ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Devo desistir de produzir leite?

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/10/2010

3 MIN DE LEITURA

23
0
Devo desistir de produzir leite?

Darlani Porcaro, produtor de leite em Muriaré, Minas Gerais, ao ler um artigo meu, escreveu uma carta onde diz que não tem qualquer esperança quanto ao futuro de nossa pecuária de leite.

O que segue é a carta que enviei em função da colocação do leitor, mas que acredito que sirva para a reflexão de todos os produtores de leite brasileiros.

Na Nova Zelândia a produção média é de 3.447 litros/dia/produtor e a produtividade média de 10.670 litros/hectare ano enquanto no Brasil temos uma produção média de 65 litros/dia/produtor ( 53 vezes menor ) e uma produtividade média de 2.400 litros/hectare/ano ( 4,4 vezes menor ). Essa comparação é reveladora da falta de produtividade e competitividade da pecuária leiteira brasileira, associada à realidade de mercado e do comércio internacional, permite entender a razão do Brasil ser um grande importador de leite. Esta situação é praticamente a mesma de 40 anos atrás, o que revela a incapacidade do Governo e da cadeia produtiva estabelecerem uma política e planejamento do setor leiteiro capaz de promover avanços significativos. Contra fatos não há argumentos: se não encontrarmos um mecanismo ágil e eficaz para estabelecimento de uma política e planejamento para o setor leiteiro, compatível com a realidade do mundo moderno, daqui a quarenta anos iremos constatar que não teremos avançado praticamente nada em termos de pecuária leiteira.

Nos últimos 29 anos, de 1980 a 2009, importamos o equivalente a 29,4 bilhões de litros, o que representa uma média de 1 bilhão de litros por ano, e com um pico em 1995, quando se importou 3,2 bilhões de litros, representando 19,4% da produção e 16,2% do consumo daquele ano. A auto-suficiência para abastecer o mercado interno e pequenos excedentes para a exportação só ocorreram num período muito curto, se não me falha a memória de 2004 a 2008, e creio que a somatória das exportações nesse período não tenha passado muito de 2 bilhões de litros.

Em 2009 importamos 0,5 bilhões de litros de leite e 2010 a importação não ficará muito longe disso. A sobrevalorização do real em 30% com relação ao dólar facilita a importação de leite e dificulta a importação, pressionando os preços ao produtor para baixo.

Os produtores são submetidos a muitos outros absurdos, como a questão dos impostos sobre a os produtos utilizados na propriedade rural e que oneram o custo de produção, agravado pela tributação dos alimentos que contribui para pressionar os preços ao produtor para baixo.

A dispersão e desorganização dos produtores ( 1.200.000 produtores sem poder de mobilização ) e a concentração do comércio e da indústria, altamente articulados num mundo globalizado, enfraquece o poder comercial do produtor e pressiona o preço do leite para o produtor para baixo.

Na realidade é muito grave a situação da pecuária de leite brasileira.

Mas o que podemos fazer?

A primeira decisão é parar de produzir ou continuar produzindo leite.

Se decidirmos continuar produzindo, o que nós produtores podemos fazer para melhorar para nossa situação para enfrentar as enormes dificuldades da nossa pecuária leiteira?

Na há milagres, só existem duas coisas a fazer:

A) da porteira para fora apoiar as entidades que lutam para que as legítimas reivindicações dos produtores de leite sejam atendidas;

B) da porteira para dentro, melhorar a nossa produtividade, a qualidade de nosso leite e reduzir os custos de produção.

Associação dos Técnicos e Produtores de Leite do Estado de São Paulo -Leite São Paulo é uma associação pioneira, com o propósito de ajudar o produtor tanto da porteira para fora e como da porteira para dentro, congregando para isso técnicos e produtores.

Meu caro Darlani, se você de fato já perdeu a esperança com o setor leiteiro, o melhor a fazer é deixar de ser produtor de leite. Mas se você ainda tem um fio de esperança e quer lutar mais um pouco, a minha sugestão é no sentido de procurar ai em Minas Gerais uma entidade que possa ajudar você da porteira para fora, lutando para conseguir junto ao Governo e outros elos da cadeia que as legitimas reivindicações dos produtores sejam atendida, bem como ajudar da porteira para dentro, contribuindo para que você possa aumentar sua produtividade, reduzir seus custos de produção e melhorar a qualidade do seu leite.

Se não encontrar nenhuma que atenda essas condições, por que não reune com alguns produtores e técnicos para discutir a fundação de uma associação com esses objetivos? Se discutir essa idéia e decidirem coloca-la em prática, deixo uma sugestão para o nome: Associação dos Técnicos e Produtores de Minas Gerais - Leite Minas Gerais. Fico a disposição para colaborar no que for possível.


Marcello de Moura Campos Filho

23

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/01/2011

Prezado Carlos Saavedra

O associativismo é um processo complicado, principalmente quando o número de produtores é grande e existe interesses de outros elos da cadeia produtiva em manter os produtores desunidos e desarticulados - O Principe, de Maquiavel, já dizia dividir para reinar. Demanda muito tempo e esforço dos produtores para começar e dar continuidade a uma associação, prercisa de objetivos e regras claramente definidas e lideranças confiáveis e dispostas a trabalhar sem remuneração, pois a não ser que o número inicial de produtores seja grande, dificilmente haverá recursos para pagar um gerente como você sugeriu.

Não há dúvida que a qualidade do leite é um ponto prioritário para melhoria, principalmente se o problema é de higiene de ordenha, que exige pouco recurso para resolver a questão. Já se o problema é de glândulas mamárias, CCS e sólidos no leite, o problema é mais complicado e exige mais recursos para os acertos necessários. As inversões em qualidade do leite são tanto mais importantes quanto mais a indústria valoriza um leite de qualidade, que aumenta o rendimento industrial em até 15%, e está disposta a pagar ao produtor uma parte de seu ganho com a qualidade do leite que recebe.

Já os recursos para aumento da produtividade e redução dos custos de produção são importantes para o produtor para diluir custos fixos e aumentar a margem de ganho, que é fundamental para o porodutor.

Dessa forma sempre recomendo aos produtores estarem atento tanto melhoria da qualidade do leite como ao aumento da produtividade e redução dos custos de produção, investindo em cada caso conforme suas necessidades e possibilidades.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho

CARLOS SAAVEDRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/01/2011

hola dorival, en mi pais el grave problema es asociarse entre productores, a veces nno se tiene credibilidad entre las personas, lo logico para desarrollar conjuntamente es tener reglas claras, obligaciones y lo importante tener un gerente ejecutivo que nno tiene que ver con ninguna persona (parentesco) o afinidad, a veces pensamos que todo lo podemos hacer, pero ahora hay personas preparadas que pueden desarrollar un negocio, la asistencia tecnica y el monitoreo son importantes para buscar la productividad, con todo el respeto que me merecen todas las personas que leen esta pagina el primer punto de mejorar es la calidad de la leche es la inversion es mas barata que infraestructura y todos los aspectos que conlleven a la productividad. obrigado por permitirme poner mi punto de vista carlos
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/01/2011

Prezado Dorival Bispo

Parabens. Muitos falam de união mas vocês praticam. Esse é o caminho. Juntos podem obter preço mais justo e também encontrar os caminhos para aumentar a produtividade e reduzir custos.

Gostaria que me mandasse seu e-mail e telefone de contato para conversarmos melhor sobre o grupo de vocês e as perspectivas de crescimento, bem como para convida-los para um evento que estamos organizando na UNESP/Botucatu.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho
DORIVAL BISPO

JOSÉ BONIFÁCIO - SÃO PAULO

EM 11/01/2011



Marcello A anos venho lutando para reunir os produtores para trabalharmos juntos e hoje falo com prazer e satisfaçao que tenho um grupo com muitos produtores vendendo o nosso leite juntos . A ultima negociaçao alcançamos 0,80 o litro com 9000 L. dia Os produtores tem que se unir para ganhar força se nao irao a falencia . E unidos seremos fortes . Nosso grupo esta crecendo a cada dia. Obrigado .
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/11/2010

Prezado Carlos Saavedra

Agradeço seus comentários e a gentileza de me enviar a revista, que pode ser postada para o endereço abaixo:

Marcello de Moura Campos Filho
Av. Manoel Afonso Ferreira 651
Parque Nova Campinas
Campinas - SP - Brasil
CEP 13100-029

Realmente a situação do produtor de leite é dificil em toda a América Latina, pois sofremos concorrência desleal em função dos subsidios nos paises ricos e pressão do comércio e indústria, que passaram pela globalização e detem ennorme poder econômico e político. Por isso, para quem não perdeu a esperança com a pecuária leiteira, seja no Brasil ou na Guatemala, o caminho é arregaçar as mangas e trabalhar muito da porteira para fora e da porteira para dentro.

Antecipadamente agradeço o envio da revista.

Grande abraço

Marcello de Moura Campos Filho
CARLOS SAAVEDRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/11/2010

Ese sentimiento es una forma generalizada para toda Latinoamerica, los subsidios dados a los productores Europeos es inaceptable para que existan mercados abiertos, debemos copetir en iguales condiciones, ademas debemos lograr la productividad de nuestra explotacion, eso se logra trabajando de la mano, con otros productores, para resolver problemas de observacia general, Americalatina tiene sufieciente informacion sobre diferentes aspectos para mejorar la productividad. Yo le puedo enviar una revista sobre manejo de leguminosas que estamos haciendo aqui en Guatemala.atentamente carlos saavedra.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/11/2010

Prezado Lauro Del Moro

Agradeço o comentário.

De fato, o produtor esperar que um novo Governo irá resolver seus problemas sem que ele produtor trabalhe para isso, o melhor é deixar de produzir leite e entrar para uma ONG.

O mal do produtoe é ficar esperando que outros estão preocupados em resolver seus problemas. E por que o Governo qualquer outro elo da cadeia produtiva irá se preocupar em resolver os problemas do produtor de leite se ele próprio parece não estar preocupado e não faz nada, além de meter o pau no Governo, para pressionar o Governo e outros elos da cadeia produtiva para atender as reivindicações que julga legitimas.

ABRAÇO

Marcello de Moura Campos Filho

LAURO L. DAL MORO

SEARA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/11/2010

MAS AGORA COM O "NOVO GOVERNO" TUDO VAI MUDAR.....HÁ HÁ HÁ
É MELHOR SER SÓCIO DE UMA ONG... QUE DAI TEM APOIO OFICIAL
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/10/2010

Prezado Geraldo Magela Ribeiro

Agradeço os comentários.

Concordo que nos falta visão estratégica de longo prazo não só do Governo como dos produtores, tanto que propus nas Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados a criação de um grupo temático com essa finalidade, mas infelizmente sem sucesso.

Também concordo que temos representantes demais, mas também infelismente não conseguiram estabelecer uma política com visão estratégica de longo prazo como em outras cadeias produtivas.

Estamos tentando em São Paulo um caminho novo, uma associação de produtores e técnicos, com objetivo de ajudar os produtores a resolver seus problemas da porteira para dentro buscando o que for necessário para isso da porteira para fora. Talvez se isso ocorrer em outros estados este novo tipo de associação possa dar uma contribuição importante para que tenhamos umas visão estratégica de longo prazo e implementemos uma política que permita a nossa pecuária leiteira sair da estagnação em que se enconta a mais de quarenta anos e dar um salto para a realiade do mundo moderno.

Abraço

Marcello de Moura Campos filho
GERALDO MAGELA RIBEIRO

EUNÁPOLIS - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/10/2010

Em matéria no Uol Economia, baseado em artigo do Valor Econômico o presidente do BNDES fez algumas considerações interessantes que reproduzirei aqui o artigo:
"Para 2011, o BNDES está reservando em seu orçamento R$ 500 milhões para projetos de grande escala em setores de ampla dimensão, como aeronáutica, petroquímico, tecnologia de informação e energia. "Em cadeias onde há uma empresa âncora integradora, capaz de levar adiante os projetos, tudo se move. Onde não tem, fica difícil articular", disse Coutinho, que defende a criação de uma agenda setorial para que seja possível trabalhar as particularidades de cada cadeia produtiva."
O que falta no setor lácteo é uma visão estratégica e de longo prazo, não só do Governo Federal como também dos produtores, como aconteceu com a cadeia da carne, que em pouco tempo passou do canibalismo a exportação em larga escala, chegado até a compra de grandes redes distribuidores em todo o mundo.
Acredito que iniciativas como a da Itambé de fusão devem ser estimuladas para criarem empresas ancoras para se possa desenvolver efetivamente o setor nacional, criando condições e competitividade com grandes conglomerados internacionais e criando condições para que os pequenos laticínios possam ter um poder maior de escoamento da produção, garantindo melhores preços para os produtores rurais.
Criar associações acho louvável, mas acredito que mais efetivo é criar um projeto nacional para a nossa cadeia que possa ser levada aos governantes e aos parlamentares, possibilitando que se transforme em uma política efetiva. Representantes ou ditos representantes já temos demais, falta efetividade e uma proposta estratégica coerentes para todos os elos da cadeia.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/10/2010

Prezado Odécio Antonio Lara

Agradeço seu comentário.

Realmente sua preocupação procede, pois para o produtor de leite melhorar sua produtividade e competividade ele precisa de assistência técnica e investir para melhorar em termos de tecnologia, de genética, de manejo produtivo e reprodutivo dos animais, de nutrição e sanidade do rebanho, etc.

Por isso é que, para quem quer permanecer como produtor de leite, vejo nas associaçõe aglutinando técicos e produtores um caminho para conseguir da porteira para fora os recursos técnicos e financeiros necessários para realizar o que precisa ser feito da porteira para dentro.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho

ODECIO ANTONIO LARA

GUAPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/10/2010

Olá Marcelo.
Sua colocação, foi exelente mas me preocupa.
Porque para mudar uma estrutura (tecnologia, conforto paraanimais, qualidades)
precisa capital, e o produtor está descapitalizado, então precisa de apoio dos
GOVERNANTES.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/10/2010

Prezado Eder Ghedini

A demonstração ao Governo da importância do produtor de leite ter as ferramentas para melhorar o manejo higiênico/sanitário, reprodutivo, nutricional é sem dúvida de grande importância, mas não é tarefa que o produtor possa fazer individualmente, e tem que ser feita pelas entidades que representam os produtores de leite, pela indústria que aduire a matéria prima e por organismos do próprio Governo, como universidades, Embrapra e o MAPA.

Todo produtor rural é um empreendedor, o que acontece, como em toda atividade, há empreendedores que conseguem sucesso e outros fracassam. O sucesso do empreendedor rural dependerá do seu trabalho da porteira para dentro e da porteira para fora.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho
EDER GHEDINI

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL

EM 27/10/2010

Olá Marcello
Da mesma forma, agradeço suas colocações, cabe salientar porém, sob meu ponto de vista, que uma das maneiras de pressionar nossos governantes a tomarem medidas eficazes quanto a melhorias na política leiteira, é, sem dúvida alguma, demonstrar através de resultados, o quão importante é o produtor ter em sua propriedade, ferramentas que possam agregar valor ao seu produto e, isso passaria por melhorias no manejo higiênico/sanitário, reprodutivo e nutricional. Seria muito interessante chegar na propriedade e o produtor demonstrar através de dados, um histórico de procedência do produto, creio eu que só assim ,fortalecendo-o desta maneira, é que poderá estabelecer critérios e mostrar que sua propriedade definitivamente galgou seu espaço e veio para ficar! Desta forma, porteira a fora ou porteira a dentro, o produtor inevitavelemente deverá tornar-se um empreendedor rural.
Forte abraço!
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/10/2010

Prezado Eder Ghedini

Agradeço os comentários.

Concordo que o produtor precisa estabelecer protocolos e prioridades, ter controles no sentido de buscar qualidade do leite, produtividade e competitividade. Associações congregando técnicos e produtores me parece um passo fundamental para implementar as medidas necessárias nessa direção da porteira para dentrlo.

Todavia é preciso lembrar que o Governo só se move sob pressão e que na cadeia produtiva o comércio e a indústria passaram por um processo de globalização, com concentração de empresas e aumento do poder político e econômico, enquanto que o setor primário não passou por esse processo e é um elo desorganizado e enfraquecido na cadeia produtiva.

Por isso associações de técnicos e produtores tem que fazer também um trabalho da porteira para fora para que as legítimas reivindicações e necessidades dos produtores de leite sejam atendidas pelo Governo e elos mais fortes da cadeia produtiva.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho
EDER GHEDINI

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL

EM 22/10/2010

O setor precisa realmente se unir, o produtor de leite precisa urgentemente tornar-se um empreendedor neste setor. Estabelecer em sua propriedade protocolos de manejo visando principalmente a qualidade do seu produto, para que em um futuro próximo, possa através de um histórico de procedência, negociar o seu produto. Sem dúvida, ao longo dos últimos anos, temos visto muito "marketing" relacionado ao leite em nosso país, mas tenho observado muito pouco, pessoas decididamente dispostas a trabalharem em prol da cadeia leiteira no Brasil. Observo diariamente que: a não vigência da IN 51 por exemplo, faz com que o descaso tome conta, as indústrias interessadas em quantidade, simplesmente agaradecem!
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/10/2010

Prezado Ubiratn Tavares

O que sugeri seria a criação de uma associação congregando técnicos e produtores em Minas visando aumentar a produtividade e competitividade da pecuária leiteira mineira.

Nesse sentido é importante que técnicos e produtores de Minas discutam a oportunidade e a viabilidade de criar uma associação de tecnicos e produtores que trabalhem em Minas. Inicialmente essa reunião poderá ser virtual, através de e-mails, até se caracterizar uma massa critica para uma reunião com a presença dos interessasdos.

Alguem tem que tonar a iniciativa. Se tiver interessado posso enviaer o e-amail do pessoal de Minas que comentou meu artigo.

Abraço

Maercello de Moura Campos Filho
UBIRATAN TAVARES

UNAÍ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/10/2010

Coloco-me a disposição para participar desse primeiro encontro desta associação.
ANTÓNIO LUIZ GOMES

SANTARÉM - SANTARÉM - PESQUISA/ENSINO

EM 21/10/2010

Sugestões muito úteis também para o produtor português.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/10/2010

Prezado William Souza Silva

Agradeço os comentários.

Realmente é importante os produtores erguerem a cabeça para se unir e reivindicar mslhorias. Mas também é preciso que o Governo e a indústria ergam a cabeça se desejarem para o futuro uma pecuária leiteira mais produtiva e mais competitiva.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures