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Sistemas intensivos de produção de leite em pastagens tropicais e uso eficiente do concentrado

POR RAFAELA CARARETO POLYCARPO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2009

4 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 29/09/2023

Potencial para elevadas produções de leite por área, investimentos moderados em instalações e custos de produção competitivos, tem sido fatores determinantes na opção por sistemas intensivos em pastagens. Porém, estes sistemas requerem aplicação de técnicas adequadas de manejo das pastagens, visando aperfeiçoar tanto a produção e a colheita quanto a eficiência de utilização dessa forragem pelo animal.

Essa utilização eficiente da forragem colhida pelo animal depende do atendimento de requisitos básicos como sanidade, conforto animal e suplementação de nutrientes deficientes na forragem para atender as exigências nutricionais do animal para determinado nível de produção.

Contudo, o fornecimento exclusivo de pastagens tropicais não atende as exigências nutricionais de vacas leiteiras com produções diárias superiores a 10-14 kg de leite. O comprometimento das reservas corporais para garantir a produção de leite nessas condições tem sido uma preocupação constante e crescente nos nutricionistas, em função, principalmente, do avanço no potencial genético dos rebanhos atuais. Desta forma, a suplementação com concentrado para suprir as deficiências nutricionais de ordem qualitativa e quantitativa dos animais, pode ser uma prática importante para aumentar a produtividade dos sistemas de produção de leite em pastagens tropicais manejadas intensivamente. Resta saber qual concentrado fornecer e se é necessário ou não utilizar concentrados com elevados teores de proteína bruta (PB).

Os teores de PB das plantas forrageiras são, altamente, influenciados pelas doses de N aplicados após cada corte ou pastejo. Os teores elevados de PB em amostras de pastejo simulado das forragens apresentadas na Tabelas 1 se devem à combinação entre forma de amostragem (pastejo simulado), adubação nitrogenada para alta produção e idade jovem da planta. Conseqüentemente, em sistemas de produção intensiva de leite em pastagens tropicais, onde doses elevadas de N são aplicadas, visando lotações altas dos pastos, estes desde que colhidos no ponto certo, conterão teores elevados de proteína bruta.

Dados de composição bromatológica de amostras de pastejo simulado de forrageiras tropicais bem manejadas, obtidos de trabalhos de pesquisa do Departamento de Zootecnia da ESALQ-USP (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz") e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul são mostrados nas Tabelas 1. Conforme apresentado na Tabela 1, pastagens tropicais quando bem manejadas produzem forragem com bons teores protéicos.


Tabela 1. Composições bromatológicas (%MS) de amostras de pastejo simulado de forragens tropicais relatadas em trabalhos de pesquisa.



Ao fazermos uma simulação utilizando o programa do NRC, 2001 (National Research Council), utilizando pastagem de Tifton 68, com 68% de NDT, PB variando de 14 a 20% da MS e consumo exclusivo de 12 kg de MS de pasto, temos energia líquida para produções de 10 a 11 kg de leite (3,8% de gordura e 3,2% de proteína bruta), porém proteína metabolizável para produções de 12 a 15 kg de leite, com variação nos teores de PB de 14 a 20%, respectivamente. De acordo com estes dados, vacas mantidas em pastos tropicais bem manejados, tem sua produção de leite limitada primeiramente por energia e não por proteína.

No trabalho realizado por Fontaneli (2005) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com capim elefante, quicuio e tifton 68, contendo entre 20,6 e 22,1% de PB, as vacas produziram entre 20,4 e 26,72 kg de leite/dia, quando suplementadas diariamente com 5,5 a 7,2 kg de concentrado. O concentrado continha apenas milho moído e mistura mineral, conforme recomendado pelo NRC (2001).

No estudo de Voltolini, realizado no departamento de zootecnia da Esalq-USP, vacas mantidas em pastagens de capim Elefante com apenas 12% de PB na MS, com produções diárias ao redor de 18,5 kg de leite, não responderam a teores de PB na matéria natural do concentrado superiores a 15,8%.

É muito importante o balanceamento adequado da dieta em proteína, pois além do impacto no fator produtivo, os suplementos protéicos representam parcela considerável do custo das dietas para vacas em lactação.

Comercialmente, no Brasil, os concentrados fornecidos para vacas em lactação mantidas em pastagens tropicais variam de 16 a 24% de PB na matéria natural. Estes valores de proteína bruta justificam-se apenas em condições de pastagens mal manejadas, com teores baixos de PB ou no caso de vacas no início de lactação, com produções de leite superiores a 30 kg/dia.

No departamento de Zootecnia da Esalq-USP está sendo realizado mais um experimento no sistema de pastagens de capim Elefante (sistema apresentado no artigo de novembro de 2008 no radar técnico de pastagens), utilizando suplementação com concentrados que possuem diferentes teores de PB. Estão sendo avaliados três concentrados: 1º concentrado energético, contendo apenas milho, polpa cítrica e minerais, com 7,6% de proteína bruta (PB) na matéria seca (MS); 2º concentrado protéico, com 13% de PB na MS e 3º concentrado protéico, com 18,4% de PB na MS. O experimento teve início em Dezembro de 2008 e deverá se estender até maio de 2009. Este estudo, assim como os de Fontaneli e Voltolini, servirá para nos mostrar na prática o que as simulações de formulação de rações nos indicam, ou seja, que vacas mantidas em pastos tropicais bem manejados, tem sua produção de leite limitada primeiramente por energia e não por proteína.

Referências:

Fontaneli, R.S. Produção de leite de vacas da raça Holandesa em pastagens tropicais perenes no planalto médio do Rio Grande do Sul. 2005. 174 p. Tese (Doutorado em Plantas Forrageiras) - Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.
National Research Council. Nutrient Requirements of Dairy Cattle. 7th rev. ed. National Academy Press, Washington, DC. 2001.
Voltolini, T. V. Adequação protéica em rações com pastagem ou cana-de-açúcar e efeito de diferentes intervalos entre desfolhas da pastagem de capim Elefante sobre o desempenho lactacional de vacas leiteiras. Tese de Doutorado, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, 2006.

RAFAELA CARARETO POLYCARPO

Profa. Dra. Universidade de Brasília - UnB

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RAFAELA CARARETO POLYCARPO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PESQUISA/ENSINO

EM 19/12/2011

Prezado Adalberto,

segue endereço eletrônico do acervo de teses da USP para que possa baixar o trabalho de Danés, M.A.C.(2010).

Att,

Rafaela.

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-21102010-155355/pt-br.php<br

ADALBERTO LACERDA ALMEIDA

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 18/12/2011

Olá Rafaela, já tem mais informações sobre este tema para nos passar? A minha produção de leite se enquadra nestes padrões.

Feliz 2012
FRANCO OTTAVIO VIRONDA GAMBIN

JAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/12/2010

Rafaela bom dia ,já estamos em 2011 quandi vira seu artigo com as conclusoes de 2009 e Fontineli

Bom Natal e prospero 2011 At Franco
BRUNA LETÍCIA DA SILVA BELGO

CATANDUVA - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 29/03/2010

Parabéns pelo artigo, excelente!

Bruna Belgo.
ADILSON APARECIDO VALDERRAMA

CAMPINA DA LAGOA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/10/2009

Olá Rafaela,
Sou agrônomo e produtor de leite. Gostei muito deste artigo e também estou aguardando os resultados finais. Este artigo nos mostra o quanto temos de nos preparar em relação a nutrição animal. Parabéns.
FRANCO OTTAVIO VIRONDA GAMBIN

JAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/07/2009

Bom dia Rafaela. Já estamos no meio do ano de 2009, será que ja teriamos o resultado do experimento com os diversos níveis de proteina citados no seu trabalho? Continue escrevendo bons artgos, seus leitores agradecem. Att Franco.
RAFAELA CARARETO POLYCARPO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PESQUISA/ENSINO

EM 24/03/2009

Prezado Geovani Mensch,
é interessante conseguir ter um bom manejo da forragem que está sendo ofertada para o animal. Com isso, além de obter bom aproveitamento de colheita por parte do animal, também conseguimos minimizar as chances de ofertar para o animal forragem de baixo teor energético. Além do manejo correto dos pastos, análises bromatológicas (de pastejo simulado) também podem auxiliar no momento da formulação das rações.

Obrigada,
Rafaela Carareto.
GEOVANI MENSCH

CORONEL VIVIDA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/03/2009

Parabéns pelo artigo desenvolvido, sabemos que PB é fácil nós completarmos, ou levantar o nível, mas a preocupação é maior na questão da energia, nossas forrageiras apresentam níveis variados. Quando vamos saber que estamos sempre com dieta certa?
SADI VALENTINI

SALTO DO LONTRA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/02/2009

Parabéns pelo artigo. Nós produtores ainda estamos um pouco distante de fazermos esse trabalho tão importante, em saber quanto de proteina e de energia nossas vacas têm pra produzir, mas aqui estou conseguindo muitas informações excelente. Espero conseguir mais outros artigos igual a esse.

Obrigado.
ANDRÉ GONÇALVES ANDRADE

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/02/2009

Rafaela, parabéns pelo artigo.

Gostaria de obter uma informação que não ficou clara na Tab. 1 apresentada. Lá mostra a porcentagem de PB na MS, mas não mostra a MS apresentada no momento da corte/simulação da pastagem.
O restante é bastante esclarecedor e muito válido.
Novamente parabéns!
ITABAJARA POTENGY DE MELLO

NOVA FRIBURGO - RIO DE JANEIRO

EM 07/02/2009

Excelente trabalho. Evidenciamos que a energia é o grande fator da equação para a produtividade leiteira. Foi fundamental a citação do trabalho de Fontaneli.
R.S.

Muito obrigado pela oportunidade de conhecer este tema, que na maioria das vezes passa despercebido.
RAFAELA CARARETO POLYCARPO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PESQUISA/ENSINO

EM 06/02/2009

Prezada Fernanda Eliza de Jesus Silva,

ainda não tenho informações desse experimento. Os dados de verão serão coletados até meados de fevereiro. A média de produção dos animais desse experiemento está em 18,5 litros de leite/dia.
Quanto ao nível de produção de leite e a limitação protéica, esta será fortemente influenciada pelo teor de PB do pasto e este por sua vez, será determinado pelo tipo de manejo do pasto nível de adubação nitrogenada principalmente.
LIRANI DE OLIVEIRA DANTAS

FLORÂNIA - RIO GRANDE DO NORTE - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/02/2009

Prezada Rafaela:

Utilizo no sertão do RN um sistema de pastejo rotacionado com tifton e elefante, a fonte de agua da irrigação é a drenagem da lagoa de tratamento de esgoto da cidade que vem com aspecto esverdeado, nosso capim apresenta um nivel de desenvolvimeto espetacular e muito verde, só que não tenho o resultado dos niveis de proteina, mas acredito que seja o mais elevado e complemento a dieta com mistura de caroço de algodão x milho x algaroba - 2 x 2 x 2 + 1% mistura mineral, nossa ultima pesagem apresentou media de 13 ks com pico de 25 Ks em alguns animais. Só estou na atividade devido este manejo do volumoso.

Parabéns pelo seu trabalho e me coloco e disposição para troca de experiência.
FERNANDA ELIZA DE JESUS SILVA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/02/2009

Olá Rafaela,

Muito interessante esse artigo.

Vocês trabalham com qual nível de produção por vaca no sistema de capim elefante aí da Esalq? A partir de quantos litros a proteína poderia começar a ser limitante? Você pode adiantar alguns dados preliminares desse experimento com milho e polpa, que não utiliza farelo de soja na dieta?

Fico no aguardo.

Um abraço.
RAFAELA CARARETO POLYCARPO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PESQUISA/ENSINO

EM 04/02/2009

Prezado Vanderlei de Jesus Paroni,

Entendo e concordo perfeitamente com seu desabafo.

Sou bisneta, neta e filha de produtor rural. Apesar de estar atuando na área de nutrição animal a mais de 8 anos e ter uma irmã veterinária, o eucalipto ocupa hoje 100% de nossas terras. Como diz o ditado: "em casa de ferreiro o espeto é de pau".

Pretendo sempre apoiar projetos, empresas, cooperativas, enfim, todos que visem atuar e melhorar a extensão rural em nosso país.

Também fico a sua inteira disposição.

Abraço
VANDERLEI DE JESUS PARONI

SALTO DE PIRAPORA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/02/2009

Prezada Rafaela Carareto, sou um proprietário de terras, não tenho nenhuma formação universitária sobre o assunto, seja sobre terra e/ou animais. Tudo que conheço foi fazendo cursos, frequentando seminários, simpósios, congressos, etc. Na pratica obtive aulas com meus colaboradores, desde caseiros, até administradores agropecuarios com seus parcos recursos educacionais, tentaram e me ensinaram com que sei hoje. Passei 9 meses do ano passado, convidado pelo prefeito de minha cidade, conhecendo o meu municipio, quer na pecuaria quer na agricultura, fiz um relatório pessoal do que vi, vivi e do que precisa ser feito pelo governo municipal, a fim de voltar a ser a bacia leiteira e produtora de grãos do passado.

São tantas as necessidades que ele desistiu de formar uma secretaria para cuidar da agricultura e pecuaria. Achou melhor deixar como está. Cada dia que passa mais eucalipto se planta em minha cidade. Seu artigo é muito bom, sua tese de doutorado será aprovada com louvor e teremos mais uma doutora com muita sabedoria e conhecimentos que ficarão nas bibliotecas das faculdades para serem consultadas por agricultores com acesso a essas informações. E aos micros, pequenos e até medios proprietários jamais saberão que a senhora ou senhorita existe e que essa materia é de suma importancia para eles. Além disso precisamos de pratica. As terras das faculdades, instituto de zootecnia, etc, são muito boas, preparadas. Pergunto, e as terras desses posseiros, chacareiros, arrendatarios, pequenos e medios sitiantes que nem extencionistas tem, começando e desistindo na mesma proporção em que o eucalipto avança sem dó pelas terras deles? Os extencionista, tecnicos (estão em extinção, são cada vez menos) aqui em minha cidade nem tecnico seja da Catti/prefeitura temos, quem dera agronomos, zootecnista e quem me dera nutricionista.

Desculpe meu desabafo, gostaria imensamente de continuar recebendo seus estudos, informações e me coloco a sua disposição, quer pessoalmente, quer por correspondência. Muito obrigado desde já por sua leitura, atenção e por sua resposta.

Vanderlei de Jesus Paroni
Salto de Pirapora SP

Produtor de Bananas, fui criador de raça pura Simental e Simbrasil, estou voltando para a Leiteria, entusiamado pelo projeto Balde Cheio/Catti Leite, onde poderei ajudar aos meus vizinhos em minha cidade que desesperadamente buscam ajuda.
ANTONIO DIMAS CABRAL

CAMPINA GRANDE - PARAIBA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2009

Sendo um assunto bastante interessante, gostariamos de vê-lo mais dissecado, levando em consideração todas as variáveis possiveis como regiões, tipos de gramineas, etc. Nós produtores somos muito carentes de informações com conteudos deste porte. Parabéns, esperamos o complemento e mais informações.
RAFAELA CARARETO POLYCARPO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PESQUISA/ENSINO

EM 30/01/2009

Prezado Cleber Medeiros Barreto,

Espero, em breve, poder lhe passar mais informações sobre esse assunto.
Obrigada.
ALEXANDRE NUNES RABELO

MARILAC - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/01/2009

Achei excelente esta materia sobre alimentação de vacas leiteiras. No Brasil existem muitos sistemas de produção, mas poucas informações são disponibilizadas pelos pesquisadores, sobre dietas alimentares adequadas. Muitas vezes os produtores estão preocupados com a suplementação proteica, quando na verdade, o ponto de estrangulamento está na parte energética.

Parabéns pelo artigo muito bem abordado!
FRANCO OTTAVIO VIRONDA GAMBIN

JAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/01/2009

Belo artigo, nota 10. Para completar devemos ver custos para ter pastos nutritivos versus compra de proteina, assim o quadro fica completo e o produtor fica divagando segundo a moda momentanea só se quiser. Obrigado pelo artigo. Att., Franco.

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