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Desnudando o Fórum do Leite

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/08/2011

5 MIN DE LEITURA

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No dia 17 deste mês de agosto o Governo de Minas criou o Fórum do Leite. Fiz uma breve pesquisa na internet e descobri que esse feito não teve destaque nacional, a não ser aqui, neste onisciente portal (para ler a matéria clique aqui). Por que a mídia mineira fez cobertura hiper destacada do evento e a mídia nacional o desconheceu por completo? O que explica este “tudo” e “nada” informativo?

Numa era em que é tão fácil ter acesso a informação, vivemos um inesperado reducionismo, em que São Paulo é o centro das atenções e não importa o que acontece na periferia, que é o resto do Brasil. A imprensa “nacional”, por exemplo, me informa diariamente tudo sobre os feitos e desfeitos do Kassab, sobre as subprefeituras, a movimentação política dos pré-candidatos a prefeito de São Paulo. Aos poucos, vamos esquecendo que há um imenso Brasil pulsando firme.

Assim, para ser notícia, o fato ou feito tem de acontecer em São Paulo. Do contrário, não existiu. Minas Gerais não tem um jornal impresso que circule em São Paulo. Então, o que acontece em Minas e nos outros estados não interessa a São Paulo e não chega ao Brasil. Aos poucos, o reducionismo transformou em verdade o dito popular. Minas e o Brasil realmente trabalham em silêncio. Não por opção, mas por falta de. Pois eu, na contramão do fluxo, remando contra a maré e sem bairrismos, vou me valer do nosso MilkPoint, que é a nossa janela piracicabana com vistas para o mundo. Vou falar desse Fórum do Leite!

Em 2004, quando assumi a direção da Embrapa Gado de Leite, reivindiquei que tivéssemos acento na Câmara Setorial do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura – MAPA. Fui o primeiro dirigente de uma Unidade de Pesquisa da Embrapa a ser membro efetivo de uma das várias câmaras setoriais do MAPA. Nesta condição, fui eleito e reeleito seu Secretário Executivo até 2008, ano que deixei o cargo de dirigente da Unidade.

O meu empenho tinha um motivo. Via na indústria láctea brasileira uma incapacidade de atuar como coordenadora do setor. A indústria láctea, que é o somatório de todas as empresas industriais, tinha e ainda tem comportamento imaturo. A indústria não consegue emitir sinais claros para os produtores e para os governos, estaduais e federal, sobre que caminhos ela deseja seguir. O setor industrial atua de modo errático, com visão de curtíssimo prazo e com análises frágeis e parciais. Três meses é horizonte de longuíssimo prazo e, portanto, de difícil previsão.

Neste cenário de mutação contínua, o produtor, o consumidor e o próprio empresário de laticínios vivem num ambiente de instabilidade tamanha, que é necessário criar ambientes de concertação com “c”, de entendimentos, para que o setor revele e supere suas contradições e, num segundo momento, encontre seu caminho. Em 2004, imaginava que este lugar seria a Câmara Setorial do MAPA e os avanços obtidos demonstraram que sim, pois tiveram a inequívoca participação da Câmara Setorial.

Agora, surge o Fórum do Leite em Minas, que traz três importantes inovações. A primeira é que o Fórum está vinculado diretamente ao Governador. Num regime presidencialista, isso faz toda a diferença, pois dá peso ao Fórum e permite que assuntos transversais, que dizem respeito a várias esferas de Governo sejam tratados sob o olhar e ouvido do seu principal mandatário. Sempre é bom lembrar que, num Governo, os únicos com mandato são o Governador e seu Vice.

A segunda importante inovação é sua composição. Fazem parte duas secretarias (Agricultura e Desenvolvimento Econômico) e dois órgãos estaduais de fomento (Banco de Desenvolvimento – BDMG e Fundação de amparo à pesquisa – Fapemig). Pelo setor privado, têm acento um representante dos produtores (FAEMG), dos trabalhadores (FETAEMG), da indústria (FIEMG e Silemg), cooperativas (OCEMG) e do Comércio (FECOMÉRCIO). Um Fórum enxuto, você concorda? Isso facilita muito. Nos meus tempos de Câmara Setorial chegamos a ter 48 entidades!

A terceira inovação é a participação do Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas. Eu sei que você nunca ouviu falar desse órgão e isso faz parte da estratégia. Para entender o motivo, acesse https://www.escritorio.mg.gov.br. Com status de secretaria de Estado e diretamente vinculado ao Governador, este órgão é fruto da belíssima e inovadora experiência que foi o “Choque de Gestão”, implantado na gestão pública mineira. Congrega um conjunto restrito de técnicos muitíssimo bem formados e experientes, que tem a missão de interagir com todas as secretarias e empresas do Governo de Minas, para que as metas sejam atingidas.

Como pesquisador interessado em arranjos eficientes de gestão, tenho acompanhado os resultados desta equipe, por meio de trabalhos publicados em revistas e congressos científicos. Por outro lado, como professor da disciplina Administração Pública, na Universidade Federal de Juiz de Fora, adoto dois livros que organizam esta experiência e que foram editados pela UFMG (“Estado para Resultados – avanços no monitoramento e avaliação da gestão pública em MG” e “Empreendedores públicos no Governo de Minas Gerais”).

Leite e Derivados tem a cadeia produtiva mais longa do agronegócio brasileiro. Isso cria uma dificuldade adicional para a resolução de problemas dentro de governos, pois as soluções, em geral, não são geradas somente por uma secretaria ou ministério, pois resultam da interação de diferentes secretarias e ministérios. Por exemplo, o MAPA não pode efetivamente resolver uma questão de tributos ou a manutenção de cotas de importação de leite para a Argentina. No Governo Federal, quem faz a harmonização de ministérios é a casa Civil, que tem um perfil político – não técnico. Portanto, resolver um problema setorial no âmbito federal exige muita energia, muita dedicação, muita ida a vários ministérios por parte das lideranças do setor.

Pois a presença do Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas no Fórum do Leite evidencia a prioridade que está sendo dada a esta iniciativa. Mais que isso, assegura que as posições tomadas no seu âmbito têm muito melhores chances de se transformarem em efetivas decisões de Governo e de serem implementadas, pois esse órgão tem a marca da eficiência técnico-administrativa. Portanto, por este e pelos outros dois motivos, compensa acompanhar esta experiência inovadora, que está apenas no seu início. Afinal, coisas acontecem além de São Paulo!

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PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 13/10/2011

Caro Milson,

obrigado pela sua mensagem. Com 30 anos de experiência profissional você já viu muita coisa acontecer no nosso setor, eu tenho certeza. Semana que vem espero postar um novo artigo. Até lá!
MILSON APARECIDO POLIZEL

BURITAMA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/10/2011

Dr. Paulo
em qualquer situação achei muito louvavel de sua parte, parabens, pois defender o produtor de leite especialmente o pequeno não é para qualquer um, e parabenizo tbem o governador de minas, pois politicos não tem habitos de defenderem.
Palavra de quem pode falar, sou médico veterinário formado à 30 anos, na UFU, trabalho com extensão rural e sou produtor de leite.
PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 12/10/2011

Olá Wandell,

Obrigado pelo comentário. Para ser notícia fora do eixo tem de ser coisa ruim.
WANDELL SEIXAS

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 12/10/2011

Paulo, dou inteira razão para você quando fala da mídia que ignora o interior brasileiro. O eixo Rio-São Paulo ocupa praticamente todo o espaço. O interior só é lembrado quando a notícia é ruim e denigre em regra o seu povo, o seu Estado. Grandes discussões poderão ser encenadas no Centro-Oeste, por exemplo, mas a grande imprensa as ignora. O leite também acaba de ser debatido numa iniciativa da Faeg e outras instituições. No entanto, não vi ocupar nenhum espaço nos jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. O único espaço cedido a nós é o da Rede AgriPoint, ainda bem, em seu sistema online. Goiânia realiza uma das maiores exposições brasileiras no mês de maio, mas a divulgação ainda é rara, apesar da busca por esse espaço. A Expo-Goiás, promovida anualmente pela SGPA (Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura) apresenta animais top de linha tanto na pecuária de leite quando de corte, entre outras atrações e novidades tecnológicas. Fora do Estado, poucos tomam conhecimento pela omissão da grande mídia. Em Goiás como noutros Estados há notícias alvissareiras, sobretudo na economia agropecuária e mineral, turismo, etc. mas cadê a notícia, homem? Meus aplausos a você, Paulo, pelo grito de "guerra".
PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 20/09/2011

Prezado Roberto,

O Forum não tem uma agenda de assuntos definida. Cabem todos os assuntos, em princípio. Em São Paulo a criação de um forum como esse teria a mesma repercussão que teve em Minas, ou seja, retumbante. A diferença é que em São Paulo a repercussão transborda para o Brasil. A idéia não foi discutir questões regionais ou bairrismos, mas lançar luz neste assunto que é discutir ações de coordenação da cadeia. Pretendo fazer um artigo sobre esse assunto proximamente. Obrigado pela mensagem!
ROBERTO TRIGO PIRES DE MESQUITA

ITUPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 20/09/2011

Prezado Paulo Martins,
Desculpe, mas a meu ver a pequena visibilidade do Fórum do Leite seria a mesma se ele tivesse surgido em São Paulo.
Tentar envolver toda a cadeia produtiva a partir de uma proposta genérica tende a ter pouca receptividade na mídia e até mesmo junto aos principais agentes públicos e privados do setor lácteo.
Sem desmerecer a sua louvável tentativa de "desnudar o Fórum do Leite", não consegui vislumbrar qualquer razão que pudesse confirmar uma possível injustiça geográfica na alegada falta de destaque nacional às propostas do Fórum.
Será que as razões para a falta de divulgação não se devem à ausência de boas práticas promocionais e de marketing na oportunidade em que se lançou o projeto?
O próprio título "Fórum do Leite" não é muito abrangente e acaba despertando dúvidas se está voltado para discutir temas de interesse dos produtores, ou das indústrias, ou das cooperativas, ou dos distribuidores, ou dos varejistas ou, até mesmo dos consumidores finais?
O Fórum tem como prósito básico tratar temas ligados a quais sistemas de produção, de beneficiamento, de embalagem, distribuição e comercialização? Envolve também os derivados do leite?
A propósito, não sei se ainda cabe propor discussões, mas vejo como uma grande oportunidade para incluir temas como o envase asséptico do leite pasteurizado e a produção da calda de sorvete (o derivado lácteo de maior valor agregado).
Enfim, por que não adicionar um pouco de marketing ao ... DESNUDANDO O FÒRUM DO LEITE ...
Abraço
Roberto
RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 19/09/2011

Ao comntar a materia do Dr,Paulo, inadvertidamente acessei opção errada, o que me desligaria do processo.. Continúo querendo participar.Excusas pelo êrro.
PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 19/09/2011

Paulo,

Espero que seu comentário seja o reflexo do cansaço temporário de um guerreiro permanente...
PAULO TADATOSHI HIROKI

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/09/2011

Olá.
Acho que o fenômeno é o mesmo. A Cadeia é pouco valorizada, os produtores são conduzidos a "brigar" somente por preço. Nos, que vivemos um pouco mais o processo produtivos, vemos ao longo do tempo a falta de atenção com o produtor...O trabalho é arduo para todos, muito mais do produtor. Assistir técnicamente, estudar, divulgar, chamar a atenção a tudo isto, convenhamos é cansativo.
Muitos desanimam...Aqui as tentações são muitas, cidades com condições de vida melhores, arrendamento para cana-de-açucar (renda certa sem esforço), além de que os técnicos acabam ganhando mais em outras atividades. Enfim não era a intenção levar para a analises tão profundas, mas realmente está difícil. As condições climáticas este ano estão castigando muito a todos. Muito frio, seca, chuvas em excesso até o clima está diferente.
Mas estamos tentando ir em frente. Como disse há muitas coisas boas.

Complicou mais?

PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 19/09/2011

Caro Ronaldo,

Interessante sua análise. Todavia, não vejo a indústria de laticínios tão organizada a ponto de definir e conseguir executar um projeto coletivo, mesmo que seja este que você descreve, ou seja, deixar técnicos e produtores fora do processo. O que tenho visto nos28 anos que estudo este segmento produtivo é que ós agentes que formam a industria (somatório de empresas industriais) tomam decisões descoordenadas. No ano passado e o ano atual pouco foram as empresas que apresentaram lucro....
RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 19/09/2011

Caro P.Martins,
O fenômeno e sòciopolitico. A cadêia produtiva se estrutura.
O poder aquisitivo do consumidor aumenta. Aumenta a demanda, sobem preços.
As indústrias ganham em rentabilidade. produtores e técnicos ficam de fora......
Sucede que produtores e técnicos, estão sob a tutela das chamadas polítcas públicas.
A gestão das politicas públicas prioriza a vertente política.
A solução política desclassifica os critérios técnicos, gerando tráfico de influência,,,,,,,,
Um forum sobre o assunto, com Indústria, produtores e técnicos traria luz.
Entretanto há que se cuidar para que os técnicos não sejam governamentais.
Os setores realmente interessados certamente encontrariam consenso.
Admita que não é de intereresse da indústria canibalizar a produção.
PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 18/09/2011

Paulo,

vejo aí um fenômeno sociológico que eu não consigo ter clareza. Refiro-me ao fato de estarmos vivendo um momento em que o preço do leite está muito bom, a ponto de criar seríssimas e perigosas dificuldades para que os laticínios mantenham rentabilidade, mas os produtores e técnicos estão num desânimo imenso. Como explicar essa situação em termos reais favoráveis ao setor primário, mas com muitos desanimados? você, que vive intensamente o setor produtivo aí no norte do Paraná, teria como jogar luz a essa aparente contradição?
PAULO TADATOSHI HIROKI

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/09/2011

É Paulo, não tem sido fácil...Parece que num determinado momento desanimamos, nos deixamos vencer. Quando começamos a assistir produtores de leite no norte do Paraná, haviam poucos profissionais que atuavam na área. Logo depois haviam técnicos "brigando" por produtores. Nasceram programas de Assistência Técnica integral como nos sempre praticamos. Agora passados 12 anos, acredito que houve melhorias no sistema de produção, a produção cresceu, produtores prosperaram, aconteceram muitas coisas boas... mas parece que no presente momento tudo está voltando...produtores desanimados, técnicos deixando de fazer o dia-a-dia e indo embora, será que precisa ser assim mesmo. Daqui a pouco tempo, acho que vai ser difícil alguém até para contar a história....
Cadeias de produtos com menor importância econômica e social do que o leite conseguem fazer "mais barulho", chamam mais a atenção e conseguem gerar mais "noticias".
Onde estamos errando...
PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 17/09/2011

Caro Hiroki,

Concordo plenamente com você. Desde há muito, dizer que produz leite, presta assistência a produtores de leite ou pesquisa sobre a atividade leiteira dá pouco status. Lembro-me que, quando decidi fazer minha dissertação de mestrado sobre leite não foi fácil encontrar orientador, pois o que despertava interesse era café e soja.. Isso foi nos anos oitenta. De lá prá cá o reconhecimento social à atividade leiteira não aumentou...
PAULO TADATOSHI HIROKI

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/09/2011

Caro Paulo.
Apesar de concordar com você que em alguns lugares o foco é maior...
Considero que falta valorização da cadeia em todos os lugares. Temos avançado em alguns lugares, mas todos (principalmente os produtores) são pouco importantes para a sociedade. Acredito que temos de fazer um grande esforço, quer seja os de São Paulo, Minas, Goias, enfim todos nos de todos os Estados, para mudar esta realidade. Daí, um dia, todos serão valorizados, você não acha?
PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 02/09/2011

Olá Márcio,

Agradeço sua mensagem. Estou acompanhando a situação do leite em Goiás. A convite do Sindileite, e com a participação de Sebrae, Senar, Faeg, UEG, UFG e outras instituições goianas, estamos coordenando, pela Embrapa Gado de Leite, um estudo sobre o seu Estado. Até o final do ano certamente esse assunto estará na ordem do dia aí em Goiás.
MÁRCIO F. TEIXEIRA

ITAPURANGA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/09/2011

Caro Paulo,

que bom que temos pessoas como o Sr., com pensamentos que devem servir de referência para todo o país quando o assunto é a cadeia leiteira nacional e valorização do produtor brasileiro.
Infelizmente os produtores (todos) estão sozinhos e, com certeza, é necessário ações como essa de vcs. Em Goiás a cana-de-açucar está dominando as áreas de leite e de outros produtos, diante da enorme dificuldade de renda da atividade leiteira no Brasil.
Abraço e parabéns pelo artigo.
MIGUEL SIMÃO NETO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/09/2011

Prezados Senhores participantes da rede de relacionamento MIlkpoint.
Sobre o "Polo de Excelência de Leite de Derivados" , programa estruturante criado pelo Governo Aécio Neves, cujo lançamento foi feito em julho de 2007 pelo então Vice-Governador e atual Governador Antônio Anastasia, recomendo visitar o site: www.polodoleite.com.br. Neste site poderão ser verificadas várias ações de interesse do setor lácteo, pontuando o projeto piloto "Sistema Mineiro de Qualidade", o qual se fundamenta na implantação de boas práticas de produção em 1.500 fornecedores de 100 laticínios.
PAULO MARTINS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 29/08/2011

Caro Ronaldo,

Sem querer, eu acabei por contribuir para que comentários contra São Paulo viessem à tona... Acho natural eles terem o poder que têm, pois mais de 40% da riqueza nacional vem de lá. Mas, achar natural não significa que seja saudável, daí o meu registro. Veja o caso do Conseleite de vocês. Se fosse em São Paulo teria um mega destaque nacional...
RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 29/08/2011

É Paulo. SPaulo é rápido na medida em que os outros estados só se manifestam para
manter privilégios espúrios.
Spaulo comanda e dá as cartas na Economia Polítca.
Para não falar muito, veja a aproximação do PSDB com PMDB com patrocínio do Escri
tório Paulista..
Poucos se interessam sobre o que se passa numa outra cadeia produtiva, a do Mel.
SPaulo tutela toda a produção brasileira de Mel e produtos da Colméia.........

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