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Lípides em dietas para vacas leiteiras |
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SERGIO BRAZMATEUS LEME - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 05/05/2020
Professor.. boa noite.. Em uma dieta a base de cana de açucar, seria interessante adicionar quanto de caroço de algodão por dia dividido em 2 tratos.. Meu gado é Jersey e sou produtor de queijo. Nesse caso poderia trabalhar com gordura protegida também... O peso de minhas vacas é em média 450 kg. algumas um pouco mais.. um bom peso para vacas jersey.. trabalho com sistema rotacionado e agora vou começar a tratar com a cana...e concentrado 24% produzido na fazenda. Tenho como aumentar minha produção e qual e qual o impacto desse tipo de dieta na composição do leite... Obrigado...
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GUTEMBERG AZEVEDO DA SILVA SAMPAIOSALGUEIRO - PERNAMBUCO - VAREJO EM 08/08/2008
Caro amigo e professor Marcos Neves Pereira, como posso usar o caroço de algodão na dieta de vacas leiteiras, com baixa produção de leite e alimentadas com pasto nativo do sertão do Estado de Pernambuco, sem que ocorra proplemas como inadequada fermentação, ou seja, sem prejuizos?
Obrigado. <b>Resposta do autor</b> Gutemberg, tentaria limitar o caroço de algodão com base no teor de óleo da dieta. O limite máximo de óleo insaturado de liberaçào lenta para não inibir a degradação da fibra no rúmen é ao redor de 3% da MS total. O caroço tem 20% de óleo (EE). Assumindo um consumo de 15 kg por dia, o limte de caroço seria entre 2 e 2,5 kg/dia. Detalhes: Se caroço for dado no momento da ordenha, trabalharia no limite mínimo (o óleo vai chegar de uma vez no rúmen). Também não moeria o caroço, para o óleo ser liberado lentamente no rúmen. Outro ponto é que se inclusão de caroço no concentrado for alta pode ter problema em fazer as vacas consumir (se fosse misturado à forragem seria mais fácil). Marcos Neves Pereira |
DANILO DE OLIVEIRA PONTESPIRACANJUBA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/02/2007
Caro amigo e professor Marcos Neves Pereira, como fazer a escolha da fonte de gordura a ser utilizada? Gordura de origem animal (ex: sebo) ou vegetal (ex: óleo de soja)? Os diferentes níveis de gorduras saturadas e insaturadas presentes nesses alimentos também não seria um fator relevante? E quais seriam as demais implicações?
Um grande abraço, Danilo de Oliveira Pontes Zootecnista e Produtor de Leite <b>Resposta do autor:</b> Os limites máximos (< que 3% da MS) de gordura insaturada de liberação lenta (soja grão moída grosseiramente ou caroço inteiro, por exemplo) ou sabão de cálcio não são ditados pelo efeito específico de determinado ácido graxo sobre a síntese de gordura pela glândula mamária. Estes limites são ditados pelo efeito negativo da gordura sobre a digestão da fibra no rúmen (ação "tóxica" sobre os microorganismos, principalmente as celulolíticas). Na mesma inclusão, cada fonte terá um efeito maior ou menor sobre a composição do leite, ditado pelo perfil de ácidos graxos (Linoleico). Óleo de girassol, por exemplo, é muito mais depressor de gordura no leite do que óleo de soja ou algodão. O nível ótimo para se obter uma dada composição do leite é dada por conhecimento do alimento. Na prática, se testa níveis e se avalia a resposta em gordura do rebanho, até encontrar o nível desejado. Diria que considerar a forma de processamento do grão contendo o óleo insaturado é tão importante quanto considerar o perfil de ácidos graxos. Por exemplo, soja grão moída fina é diferente de soja moída grosseiramente (afeta a velocidade de liberação do óleo no rúmen, ou o tanto que os microorganismos precisam saturar por unidade de tempo). Avaliar a consistência das fezes é algo a se considerar, excesso de óleo sendo liberado no rúmen (função do teor de óleo suplementar na dieta e da forma de processamento do grão) normalmente causa amolecimento das fezes e pode estar resultando em produção deprimida de leite. No caso de sebo, considere também a palatabilidade da fonte. Obviamente, custo da suplementação e o valor da resposta esperada em leite também precisa ser avaliado para definir a inclusão. Óleo para ter efeito positivo sobre a reprodução via linoleico não requer a mesma massa de suplementação de óleo capaz de atuar sobre o balanço energético de um animal. A inclusão depende da meta para o qual o ingrediente está sendo utilizado. Marcos Neves Pereira Universidade Federal de Lavras Departamento de Zootecnia |
GERALDO NASCIMENTO DE AGUIAR JÚNIORCAICÓ - RIO GRANDE DO NORTE - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 14/06/2003
No Nordeste do Brasil a grande maioria das fazendas utilizam como fonte de volumosos, gramíneas, tanto para pastejo como fornecida no cocho. Estes volumosos, normalmente, limitam a produção de leite, principalmente, quanto a CNF, os quais precisam ser supridos via concentrado. Pergunto:
1) Em situações de temperaturas mais amenas deveríamos optar prioritariamente por carboidratos? 2) Em situação de stress calórico, com estes volumosos e estas produções, devem utilizar lipídios? <b>Resposta</b>: Sempre utilizaria lípides, principalmente com forragens pobres em energia. A comparação com a energia de carboidratos é justa, no entanto o efeito benéfico do óleo quanto a outros aspectos merece consideração (condição corporal, reprodução, leite). Como o produtor não quer e não pode utilizar muito concentrado, a utilização de concentrados ricos em óleo é uma maneira de suprir energia sem imbutir um uso exagerado de concentrados. Outra vantagem é que fontes de óleo (caroço e soja) também têm proteína, facilitando o balanceamento (mesmo sendo esta de alta degradabilidade no rúmen, no caso da soja crua, e de péssima qualidade, no caso do algodão). O óleo pode ser mais efetivo em stress calórico, mas sempre será vantajoso. Nunca substituirá totalmente os carboidratos. Colocaria os dois. |
MARILDA DE FÁTIMA COVASBATATAIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 31/05/2003
gostaria de saber em qual proporção ou qual quantidade de soja crua pode-se usar na alimentação de rebanho leiteiro.
<b<Resposta do autor:</b> Poderia utilizar até 3% do extrato etéreo da dieta oriundo de soja em grão. Em uma vaca comendo 20 kg de matéria seca por dia, 0,03 x 20 seriam 0,6 kg de óleo oriundo da soja. Como a soja grão tem em torno de 20% de óleo, o limite máximo é algo em torno de 3 kg (0,6 kg / 0,2 g de óleo/kg ). 2,5 kg é uma quantidade segura e que dá bom resultado em vacas com este nível de consumo. |
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