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Vida saudável com mais leite

POR WILIAM TABCHOURY

ESPAÇO ABERTO

EM 30/05/2005

3 MIN DE LEITURA

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A busca pela melhoria na qualidade de vida das pessoas, calcada numa alimentação mais saudável e nutritiva, tem sido motivo de pesquisas e estudos em várias partes do mundo, especialmente na Organização Mundial da Saúde (OMS).

Desta forma, atenção especial tem sido dada à nutrição visando permitir o adequado desenvolvimento físico nas diversas faixas etárias da população, bem como fortalecimento do sistema de defesa orgânica dos indivíduos, via aumento no estoque de constituintes essenciais estratégicos.

Neste particular vale lembrar que o mineral mais abundante no organismo humano é o cálcio. Este se encontra armazenado nos ossos, que se constitui no sistema básico de apoio para proteção de vários órgãos vitais e serve, ainda, como "reserva e depósito" deste nutriente essencial.

De fato, aproximadamente 99% do cálcio do organismo encontram-se depositados nos ossos e nos dentes. O restante, 1% se encontra nas células, no próprio sangue em outros fluidos corporais.

Apesar de uma aparência relativamente estática, os ossos são submetidos a um processo contínuo de formação e decomposição. Este processo de renovação, chamado tecnicamente de remodelagem, consiste na alternância entre: mobilização de osso existente (principalmente de cálcio), seguida pela nova formação de massa óssea para substituir aquela que foi decomposta. Estes processos ocorrem, na maioria dos casos, simultaneamente.

Em qualquer estágio da vida das pessoas, aproximadamente 10 a 15% da superfície óssea está sendo remodelada. Isto significa dizer que todos nós, independentemente das faixas etárias às quais pertencemos, precisamos de cálcio em nossa dieta.

Sabe-se, ainda, que a obtenção de cálcio dietético presente no leite e nos derivados lácteos é a mais recomendada, basicamente pela sua alta biodisponibilidade e elevada concentração.

Cientes destas necessidades, o Conselho de Alimentos e Nutrição do Instituto de Medicina (IOM), da Academia Americana de Ciência (NAS) publicou recentemente as novas recomendações nutricionais para o cálcio e demais nutrientes essenciais.

Um resumo destas novas recomendações, agora chamado de Quantidades Referenciais de Ingestão pela dieta (DRI), pode ser observado na tabela abaixo:

Tabela 1: Quantidades recomendadas de ingestão diária de cálcio


*Ingestão Diária Recomendada (IDR), Portaria 33, Janeiro de 1998, do Ministério da Saúde;
**Quantidade Referenciais de Ingestão pela Dieta de Cálcio (QRID) recomendadas pela Academia Americana de Ciências, EUA;
***Ingestão Equivalente de Leite Integral para atender 100% das Recomendações das QRID.

Analisando-se os dados da tabela acima, conclui-se que há diferenças significativas entre as quantidades mínimas recomendadas de ingestão diária de cálcio com as quantidades referenciais recomendadas atualmente pela Academia Americana de Ciências dos EUA, especialmente a partir dos nove anos de idade.

Estas quantidades referenciais recomendadas de cálcio são muito maiores do que se pensava anteriormente. Além disso, constata-se que as pessoas não ingerem as quantidades mínimas de cálcio estipuladas por estas novas recomendações, especialmente os brasileiros que apresentam um baixo consumo per capita de lácteos (cerca de 136 kg/habitante/ano).

Isto é de grande interesse público, uma vez que uma em cada duas mulheres, e um em cada oito homens, desenvolverá a osteoporose, ou seja, uma doença grave do esqueleto que causa a perda de massa óssea, com as suas deletérias e graves conseqüências. Em vários países, inclusive no Brasil, esta doença está atingindo proporções epidêmicas, sendo responsável pela elevação nas taxas de morbidez e mortalidade das pessoas, além de incrementos significativos nos gastos governamentais com o sistema de saúde público.

Mas isto tem um remédio muito eficiente e acessível pela população, que se encontra no aumento da ingestão de leite e de produtos lácteos.

Uma ferramenta que tem se mostrado muito eficaz para proporcionar à elevação do consumo dos produtos lácteos é o marketing institucional.

Para que esta iniciativa tome vulto e se torne realidade no Brasil, precisam-se obter, ainda, avanços significativos em várias áreas estratégicas, tais como: definição do modelo estrutural e de gestão adequados, forma de arrecadação e distribuição de recursos, além obviamente, do plano de marketing institucional estratégico a ser implantado no Brasil.

O momento é oportuno e lideranças do setor estão organizando um evento, visando discutir estas questões e obter soluções práticas para estas necessidades iminentes.

Espera-se, com isto, que se criem ferramentas práticas no país para que o setor lácteo consiga se sustentar em informações estratégicas, como por exemplo, o recente aumento nas quantidades recomendadas de cálcio na dieta, para disseminá-las junto à nossa população e autoridades, visando promover o aumento do consumo de lácteos no Brasil.

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