fomentam inovação e devem atrair investimento ao campo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/10/2017

2 MIN DE LEITURA

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A dificuldade de captar recursos é a maior queixa de oito em cada dez agritechs, empresas de base tecnológica voltadas para o campo. Perto de 45% delas nunca receberam qualquer tipo de investimento e só 24% contaram com recursos de fundo perdido. Censo feito pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em parceria com a aceleradora AgTech Garage, revela que investidores desconhecem o setor rural. Capitais de risco, aceleradoras e investidores anjo para o empreendedorismo e inovação tecnológica em agritechs ainda são insignificantes no país, segundo os pesquisadores.

Esse cenário, entretanto, tende a mudar, e o 'boom' de startups de 2016 para cá é um bom indicador, segundo Maikon Schiessl, coordenador do comitê de agritech da ABStartups. "O segmento cresce vertiginosamente com ajuda de programas como Pulse, primeira aceleradora com foco no agronegócio, AgroStart, da Basf, Ideas for Milk, da Embrapa, Wayra, da Telefônica, Usina de Inovação, Startup Farm, AgriHub, InovAtiva e vários outros, embora ainda exista muito espaço para iniciativas na área".

Aceleradoras ajudam startups com apoio financeiro, treinamento e aproximação com investidores e especialistas. Em troca, passam a ter participação acionária na empresa. "Dependendo do desempenho, pode-se colocar mais capital", diz Alan Leite, CEO da Startup Farm, que investe ao menos R$ 150 mil por empresa em programa com seis meses de duração.

Até agora, a Startup Farm apoiou mais de 250 empresas que, em conjunto, captaram mais de US$ 100 milhões em investimentos. No portfólio atual, seis são agritechs, como a Gaiia, que combina satélite, inteligência artificial e aprendizado de máquina para entender em profundidade aspectos operacionais de fazendas. Leite comemora a aproximação de grandes corporações - como Basf, Monsanto, Dow Chemical - com o segmento de agritechs. "Há um interesse perceptível, seja contratando serviços, seja criando programas para investimentos ou desenvolvendo produtos em conjunto."

Na Basf, o programa AgroStart para startups da América Latina, lançado com a aceleradora Ace há cerca de um ano, já atraiu 230 inscrições, 150 empresas brasileiras. Oito startups - seis brasileiras - estão sendo aceleradas, com investimento total que supera R$ 1 milhão, segundo Almir Araújo, gerente de marketing digital da Basf para a região.

"Escolhemos empresas que apresentaram ferramentas para uso de drones em monitoramento e aplicação de defensivos agrícolas, satélite para análise da sanidade do cultivo, soluções de previsão climática e ferramentas de gestão, além de monitoramento e detecção de pragas e doenças", diz o gerente, acrescentando que todas as que estão sendo aceleradas aplicam internet das coisas (IoT) em seus projetos. O programa tem duração de dez meses e aportes de até R$ 150 mil por startup.

Por outro lado, o Agrofip, veículo de investimento criado em 2016 por empresários capixabas junto com a aceleradora Start You Up teve de ajustar datas e valores, segundo Fernando Rivera, sócio-diretor da Start You Up. O plano era, em cinco anos, colocar R$ 25 milhões em soluções inovadoras, aplicando recursos inicialmente em dez projetos. "Encontramos dificuldade na captação regional de recursos pelo fato de ser um tipo de investimento menos conhecido", diz Rivera. A meta, afirma, é investir entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões a partir de 2018. "O trabalho atual é de aproximação com bancos de investimentos e setor privado", diz.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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