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Sustentabilidade na produção de leite: estamos no caminho?

POR BRUNA HORTOLANI

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/03/2023

2 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 10/03/2023

Em meio ao turbilhão de informações que temos recebido diariamente sobre o tema “emissões de metano na pecuária” e a necessidade mundial para redução, fortalecem-se as pesquisas e consequentemente o desenvolvimento de tecnologias e produtos promissores.

Com isso, ficamos em meio a uma “corda de força” entre maior produtividade ou sustentabilidade? Mas será que realmente esses conceitos/objetivos estão em lados opostos? O que nos mostram as tecnologias? Precisamos realmente optar por um ou por outro?

Não! Não precisamos. As pesquisas nos mostram cada vez mais, que podemos sim contribuir, e muito! Com a tecnologia cada vez mais a nosso favor, apresentando ferramentas capazes de se conectar no dia a dia da pecuária, a atividade será sim, produtiva e sustentável. 
 

Mas, para qual estratégia caminhamos?

Os modelos intensivos de produção se mostram como uma alternativa para atender a demanda de produtividade, aliada a uma estratégia de sustentabilidade. Neste tipo de sistema temos maior controle sobre o processo, como: dieta/nutrição, manejo dos animais e outros. Além disso, temos um aumento na proporção de concentrado da dieta, reduzindo assim o consumo de volumosos (pastagens, silagens e outros) pelos animais. Ou seja, otimizamos as vias metabólicas, devido a menor necessidade de degradação da celulose e consequentemente temos uma redução na produção de metano pelo animal.

Mesmo quando consideramos os modelos intensivos, bem estruturados, de produção de leite a pasto, o % de participação da forragem na dieta é reduzido, pois temos uma oferta de concentrado no cocho pós-ordenha elevada, devido a necessidade de atender as exigências nutricionais desses animais, alavancar as produções e, assim, garantir a eficiência e lucratividade da atividade.

Mas podemos dizer que o metano é 100% eliminado? A resposta é clara, não!

O metano não se reduz a zero, mesmo sob baixa ingestão de volumosos. Ele é minimizado apenas, mas eliminado, não! Pois mesmo que considerarmos um animal consumindo 100% de concentrado (sem qualquer tipo de volumosos na dieta), o processo natural de fermentação dos grãos produz metano, em especial a fase inicial de fermentação, onde ocorre liberação de hidrogênio no rúmen e esse tem como destino a produção de metano - CH4.

Resumindo, o processo de migração de sistemas extensivos para intensivos é um grande passo para a redução de emissões de metano entérico pelos animais. E claro, a qualidade da dieta é um fator fundamental para atingir bons resultados e suportar os pilares propostos: produtividade, eficiência e sustentabilidade. Vale destacar que durante o processo devemos estar atentos a alguns fatores que podem atual como “ajustes finos” e contribuir para tornar o processo ainda mais satisfatório: qualidade da forragem, teor de grãos, processamento, teor de gordura e aditivos alimentares

 

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Referências

ASBRAM - Associação brasileira das industrias de suplementos minerais. Terminação intensiva no contexto da agenda climática nacional e internacional. Novembro, 2022. IX Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite. Inovação, sustentabilidade e oportunidades. Setembro, 2022.

 

BRUNA HORTOLANI

Zootecnista, mestre em Produção Animal. Pós-graduanda em Gestão da Qualidade, Higiene e Tecnologia de Leite e Derivados.
P&D na indústria e Consultora.

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JOEDSON SILVA SCHERRER

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/01/0001

Apesar do Sistema intensivo não tornar nulo a emissão de gases de efeito estufa, a Pecuária Leiteira Brasileira, independente da região produtora, vem experimentando um processo de expansão e mudança para os sistemas intensivo. Acreditamos ser um caminho sem volta e que muito contribuirá para o crescimento da produção.
BRUNA HORTOLANI

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/03/2023

Com certeza! Por isso é importante ressaltar sobre a possibilidade de produtividade e sustentabilidade andarem de mãos dadas. Pesquisadores tem trabalhado intensamente sobre esse tema e buscado alternativas que permitam otimizar cada vez mais a produção. Sabemos de toda a dificuldade e luta diária que os pecuaristas de leite enfrentam e do quanto necessitam de investimentos para tornar a atividade lucrativa. Logo, pesquisa/ciência e produção são o caminho para o futuro! Obrigada pela contribuição Joedson.

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