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Fraudes na cadeia do leite: Como monitorá-las? |
LAERTE DAGHER CASSOLI
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/04/2013
Prezado Flávio Suguimoto: Em 2005, quando iniciei a produção confinada, tive graves problemas com análise do leite produzido. Como trabalho de forma profissional, com uso rígido de testes e de pré e pós "dip", com manejo sanitário impecável (meu coordenador de projeto, como já informei, em diversas ocasiões, é Médico Veterinário), não havia como as contagens serem verdadeiras, principalmente quando, em um mês, elas se nos apresentavam abaixo de cem mil, e, no outro, acima de um milhão e quinhentas mil unidades bacterianas por mililitro, retornando ao ritmo normal no mês subsequente, sem que houvesse uma radical modificação no manejo, o que jamais ocorreu.
Aqui, também, as análises mensais passaram a ser efetivadas, ambas (a do laticínio e a nossa) pela EMBRAPA GADO DE LEITE, em sua sede de Juiz de Fora, onde resido e eu faço - pessoalmente - a nossa coleta, dentro de todos os padrões necessários a tanto, o que é respeitado, também, no transporte. Como nossos números passaram a ser incontestáveis, chegou-se à conclusão de que o erro estava ou na coleta ou no transporte da amostra feita pela indústria. Hoje, somente a nossa análise é feita e, na contramão do normal, nós é que fornecemos o relatório mensal aos laticínios (rsrsrs). Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
FLAVIO SUGUIMOTOGOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/04/2013
Prezado Guilherme,
Os motoristas das terceirizadas são tão mal qualificados que a saida é essa mesma, analise em paralelo, apesar que nas ultimas analises nossas em paralelo e do laticinio os indicadores deles estão ligeiramente mais baixos que os nossos exames. Utilizamos aqui o LQL/UFG. O mais engraçado é que os dois exames tanto o nosso quanto os deles são feitos no mesmo laboratório. abraços, Flavio Suguimoto Leite |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/04/2013
Prezado Laerte Dagher Cassoli: Até hoje, vemos a culpa sempre ser colocada no produtor. Agora, sabemos que pode ser, também, da indústria que, através de seus prepostos, fraudam resultados de análises ou as realizam mal (principalmente daqueles que têm maior produção) para pagar menos por qualidade.
Tenho conhecimento destes fatos há anos, mas artigos como o seu trazem à tona o grave problema, principalmente depois da implantação da IN 62. A saída vai ser, como fizemos nós, da Fazenda Sesmaria, criar um sistema de análise em paralelo, enviando amostras pessoais aos organismos laboratoriais responsáveis, como a EMBRAPA GADO DE LEITE e confrontar os resultados, enquanto não chega aqui o caminhão que existe na Nova Zelândia, que analisa, "in loco", o leite recolhido, expendendo relatório imediato sobre o mesmo. Quem dera a Clínica do Leite, da ESALQ/USP, tivesse atuação aqui na Zona da Mata/Sul de Minas Gerais para nos socorrer. Parabéns pelo artigo e pelas descobertas. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
NATHIELIMEDIANEIRA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 10/04/2013
Boa tarde Laerte. Por favor queria saber como poderia fazer para instalar aqui na industria esse tipo de análise.. estou muito interessada. Porque como você mesmo diz no artigo é dificil fazer tantas análises para tantos metodos de fraude que existem atualmente. Aguardo respostas.. meu e-mail é nathieli93@hotmail.com
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JORGE LUIZ PINTO SOARESTEUTÔNIA - RIO GRANDE DO SUL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 28/02/2013 Concordo com a colocação de que os órgãos públicos responsáveis deveriam ser mais eficientes. Mas pondero que todas as atitudes e idéias tomadas só terão exito, apartir do momento que nossas penalidades jurídicas forem mais rigidas. Onde o infrator iria repensar duas vezes antes de arriscar a fraude. |
LUIZ HENRIQUE THIELKETAPERA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 16/10/2012
Esse texto nos vem a despertar a o quanto devemos nos preocupar com todos os segmentos da cadeia do leite,como vos sabes a qualidade do leite parte apartir da propriedade passando por inumeros processos que tambem nao deveriam ser fraudulentos até chegar a alcançe do consumidor.Acredito que toda a tecnologia é bem vinda e nao foram gastos anos de pesquisas para que o dito avanço tecnologia chegasse sem beneficios,devemos no comprometer nos responsabilizar para ir busca sempre do ecxelente doa a quem doer embora quem acaba prejudicado é o consumidor.
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LAERTE DAGHER CASSOLIPIRACICABA - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 11/10/2012
Olá Fernando,
A análise de "Escore de autenticidade (EA)" foi desenvolvida a partir de um projeto de doutoramento realizado aqui na ESALQ/USP em parceria com pesquisadores na Dinamarca. Abaixo copio o link para acesso a tese original em que testamos alguns adulterantes em diferentes concentrações. Saudações, Laerte https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20102010-165655/pt-br.php |
PEDRO GILBERTO SILVA DE MORAISITUIUTABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/10/2012
como toda fraude, temos quem a pratique, mas acho que principal meio para se evitar a fraude é a educação, treinamento e capacitação de todos os elos da cadeia do leite, pois se o tirador do leite for capacitado para avaliar as análise que recebe do laticínio verá que a analise do seu leite não representa o leite que tirou do peito da vaca, se o transportador for capaz ele saberá identificar e trabalhar com o tirador e com produtor e assim consequentemente, além de penas severas para os adulteradores.
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HERMENEGILDO DE ASSIS VILLAÇAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 08/10/2012
Muito bom o artigo.
Mais uma vez repito, que sem QUALIDADE, não chegaremos a nenhum lugar,tanto no consumo interno<o que é uma grande safadesa> quanto para se quisermos um dia entrarmos no mercado externo. Acho que devemos seguir o lema de que :Quem não tem competência, não se estabeleça. |
MARNE PORTELA RÊGOGARANHUNS - PERNAMBUCO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 08/10/2012
Dr. Cassoli, parabéns pelo artigo.
Fraude é caso de polícia e deve ser tratado com tal. Infelizmente existem falhas na fiscalização e atuação dos orgão competentes frente a produtores e laticínios. O que é constatado em minha região de atuação é que existem indústrias que exigem o cumprimento da IN 62, porém por existir queijeiras (fabricas informais de queijo coalho) e muitas indústrias que não priorizam a qualidade, os "produtores" conseguem escoar os volumes de leite. Vejo como um antiserviço ao profissionalismo da cadeia, esta sendo nivelado por baixo. Se houvesse uma ação firme principalmente do MAPA e agencias de defesas estaduais, teríamos uma evolução no segmento. |
FERNANDO MELGAÇOGOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 07/10/2012
Prezado Dr. Cassoli,
Gostei muito de seu artigo, sobre fraudes no leite. Como disse, elas são tão antigas, que algumas datam do século XIX. Achei espetacular o aparelho eletrônico infravermelho com transformação de Fourier. Confesso que não sabia da existência de tecnologias tão modernas. Como Fiscal Federal Agropecuário, trabalhei por mais de 20 anos no LAPA Goiânia, hoje LANAGRO. No entanto, já fazem 15 anos que me aposentei. Nele, especializei-me na área de leite (análises fiscais). Também sempre estive ligado à Universidade Federal de Goiás, onde em colaboração com professores, fizemos um grande trabalho de pesquisa com o leite da Bacia Leiteira de Goiânia e cidades próximas. Desse trabalho, surgiu um livro publicado pela gráfica da UFG, que se intitula: Qualidade do Leite do Centro - Oeste Brasileiro. Colhemos e analisamos 1500 (mil e quinhentas) amostras de leite a nível de fazendas, nas ordenhas matutinas e vespertinas. Nas análises oficiais de laboratório, detectamos fraudes as mais diversas, sendo que a mais usada de todas era a adição de soro de queijo ao leite, além de uma série de outras, incluindo antibióticos, peróxido de hidrogênio, hidróxido de sódio etc. Posso afirmar que, a maioria dessas fraudes eram praticadas pelas indústrias. Deixo aqui uma pergunta: qual a sensibilidade do FTIR, na fraude com soro de queijo, por exemplo? Isto é, qual a percentagem mínima que ele é capaz de detectar? E no caso de hidróxido de sódio? Atenciosamente, Fernando Melgaço |
PAULO TADATOSHI HIROKILONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/10/2012
Muito bom...
Quem sabe, um dia, poderemos comemorar a vitória sobre os que pratiam lei do Gerson... Quem sabe, um dia, poderemos dizer que os alimentos são aquilo que deveriam ser... Quem sabe, um dia, os profissionais serão reconhecidos pelo que fazer de bom... Quem sabe, um dia, as nossa instituições (serviços de inspeção e de fiscalização, vigilância sanitária) serão mais efetivas coibindo as fraudes... Parece que há luz no fim do túnel... |
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