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Estruturar é o negócio!

POR MARCELO DE REZENDE

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/09/2014

9 MIN DE LEITURA

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Diagnósticos realizados em várias regiões do Brasil descrevem o excesso de animais improdutivos como um dos principais problemas da atividade leiteira no país. Entende-se por improdutivos todos os animais que permanecem sem produzir na fazenda, machos e fêmeas em crescimento, reprodutores e vacas secas. Enquanto fazendas leiteiras de países como a Nova Zelândia possuem 100% de vacas em seus rebanhos, mantendo os animais para reposição em outras propriedades especializadas na recria, no Brasil as fazendas de leite dificilmente possuem mais de 50% de vacas na composição do rebanho e, quando se considera a porcentagem de vacas que estão produzindo na fazenda, essa proporção cai para menos de 40% do total de animais mantidos da propriedade.

Levantamento realizado pelo Prof. Sebastião Teixeira Gomes (Diagnóstico da Produção de Leite no Estado de Goiás, 2005), mostra que apenas 45 cabeças de um total de 97 animais existentes, em média, em cada uma das 500 propriedades analisadas em Goiás eram vacas, ou seja, apenas 46% do rebanho estava apto a produzir. Mas, a situação era ainda pior considerando-se a quantidade de animais em produção nesses rebanhos: do total de 45 vacas somente 26 (26,8% do rebanho) estavam em lactação e poderiam efetivamente contribuir com a geração de receitas na fazenda; os problemas apresentados pelas demais vacas eram relacionados à reprodução e a falta de especialização dos animais, fato que as impede de ter uma lactação prolongada.

Em Minas Gerais, diagnóstico realizado no mesmo ano e pelo mesmo autor em 1.000 propriedades distribuídas por todo o Estado apresentava um rebanho total médio também de 97 cabeças (coincidentemente igual ao total de cabeças das propriedades de Goiás) composto por somente 34,3 vacas (35,3% do rebanho), sendo que, em média, apenas 22,7 vacas (23,4% do rebanho) estavam em produção no decorrer do ano.

Grande parte dos produtores desconhece o impacto negativo que a composição inadequada do rebanho tem sobre a renda da propriedade leiteira. Um rebanho adequadamente estruturado deve possuir em torno de 64 % da sua composição em vacas, e o restante, 36%, deve ser composto por bezerras e novilhas. Do total de vacas do rebanho, no mínimo 83% deveriam estar em lactação, mantendo assim 53% de vacas em lactação em sua composição (83% de vacas em lactação x 64% de vacas no rebanho). Se fosse realizado um processo de estruturação de rebanho nas propriedades avaliadas nos estudos citados, do total de 97 cabeças ao menos 62 deveriam ser vacas (97 cabeças x 64% de vacas) e, dessas, 51 deveriam estar lactação (62 cabeças x 83% de vacas em lactação), ou seja, 24 e 27 vacas em lactação a mais que o diagnosticado em Goiás e Minas Gerais, respectivamente.

Com mais vacas em lactação, estas propriedades produziriam também mais leite. Em Goiás, considerando-se a média diagnosticada de 8,17 litros por vaca em lactação, a propriedade que optasse pela estruturação do rebanho nos moldes apresentados teria 51 vacas em lactação produzindo um total de 416 litros/dia, contra os 245 litros produzidos na situação encontrada pelo levantamento, isto é, 70% a mais de leite produzido a um custo certamente mais baixo, devido ao menor número de bezerras e novilhas mantidas na propriedade. Em Minas Gerais, o impacto da estruturação seria maior ainda, pois com média de produção por vaca em lactação de 8,10 litros, a nova estrutura de rebanho nas propriedades do Estado, que passariam a ter 51 vacas em lactação, permitiria a produção diária de 413 litros/dia, contra a produção diagnosticada de 184 litros, ou seja, aumento de 124%.

A maior participação de bezerras e novilhas na estrutura aumenta o ritmo de crescimento do rebanho, porém aumenta os custos do sistema em um ambiente de menor geração de renda, pela menor participação das vacas no processo produtivo. O excesso de animais em crescimento, tanto fêmeas como machos (grande parte das propriedades leiteiras ainda fazem a recria dos machos!), é justificado pelo produtor como se isso representasse uma espécie de poupança para os momentos de dificuldades enfrentados pela atividade, porém este argumento deixa de fazer sentido pelo fato de que só se faz poupança quando existe alguma sobra de capital, situação relatada por poucos produtores com rebanhos desestruturados. No caso da recria de machos leiteiros, seu resultado econômico é muito baixo, normalmente estes animais custam mais que um bezerro nelore quando computamos todos os seus gastos, principalmente aqueles relacionados ao consumo de leite do nascimento até o momento da desmama. Além disso, os machos oriundos de vacas leiteiras, mesmo os mestiços, apresentam um baixo desempenho zootécnico quando comparados a animais especializados na produção de carne. Com poucos animais gerando receita (baixo número de vacas em lactação pela desestruturação do rebanho, além de problemas reprodutivos e vacas com baixa persistência de lactação) a fazenda tem dificuldades de gerar renda para o custeio operacional de suas atividades e, por isso, não consegue criar adequadamente o excesso de animais em crescimento.

Os produtores que optam pela venda de parte ou de todos os animais em crescimento, buscando a estruturação adequada do rebanho, possuem dois benefícios imediatos. O primeiro deles é a rápida redução do custo de produção em função de um número menor de animais que geram despesas, o que acaba por facilitar também a questão gerencial do negócio, que passa a contar com uma atividade a menos no dia-a-dia da propriedade. O segundo benefício é o fato do produtor poder fazer caixa rapidamente, garantindo capital para estruturar a fazenda com as vacas já existentes ou ainda adquirir outras, o que aumentaria a quantidade de leite vendido e, por consequência, a renda gerada pelo negócio.

A maioria dos produtores passa por uma série de dificuldades financeiras na propriedade sem se dar conta dos motivos, o que os impede de tomar as providências necessárias para solucionar os problemas. São muito comuns fazendas leiteiras com grande crescimento patrimonial anual, porém com muitas dificuldades de fluxo de caixa. Na maior parte desses casos, o problema está relacionado à desestruturação do rebanho que, ao mesmo tempo que promove o aumento do número de animais, eleva custos operacionais da fazenda e impede uma maior geração de renda em função de existirem categorias improdutivas onde poderiam estar vacas em produção. O problema pode se agravar a ponto da propriedade abandonar a atividade, como no exemplo que veremos a seguir.

Alguns anos atrás foi anunciada a liquidação do rebanho uma fazenda produtora de leite, e o folder que anunciava o leilão da fazenda ofertava: 


Por essas informações, foi possível desenhar a estrutura produtiva da fazenda:


De imediato, é possível perceber a desestruturação do rebanho, representada, principalmente, pela baixa porcentagem de vacas em sua composição, 41%, quando o ideal seria a propriedade manter ao menos 64%. Com isso, a porcentagem de bezerras e novilhas extrapolava a quantidade adequada (59% ao invés de 36%). A produção de leite nesta situação não ultrapassava os 4.500 litros/dia.

Vamos analisar agora como ficaria a situação desta fazenda caso fosse feito um trabalho de ajuste nas categorias animais, de maneira a aproximar o rebanho de uma estrutura de composição ideal.


Após o processo de estruturação do rebanho, com aumento da participação de vacas (64%), a fazenda passaria a trabalhar com um total de 358 vacas, neste caso 128 a mais que na situação anterior, o que impactaria em um aumento de 109 vacas em lactação no decorrer do ano (304 vacas em lactação contra 195 da situação inicial). Mantendo-se a média de produção do rebanho em 23 litros/vaca, a fazenda passaria a produzir, após a estruturação, 6.992 litros/dia (304 vacas em lactação x 23 litros/dia), frente os 4.485 litros/dia produzidos anteriormente, representando um aumento de 2.507 litros (55,9 %). Mas, os benefícios não parariam por aí, a fazenda teria também uma redução em suas despesas em função do menor número de animais em crescimento. Se consideramos um custo de R$ 3,00/dia para recriar adequadamente um animal em crescimento, teríamos a seguinte situação:


 

Nota-se que, após a estruturação do rebanho, as despesas com a recria diminuiriam de R$ 0,22/litro para R$ 0,086/litro, representando uma redução de R$ 0,134/litro no custo do leite produzido na fazenda. Em relação aos valores desembolsados, após a estruturação do rebanho as despesas diárias com a recria seriam diminuídas em R$ 384,00/dia (diferença entre os R$ 990,00 de gasto diário da estrutura encontrada e os R$ 606,00 de gasto da estrutura ideal), promovendo uma economia anual de R$ 140.160,00 (R$ 606,00 x 365 dias). O acréscimo de produção de leite diário de 2.507 litros permitiria que mais 915.055 litros fossem vendidos anualmente pela fazenda, o que garantiria, hoje, uma renda mínima de R$ 900.000,00 a mais que o obtido com a fazenda antes do processo de estruturação.

"Somando-se o menor valor desembolsado com a recria e o acrescido com a maior venda de leite, a estruturação do rebanho permitiria que mais de R$ 1.140.000,00 de receita estivesse disponível anualmente para a atividade e, neste caso, o produtor provavelmente não teria liquidado seu rebanho."

Centro de Recria, Jandaia do Sul/PR

Caso o produtor opte por uma mudança mais radical de seu sistema de produção, desfazendo-se de todos os animais em crescimento e, assim, mantendo a estrutura de rebanho de uma fazenda neozelandesa na sua propriedade, será necessário adquirir animais no mercado sempre que precisar repor ou aumentar o rebanho. Em uma situação como a nossa, na qual a produção de leite ainda busca especialização, não é tão simples encontrar animais ou rebanhos que possam ser adquiridos e que ofereçam ao comprador garantia de qualidade, sanidade e procedência a preços compatíveis com a rentabilidade do negócio. Uma saída seria a criação de centros de recria de animais, fazendas especializadas na produção de matrizes leiteiras para o mercado. Essas fazendas teriam a incumbência de adquirir as bezerras junto aos produtores que não tivessem o interesse de manter a recria na propriedade e se responsabilizariam por recriá-los de modo zootecnicamente adequado, garantindo principalmente a sanidade dos animais, questão de fundamental importância para os produtores que buscam o incremento do rebanho com animais vindos de fora da propriedade. A fazenda de recria também é uma excelente oportunidade de negócio para o produtor que busca uma atividade ligada ao leite que não seja a produção, ou para empresas da área que desejam fomentar o desenvolvimento de seus fornecedores, retirando das propriedades animais em crescimento improdutivos e disponibilizando vacas aptas para colaborar com o aumento do volume de leite produzido nas fazendas.

Centro de Recria, Jandaia do Sul/PR

O sucesso da atividade leiteira depende, em muitas situações, da estratégia que adotamos para superar os momentos de dificuldades. O produtor não tem, necessariamente, que manter um rebanho estruturado na fazenda, principalmente em períodos nos quais se busca a expansão do rebanho, mas ele tem que estar ciente das implicações econômicas que tal estratégia traz sobre a atividade e sobre os riscos que corre quando opta por priorizar o futuro, representado pelos animais em crescimento, em detrimento das necessidades, normalmente urgentes, do presente. Em uma atividade tão complexa como a produção de leite, para se manter firme é preciso estrutura!

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

MARCELO DE REZENDE

Eng.Agrônomo, Diretor e Técnico da Cooperideal - Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira.

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SÃO MIGUEL DO PASSA QUATRO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/03/2021

Parabéns Marcelo excelente texto. Assunto muito relevante e de extrema importância para o produtor de leite, o produtor que queira se manter na atividade terá que se profissionalizar não apenas na produção mais também na parte de gestão enxergando e melhorando esses números da porteira para dentro.
RENATO MARIANI

PITANGA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/10/2016

Olá gostaria de contato deste centro de recria.



Tenho vários produtores de leite interessados em encaminhar animais para lá.



renatomariani_jr@hotmail.com



Obrigado
ALBERTO

CAMANDUCAIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/01/2016

Ótima matéria Marcelo

Há tempos conversamos rapidamente sobre implementar um centro de recria de novilhas leiteira no Sul de MG. Talvez fosse o momento de voltarmos a conversar, pode ser?

Segue meu email

ozolins@teleslanari.com.br
MARIA BEATRIZ TASSINARI ORTOLANI

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/10/2014

A AgriPoint está com inscrições abertas para o curso de Custos de Produção com a professora Carina Barros. O curso começa 29/10. Não percam essa oportunidade. Mais informações: https://www.agripoint.com.br/curso/custos-producao/
CARLOS EDUARDO FREITAS CARVALHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/09/2014

Parabéns Marcelo pelo artigo apresentado de forma clara e objetiva. Creio que o problema de rebanhos desestruturados no Brasil ocorre devido à ligação, ainda, com a atividade de corte, principalmente em regiões onde a presença de animais zebuínos se faz fortemente. Acredito também que o desconhecimento da importância de um rebanho estruturado colabora com a não melhoria deste indicador. As pessoas não enxergam que, com um rebanho enxuto (64% de vacas e 36% de recria), as novilhas teriam condição de parir aos dois anos de vida, conciliado obviamente com uma margem ainda boa nas despesas de custeio/receita total. Quando um rebanho é desestruturado, além de faltar leite pelo número menos de vacas, a recria por ser alta não possui um manejo adequado e, consequentemente, vai chegar ao primeiro parto somente aos 3 anos. Caso consiga realizar a recria fazendo este índice chegar a 24 meses, as despesas de custeio podem chegar a valores próximos da receita, ficando o produtor vulnerável às variações de mercado.



Um abraço
MARIA SILVIA CAVICHIA DIGIOVANI

CURITIBA - PARANÁ

EM 18/09/2014

Marcelo, excelente artigo,

Gostaria de receber a apresentação dos centros de recria

por email.

silvia.digiovani@faep.com.br
LEANDRO PEDROSO MENDES

IRATI - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/09/2014

Marcelo, excelente artigo,

Gostaria de receber a apresentação dos centros de recria

por email.



alegreteleandro@hotmail.com



Atenciosamente, Leandro
ANTÔNIO CARLOS HERNANDES

BAGÉ - RIO GRANDE DO SUL

EM 15/09/2014

Marcelo bom dia,

Muito interessante e oportuno  sua avaliação da produção  em uma fazenda de leiteira.

A atividade leiteira é muito boa, mas precisa  de técnicos com visão como a sua.

Parabéns.
D. BARONE NETO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/09/2014

Marcelo, não recebi a apresentação. poderia re-envia-la?



Grato

Barone

dbarone@gmail.com
ALEXANDRE BERNARDI

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/09/2014

Ótima matéria Marcelo, reforçou meu interesse em implementar um centro de recria de novilhas leiteira aqui na minha região. Poderia me enviar informações a respeito?

Segue meu email

aleb09@hotmail.com



Desde já fico muito grato
ALEXANDRE BERNARDI

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/09/2014

Ótima matéria Marcelo. Gostaria de receber informações a respeito de centros de recria. Fico muito grato desde já. aleb09@hotmail.com
MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/09/2014

Caro Ronaldo,

O objetivo deste artigo é demonstrar o peso da recria em uma fazenda produtora de leite. Se não houver critérios que permitam uma adequação entre o número de animais improdutivos e  as vacas em lactação (que pagam as contas da fazenda), dificilmente a atividade sobreviverá, principalmente em  momentos de preços de leite mais baixos. Ou seja, a estruturação do rebanho permitirá aumento da renda gerada e não somente a redução de custos, e isso diminuirá os riscos da atividade. Obviamente que as fazendas não irão abandonar a recria, apenas devem fazer os ajustes técnicos necessários, o produtor deve determinar o rumo do negócio e não o contrário. Animais em crescimento compõem o patrimônio da fazenda, só geram algum lucro quando são vendidos ou quando entram em produção, enquanto isso a fazenda precisa pagar as suas contas e as dela.
MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/09/2014

Olá Giovanni, obrigado pelo comentário. Não veio o seu email, por favor envie novamente.



E aí Mateus, tudo bem ? Obrigado pelo comentário. Na realidade é muito difícil a propriedade manter um rebanho estruturado enquanto a atividade está em fase de crescimento. Ciente disso, o produtor precisa ajustar e manter as despesas com animais em crescimento de maneira que sejam compatíveis com a renda gerada pelas vacas em lactação, ou seja, o ritmo de crescimento da atividade deverá se sujeitar às condições econômicas da fazenda.



Obrigado pelo comentário Luiz Eduardo. Todos estes conceitos sobre estruturação de rebanho têm como origem a mente brilhante do Prof. Vidal Pedroso de Faria. Ele, sem dúvida, é o cara!



Paulo Geraldini, obrigado pelo comentário. O email foi enviado.



Olá Bruno, obrigado pelo comentário. A apresentação foi enviada para o seu email.



Olá Devonsir Barone, obrigado pelo comentário. A apresentação foi enviada para o seu email.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/09/2014

Caro Marcelo,



Errei, assumo. Desconsidere os dados errados. Porém, imagine a tragédia que seria se todos criassem apenas a reposição. De onde viriam vacas para os que ainda não conseguem suprir suas necessidades de reposição? E se tratando de uma boa fonte de renda como a comercialização de animais excedentes, porque não os ter? Justifica-se não ter animais excedentes apenas para manter um "custo baixo"? Não deveríamos visar lucro no lugar de custo baixo a qualquer custo?
D. BARONE NETO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/09/2014

Marcelo, excelente matéria.... também gostaria de receber essas informações por email... dbarone@gmail.com



Grato!
BRUNO VICENTE NADRUZ

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/09/2014

Marcelo, segue meu email para receber as informações sobre estruturação de centros de recria.



bvnadruz@ig.com.br



Obrigado!
PAULO CESAR GERALDINI

PIRANJI - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/09/2014

Marcelo, relembrando:

Gostaria também de receber as informações por e-mail sobre a estruturação de um centro de recria, meu e-mail é pcgeraldini@pirangi.com.br

grato,

Paulo Geraldini
LUIZ EDUARDO ARAÚJO

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/09/2014

Parabéns pelo excelente artigo, que  explicou de forma muito didática um assunto de relevante importância,  sempre abordado pelo professor Vidal Pedroso de Faria em suas palestras, para o qual  a maioria de nossos produtores não dão a devida importância, e que representa em muitos casos a sua lucratividade, e por não dizer a sua sobrevivência na atividade leiteira.




MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/09/2014

Olá Ronaldo Gontijo, obrigado pelo comentário. Como bem observou o Michel, houver um erro no seu cálculo, são 28% de reposição quando se tem a disposição 18 novilhas para entrar anualmente em um rebanho de 64 vacas (18 novilhas / 64 vacas = 28,1% de reposição). Em relação à viabilidade de centros de recria na sua região, penso como você: não existe verdade absoluta. Um abraço.



Olá Aruan, obrigado pelo comentário. Te enviarei a apresentação.



Olá Sérgio Carvalho, obrigado pelo comentário. Te enviarei a apresentação.



Olá Michel, obrigado pelo comentário. Correto, caro amigo!



Olá Giovanni, obrigado pelo comentário. Te enviarei a apresentação.
MATEUS MORALES CALVE

CAJOBI - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/09/2014

Bom dia,



Parabéns pelo artigo Marcelo,

Gostaria de saber a cada quanto tempo deve se fazer a estruturação do rebanho, sendo que sempre estará tendo vacas parindo, vaca secando, bezerra desmamando, novilha sendo inseminada, ou seja, a cada quanto tempo eu devo fazer esse cálculo do total do meu rebanho para sempre estar estruturado e não deixar a "peteca cair"



Desde já, muito obrigado.

Mateus.

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