ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Um país saudável, precisa de leite!

POR MARCELO DE REZENDE

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/10/2014

8 MIN DE LEITURA

13
0
Vacas em pastejo - Sítio Balzan

No decorrer dos anos oitenta, diversas cidades surgiram na região Centro Oeste do Brasil impulsionadas pelo desenvolvimento de uma nova agricultura levada principalmente por migrantes do sul do país que se deslocaram em busca das oportunidades oferecidas pela região, relacionadas principalmente aos preços das terras que até então eram baratas. Essa nova maneira de produzir baseava-se na experiência que esses agricultores recém chegados traziam, e na aplicação de tecnologia no campo, aliada ao uso de novas variedades, principalmente de soja, que a Embrapa vinha desenvolvendo para as regiões de cerrado. Atualmente, regiões do Maranhão e do Sul do Piauí passam por essa mesma experiência, vendo aflorar os benefícios que o trabalho no campo é capaz de produzir, reorganizando as cidades, e gerando trabalho e renda, o que demonstra a força do agronegócio brasileiro.

O agronegócio é responsável por aproximadamente ¼ do Produto Interno Bruto brasileiro (segundo balanço da CNA, o PIB do agronegócio atingiu 1 trilhão de reais em 2013), sendo a soja o principal item exportado pelo Brasil, tendo respondido por 13,7% do total de exportações do país em 2013 (CONAB). A atividade leiteira também é destaque nesse cenário, onde a atividade rural cresce em importância econômica para o país. Atualmente, o Brasil produz mais de 32 bilhões de litros de leite anualmente, sendo o quinto maior produtor do mundo e abrigando ao redor de 4 milhões de trabalhadores somente nas fazendas produtoras. Dos 5.564 municípios brasileiros, é difícil encontrar algum em que não haja produção de leite, seja nos 853 municípios de Minas Gerais (maior Estado produtor) ou nos 15 municípios de Roraima (menor Estado produtor). Em 2007, de acordo com o Cepea, o PIB da cadeia produtiva do leite foi de 34,4 bilhões de reais, representando 1,3% de todas as riquezas geradas pelo país naquele ano. Para efeito de comparação, a cadeia produtiva da soja teve um PIB de 33,5 bilhões (900 milhões a menos que o PIB do leite) nesse mesmo ano. Apesar da diferença de níveis tecnológicos aplicados entre as duas atividades (a soja brasileira é a mais produtiva do mundo ― segundo a Conab, na safra de 2012/2013 a produtividade da soja brasileira foi de 2.939 kg/há, contra 2.679 kg/ha da americana; e a produtividade do leite é das menores ― segundo a FAO, a vaca brasileira produz em média 1.340 litros por lactação, enquanto a americana produz 9.590 litros), o negócio leiteiro também tem suas ilhas de excelência. Grande parte destas ilhas estão localizadas em bacias leiteiras do Paraná (Castro, Carambeí e Marechal Cândido Rondon), Goiás (Morrinhos, Jataí, Piracanjuba e Catalão) e Minas Gerais (Patos de Minas, Ibiá, Unaí, Patrocínio, Coromandel, Passos e Prata), municípios que, segundo o IBGE, tiveram as maiores produções de leite em 2012. Apesar de estar presente em todo território nacional e ter um peso cada vez maior dentro do agronegócio brasileiro, a atividade leiteira como um todo ainda não pode ser comparada com aquela praticada em países considerados desenvolvidos no setor. Frente a uma realidade de mais de um milhão de fazendas produtoras, são poucas aquelas consideradas realmente eficientes diante da capacidade da atividade como negócio, impedindo que todo potencial econômico do leite seja explorado e que toda a cadeia, inclusive os próprios municípios, sejam beneficiados.

Vacas na área de alimentação - Fazenda Arsêgo

A diferença de ritmo entre a enorme evolução da agricultura brasileira e a lentidão da pecuária, em grande parte, pode ser explicada pelo suporte técnico oferecido pelas empresas fornecedoras de insumos. As empresas de fertilizantes, além de desenvolverem e fornecerem adubos e corretivos, também orientam o produtor em relação aos produtos mais indicados e às dosagens recomendadas; empresas de sementes trabalham no melhoramento genético e na orientação técnica para a escolha das melhores variedades para cada situação; empresas de defensivos desenvolvem produtos específicos e orientam na utilização, dosagem e momento da aplicação; a indústria de máquinas e equipamentos desenvolve ferramentas adequadas ao tipo, tamanho e nível tecnológico da fazenda, além de capacitarem operadores; as cooperativas promovem capacitação gerencial, financiam a safra e compram a produção, atuando também como repassadoras de crédito obtido junto aos programas do governo federal. Tal nível de organização permite que a agricultura brasileira, mesmo diante dos gargalos relacionados principalmente ao escoamento da produção, se mantenha competitiva e crescendo em um patamar de organização bem superior ao obtido pela pecuária. E a atividade leiteira, como está posicionada em relação a este cenário de integração técnico/comercial experimentado com sucesso pela agricultura? Uma análise, mesmo que superficial, nos leva a conclusão de que temos muito que avançar na organização e, principalmente, na relação de confiança entre os elos da cadeia produtiva do leite. De maneira geral, o produtor não confia na indústria, que desconfia do produtor. Além disso, são raras as parcerias com os fornecedores de insumos, que na maioria dos casos estão distantes e, por isso, não desfrutam de prestígio junto ao produtor, que acaba tendo que arcar sozinho com a responsabilidade, os desafios e os custos do desenvolvimento técnico de sua propriedade. Em alguns casos, ele acaba buscando a ajuda de um profissional contratado para auxiliar na resolução de uma infinidade de questões relacionadas ao gerenciamento, linhas de crédito, uso de fertilizantes, sementes, defensivos, máquinas, genética, qualidade do produto, entre outras. No caso da agricultura, todas essas atividades são apoiadas tecnicamente pelos fornecedores de insumos.

Vacas em pastejo - Sítio Casa Feliz

Quanto se investe em uma fazenda leiteira? Qual a movimentação financeira de uma unidade produtora de leite? Qual o incremento financeiro promovido pelo desenvolvimento dessas fazendas? Estas são questões que uma vez respondidas, talvez nos ajudem a demonstrar o quanto seria interessante aos demais elos da cadeia, além do produtivo, investir no desenvolvimento e na profissionalização da atividade. A seguir, avaliaremos o caso de cinco fazendas, que já foram apresentadas em artigos anteriores, levando em consideração o impacto da evolução técnica das propriedades sobre o volume financeiro movimentado, a renda gerada pela atividade e suas implicações no desenvolvimento da economia dos municípios e no mercado de insumos.

No quadro 1, é possível avaliar a evolução das fazendas em relação à situação inicial de acompanhamento técnico da Cooperideal. A soma da produção de leite no início do acompanhamento foi de 1.255.253 litros/ano, enquanto que em 2013, final do período analisado, o volume produzido havia saltado para 2.262.278 litros/ano, registrando um aumento de mais de um milhão de litros/ano, o que é equivalente a 180% de crescimento em um período médio de 8 anos de trabalho. Nesse mesmo período, a produção brasileira de leite cresceu ao redor de 30%. Com a organização e o crescimento da produção, a renda acumulada das fazendas cresceu 254%, de R$ 934.475,00 para R$ 2.378.834,00, indicando o enorme potencial do leite como atividade econômica. Neste mesmo período, a média de investimentos/hectare das fazendas subiu de R$ 9.783,00 para R$ 25.579,00, crescimento de 261% em relação à situação inicial das propriedades, demonstrando o alto nível de confiança que esses produtores têm na atividade.

Vacas em sistema de pastejo irrigado – Sítio Erveira/Marcon

Quando o total de renda gerada em 2013 nas cinco fazendas analisadas (R$ 2.378.834,00) é dividido pelo total de 107,9 ha relativos à soma das áreas destinadas à produção de leite, é obtida uma receita bruta de R$ 19.669,00 por cada hectare trabalhado na atividade. Uma lavoura de soja, com produtividade de 60 sacas/hectare, gera ao redor de R$ 3.600,00 por ciclo (60 sacas multiplicado por R$ 60,00/saca); uma lavoura de milho, com produtividade de 150 sacas/hectare, gera renda parecida, em torno de R$ 3.750,00 por ciclo (150 sacas multiplicado por R$ 25,00/saca). Assim, considerando que o produtor tenha uma safra de soja e uma safra de milho no mesmo hectare, ainda sim, o valor de R$ 7.350,00, oriundo da soma da renda gerada por hectare nas duas atividades (R$ 3.600,00 da soja + R$ 3.750,00 do milho), representa apenas 37% da renda média de R$ 19.669,00 gerada pelo hectare das cinco fazendas leiteiras analisadas, demonstrando mais uma vez o alto potencial gerador de renda da produção de leite. Em relação ao giro de capital promovido pela atividade leiteira, em 2013, as cinco fazendas analisadas movimentaram juntas, somente para custeio da atividade, o valor de R$ 1.236.983,00, com média de R$ 247.396,60 por cada propriedade. Diante disso, é possível prever o impacto que a atividade leiteira, quando tecnicamente desenvolvida, teria sobre a economia de várias regiões do país, onde são comuns municípios que abrigam mais de mil propriedades leiteiras. Vale lembrar que entre as propriedades analisadas temos uma propriedade de apenas 5,0 hectares, com produção ao redor de 300 litros/dia, e também uma propriedade de mais de 4.000 litros/dia, com 65 hectares trabalhados, demonstrando assim a viabilidade técnica de todas as unidades leiteiras, desde que haja interesse e comprometimento de todos os envolvidos neste processo.


Área de Tifton Irrigado - Sítio Zanquettim

Os produtores de leite que recebem orientação técnica de qualidade, capaz de promover ganhos de eficiência na atividade, são diretamente beneficiados pelo aumento da renda gerada pelo negócio. Contudo, além dos produtores, as empresas compradoras de leite, a economia local e toda a rede de fornecedores de insumos, máquinas e equipamentos ligados à atividade, também se beneficiam e obtêm ganhos expressivos com este desenvolvimento. Mas quanto custa investir neste desenvolvimento? É possível assegurar que um bom atendimento técnico a pequenas e médias propriedades, feito através de visitas mensais, não custa mais que 600 litros por mês, o equivalente a vinte litros de leite por dia! Certamente, o peso deste investimento seria ainda menor, caso fosse dividido entre todos os setores beneficiados (produtor, município, empresas compradoras de leite, empresas de insumos, de máquinas e equipamentos). Nos próximos artigos, apresentaremos os resultados de várias parcerias realizadas em diversas regiões do país, onde há envolvimento de grande parte dos setores citados e com excelentes resultados. Até breve!

Quadro 1: Resumo da situação econômica de cinco propriedades leiteiras assistidas pela Cooperideal. Comparação entre o ano de início do trabalho e o ano de 2013. Valores em reais.
 

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

MARCELO DE REZENDE

Eng.Agrônomo, Diretor e Técnico da Cooperideal - Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira.

13

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/10/2014

Olá Pedro, obrigado pelo comentário. A atividade leiteira quando intensificada possui resultados líquidos muito favoráveis em relação às outras atividades, com taxas de retorno sobre o capital investimento superiores a 15% ao ano. Atividades relacionadas à agricultura demandam grande capital em terra e equipamentos e normalmente possuem dificuldades para o pagamento da remuneração deste capital investido e da depreciação das máquinas. Apesar de importante, poucos produtores consideram estas despesas na análise de suas atividades.



Olá Fabiano, obrigado pelo comentário. A atividade leiteira quando bem conduzida é capaz de competir em condições de superioridade com a maior parte das culturas; o Brasil possui terra e clima que faz do nosso país um dos mais competitivos, potencialmente falando, em relação aos demais países produtores de leite. Não vejo países europeus em condições de competir conosco, mas precisamos melhorar, investir em sanidade do rebanho, qualidade do leite, melhorar a escala de produção das fazendas e ter constância na produção. Penso que os próximos anos continuarão sendo favoráveis aos produtores de leite.  



Jamir, obrigado pelo comentário. Muito interessante o tema de sua tese, espero que obtenha bons resultados que nos ajudem a entender melhor a relação produtor-indústria.



Marcello de Moura, obrigado pelo comentário. Penso que o produtor precisa se preocupar mais com a velocidade de crescimento que imprime à sua atividade. A maior parte das fazendas possuem investimentos excessivos quando se analisa o volume de leite produzido. É possível as fazendas de leite aumentarem muito sua produção sem que sejam necessários tantos investimentos em instalações e máquinas. A prioridade dos investimentos deve ser sempre no sentido do aumento do volume de leite produzido (investimentos produtivos) priorizando a alimentação e a melhoria do rebanho. No caso citado por você é difícil analisar os investimentos em um período tão curto (4 anos), mas as linhas de crédito disponíveis hoje no mercado oferecem prazos de até 10 anos para pagamento, no caso do produtor não ter acesso ao crédito oferecido pelo mercado financeiro, ele tem que adequar seu investimentos à sua capacidade de geração de renda e, se for o caso, desacelerar sua taxa de crescimento anual.



Olá Jussara, tudo bem? Obrigado pelo comentário e boa sorte com o seu trabalho junto aos produtores de leite.
MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/10/2014

Olá Fernanda, obrigado pelo comentário.



Caro Ronaldo, obrigado pelo comentário mais uma vez. Talvez o melhor caminho seja o das parcerias, penso que a relação entre o produtor e os demais elos da cadeia não precisa ser tão conflituoso.



Olá Marcelo, talvez a grande dificuldade seja identificar os produtores inovadores, que possam crescer mais rapidamente a partir da aplicação de conhecimento na condução da atividade. A dificuldade de obtenção de escala afasta os fornecedores e as parcerias realmente se tornam difíceis. Um abraço.



Caro Flávio, obrigado pelo comentário. Concordo contigo, falta cooperação entre os elos da cadeia, sem dúvida.



Caro Nei Kukla, obrigado pelo comentário. A imensidão de produtores de leite existente atualmente dificulta a identificação daqueles produtores que realmente querem evoluir, perde-se muito tempo trabalhando com produtores que depois de seis meses, um ano, abandonam o trabalho técnico e voltam a fazer as coisas da forma que faziam anteriormente. Mas sem dúvida precisamos levar mais conhecimento aos produtores.



Caro amigo Cássio, obrigado pelo comentário. Boa sorte com seu execelente trabalho aí em Paranapanema. Um abraço.
JUSSARA APARECIDA MEGA

BARRETOS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/10/2014

Parabéns Marcelo, como sempre fazendo uma ótima e esclarecedora explanação,
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/10/2014

Prezado Marcelo de Rezende



Parabéns pelo artigo.



Se entendi a tabela, a fazenda de 65 ha em 2010 fez um investimento de R$ 21.989,00/ha e em 2013 de R$ 27.940,00/ha, totalizando um investimento de R$ 49.929,00/ha.



Em 2010 a receita menos o custeio foi de R$ 5.095,00/ha e em 2013 de R$ 11.962,00/ha.



Se considerarmos uma receita menos custeio de R$ 11.962,00/ha/ano e o investimento total de R$ 40.929,00/ha,só  a amortização do principal  levaria 4,17 anos, o que impediria um produtor que depende apenas desse negócio realizar esses investimento com recursos próprios pois morreria de fome. Nesse caso o produtor precisaria contar com financiamento para realizar os investimentos.



Gostaria de saber sua opinião sobre o prazo e juros do financiamento para que esse produtor possa viver do seu negócio e pagar os investimentos feitos.



Marcello de Moura Campos Filho
ME. JAMIR RAUTA®

PATO BRANCO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 13/10/2014

Olá, bom dia.

Prezados.

Parabéns Marcelo pelo artigo, muito pertinente e demonstrativo. Bem como todos os comentários já postados.

O material reflete uma realidade vivida por nossa cadeia produtiva do leite.

Mas quero destacar o relacionamento entre produtor e industria (principalmente), que inclusive é tema de minha Dissertação de Mestrado. A intenção é justamente identificar eventos que contribuem para esse "afastamento" do produtor em relação a industria e vice-versa. Bem como, apresentar um modelo de gestão que aproxime, profissionalize e fidelize o produtor junto ao laticínio.

Como vimos, a atividade leiteira tem importância significativa em termos econômicos e sociais para famílias e regiões, igualmente na alimentação. Por isso precisa urgente de uma profissionalização definitiva.

Seja Incrível!

Grato

RAUTA, Jamir.
FABIANO MARAFON

GUARAPUAVA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/10/2014

Marcelo, muito bom o seu artigo, traz uma análise rápida e precisa do potencial da cadeia produtiva do leite, nos mostrando que temos um longo caminho a percorrer.

Nesse sentido, gostaria de saber qual a sua visão sobre o mercado do leite em um cenário de médio a longo prazo? Levando em consideração questões de mercado e as mudanças que ocorreram no continente Europeu a partir de 2015!
PEDRO ARAUJO

UNAÍ - MINAS GERAIS

EM 13/10/2014

Gostei muito do texto e da exposição do faturamento bruto da produção de soja, milho em comparação com o leite, mas gostaria de saber o resultado liquido das atividades para podermos fazer um comparativo entre as diversas atividades.
CASSIO DE OLIVEIRA LEME

PARANAPANEMA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/10/2014

Excelente texto Marcelo. Não há quem possa negar os inúmeros benefícios que a atividade leiteira gera ao país. Certamente que o primoroso trabalho desenvolvido pela Cooperideal é um dos grandes catalisadores para assegurar a segurança alimentar de nossa nação.
NEI ANTONIO KUKLA

UNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/10/2014

Parabéns pelo artigo Marcelo.

Principalmente nas pequenas e médias propriedades onde o produtor ainda não está vendo a propriedade com o profissionalismo que ela deve representar, é preciso que a assistência técnica seja contínua e desta forma este suporte técnico sirva de facilitador e motivador da adoção de tecnologias capazes de fazer dessas propriedades uma empresa eficiente, evidenciada aqui nas fotos apresentadas.
FLAVIO

ABELARDO LUZ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/10/2014

A matéria realmente nos mostra um grande gargalo da produção de leite no Brasil, falta orientação devido a falta de uma politica de cooperação entre produtor e a indústria. Uma cooperação em que ambos saiam ganhando, seguindo um objetivo comum e com metas estabelecidas.
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 10/10/2014

Excelente abordagem, Marcelo. Leite movimenta mais que a agricultura convencional. Em relação ao envolvimento das empresas de insumos, penso que há um aspecto relacionado à escala. É um desafio estar próximo de produtores de leite, em que o módulo médio de produção é muito baixo. Difícil gerar escala. Já na agricultura, os módulos são maiores, em soja e milho.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/10/2014

Caro Marcelo,



Você citou que o investimento em assistência é de apenas 600 litros de leite/mês, sendo tão baixo não faz sentido as empresas e os municípios terem que ajudar a custear. Quanto menor for a participação das empresas compradoras e do governo melhor, afinal um técnico precisa ter compromisso apenas com o produtor. Não dá para conciliar interesses das empresas compradoras e os interesses dos políticos com o dos produtores, nesse caso o produtor vai sair perdendo, pois as empresas querem um escravo que trabalhe noite e dia sem reclamar do preço recebido, os políticos querem mais é usar deste serviço para receber alguma propina... É isso que penso, no mais o texto é muito bom.
FERNANDA MARA CUNHA FREITAS

GOIÂNIA - GOIÁS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 10/10/2014

Gostei muito do texto, parabéns Marcelo.

Seu questionamento sobre a falta de cooperação entre os elos da cadeia produtiva do leite é perfeito!

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures