ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Em defesa do leitinho das crianças...

POR FLÁVIA FONTES

ESPAÇO ABERTO

EM 14/11/2013

8 MIN DE LEITURA

29
0
Desde que me tornei mãe, há pouco mais de um ano, entrei em um universo que me era totalmente desconhecido, cheio de surpresas maravilhosas e outras nem tanto... Uma das situações pouco confortáveis pela qual passei nessa nova vida, ocorreu quando levei meu filho ao pediatra para sua consulta de 11 meses.

Ele mamou no peito até o sexto mês e, desde então, vinha sendo aleitado com uma fórmula recomendada até o primeiro ano de vida. Se antecipando ao fato de que no próximo mês ele completaria 1 ano, a pediatra entrou no assunto sobre qual leite meu filho deveria passar a tomar. Ela me explicou, detalhadamente, que, para evitar um possível quadro de alergia às proteínas do leite de vaca - uma situação, segundo ela, cada vez mais comum nos dias de hoje - ele deveria tomar um "leite especial, rico em ácidos graxos que ajudariam em seu desenvolvimento cerebral. E, rapidamente, sacou de uma linda lata, dizendo que aquele era o "leite" adequado para o meu filho, e que eu poderia levá-la como amostra grátis para ele experimentar. Que mãe não quer o melhor para o seu filho? E já que não discordávamos que ele receberia leite, saí do consultório feliz da vida com a minha latinha.

Chegando em casa, fui preparar a primeira mamadeira da transição, ou seja, contendo 50% da fórmula e 50% do novo "leite", para que meu filho se adaptasse de forma suave à mudança em sua dieta. Ao abrir a lata do novo produto, fui arrebatada por um delicioso aroma de baunilha e meu faro de veterinária deu o alerta - isso não é leite! Quantas vezes fiz o teste do olfato para avaliar substitutos de leite para bezerras! Quanto mais cheiro de leite, melhor! E aí fiz o que deveria ter feito dentro do consultório da pediatra - olhei o rótulo do produto. E lá estava, em letras de tamanho até razoável, a descrição daquilo que propositalmente coloquei entre aspas ("leite") em todo o texto acima. O produto não era leite, e sim um composto lácteo enriquecido com óleos e fibras vegetais. Minha surpresa se transformou em ira em uma fração de segundos, e só depois de algum tempo consegui ser racional e enxergar a situação sob uma ótica mais ampla, que apresentarei nesse texto.

Devo aqui abrir um parênteses para dizer que a pediatra do meu filho é uma profissional extremamente competente, que eu não acredito que receba nenhum tipo de benefício para fazer propaganda do que quer que seja, e a quem confio totalmente a saúde do meu filho. O leite foi o nosso primeiro e único ponto de conflito até então.

Passado o susto inicial, comecei a pesquisar as opções de leite que eu teria para oferecer ao meu filho e a minha primeira lembrança foi de uma marca bastante conhecida e confiável. Descobri que existia um tipo diferente para cada fase da vida da criança. Mas, mais esperta dessa vez, fui direto ao rótulo, e lá também estava a mesma descrição - composto lácteo com óleos vegetais e fibras. Liguei para uma amiga, também veterinária, que tem uma filha da mesma idade do meu filho e perguntei a ela que leite daria para sua menina a partir de agora. A resposta foi rápida, e era exatamente o produto que eu acabara de pesquisar. Quando disse a ela que aquele produto não era leite, senti em sua voz a mesma surpresa que eu vivenciara na própria pele alguns dias antes. Naquele momento, "minha ficha" começou a cair - se duas veterinárias, sendo que uma (no caso eu) trabalha especificamente com leite, "compraram gato por lebre", imaginem as demais mulheres que não são da área...

Mas, enfim... em um primeiro momento achei que aquilo era problema e decisão de cada uma, e decidi tocar minha vida, continuando a adaptação do meu filho, com "leite de verdade". Passada uma semana, comecei a dar 100% de leite integral, e para minha mais completa alegria ele não teve nenhum tipo de reação indesejável e, o melhor de tudo, amou e passou a consumir um volume ainda maior que o anterior. Sucesso total! Feliz da vida, resolvi compartilhar minha alegria em um grupo de 4.000 mães que faço parte no Facebook - o Padecendo no Paraíso. Escrevi o seguinte post: Orgulho de mãe veterinária - filhote completou 1 aninho na sexta e já está tomando 100% de leite integral. Adeus fórmulas e compostos lácteos! Aqui é LEITE!!! Os comentários começaram a pipocar e, em menos de 1 hora, já eram mais de 100, a maioria com algum tipo de dúvida, quase todas sobre a nossa já velha conhecida confusão entre leite e composto lácteo. Nesse momento, senti que era da minha conta, sim. Que, como alguém que dedicou seus estudos e tira seu sustento do leite, era minha obrigação defendê-lo, com unhas e dentes se preciso fosse...

Me envolvi em várias discussões acaloradas no post e achei que era meu papel escrever um artigo, para esclarecer tantas dúvidas que as mães colocaram em seus comentários e, para enriquecer o material, resolvi fazer uma enquete, nesse mesmo grupo de 4.000 mulheres, com a seguinte pergunta: Que leite vocês dão ou pretendem dar para seus filhos maiores de 1 ano de idade? Em menos de 24 horas tive mais de 350 respostas, e o resultado encontra-se na Figura 1. Quase 60% das mulheres forneciam compostos lácteos para seus filhos a partir de 1 ano de idade, e apenas pouco mais de 20% forneciam leite...



Figura 1 - Resultado da enquete feita no Grupo Padecendo no Paraíso sobre aleitamento de crianças com mais de 1 ano


Falta de informação e desinformação

Antes de prosseguir, preciso abrir um novo parênteses. Não estou dizendo, em hipótese alguma, que compostos lácteos são alimentos ruins e, como não sou médica, obviamente e por razões éticas, jamais discutirei prescrições feitas por pediatras para crianças com diagnóstico de alergia ao leite de vaca, intolerância à lactose ou qualquer outro problema de saúde que restrinja o consumo de leite. Meu objetivo é mostrar que ainda existe muito desconhecimento entre as mães em relação ao leite e que isso pode gerar, em médio e longo prazo, sérios problemas de aceitação do produto por parte das gerações futuras. Em outras palavras, estou defendendo o leitinho das crianças....

Dentre as respostas recebidas no post, podemos dividir as mães em 3 grupos distintos:

1) Aquelas que apesar de não saberem que composto lácteo não é leite, não se importam quando descobrem, porque só fornecem o produto aos filhos por terem recebido orientação nesse sentido;

2) Aquelas que se auto-denominam "ativistas contra o leite", que utilizam frases como "Aqui em casa o leite foi banido, baseado em estudos recentes, e os benefícios foram visíveis e imediatos. Leite é um alimento completo e perfeito, para bezerros";

3) Aquelas que são maioria, como eu a minha amiga, que usam compostos lácteos e não sabem que não estão dando leite para seus filhos. Grande parte dessas mulheres fica indignada ao saber que foram "enganadas". Ou seja, gostariam de estar dando leite integral para seus filhos;

A meu ver, o grupo 3, que representa a maioria das mães, é também aquele que deveria ser o foco de ações de esclarecimento, que podem ser organizadas pela cadeia produtiva do leite, mas que também podem partir de cada um de nós, que acredita que o leite é um alimento nobre e que seu consumo deve ser estimulado nas crianças.

Vale também lembrar que a maior parte das recomendações de utilização de compostos lácteos, ao invés de leite, vem dos pediatras, como ocorreu comigo. Por que esses profissionais agem assim? Como podemos mudar essa realidade? Outra classe que costuma desabonar totalmente o leite são os nutricionistas, mas o próprio Conselho Regional de Nutrição da 3a região, que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, publicou parecer explicitando que a recomendação para exclusão do leite da dieta só deve ser feita para pacientes com diagnóstico comprovado de intolerância à lactose ou alergia às proteínas do leite de vaca (APLV), e que esse diagnóstico é de competência exclusiva dos médicos. O parecer diz ainda que o profissional que descumprir esta diretriz estará infringindo o Código de Ética e, portanto, sujeito a processo disciplinar e às penalidades previstas em lei. Será que algo semelhante também poderia ser feito com os pediatras?


Um olhar no futuro...

O que eu pretendo com esse texto é chamar a atenção de todos para algo que ainda não foi dito aqui. Fiz questão de comprar e provar algumas marcas de compostos lácteos e elas têm um sabor delicioso (algumas em função da alta inclusão de açúcar), muito mais atrativo para uma criança (e até para os adultos) que o leite. Alguns desses produtos possuem versões para crianças de até 5 anos de idade. O que acontecerá com o consumo de leite dessas crianças, futuros adolescentes e adultos? A resposta é: quando deixarem de consumir as fórmulas, passarão a consumir outros produtos, que não o leite, pois seu paladar já estará adaptado a um padrão de alimento mais doce e saboroso. Ou seja, não bastasse todo o bombardeio que o consumo de leite já sofre entre os membros da "geração saúde" (vegetarianos, esportistas, frequentadores de academias de ginástica, etc), já estamos criando uma geração futura que não se acostumou a tomar leite na fase da vida na qual os hábitos são formados.

Acredito, como muitos, que a melhor estratégia para a cadeia do leite seja organizar, com rapidez e eficiência, o seu marketing institucional. Temos exemplos de sucesso de vários países para nos inspirar. Mas, acho também que cada um pode fazer a sua parte, começando pela sua casa e passando pelos seus familiares, amigos e conhecidos. Quantas pessoas podemos influenciar positivamente? Eu decidi publicar uma série de artigos para esse grupo de 4.000 mulheres no Facebook e também fazer uma palestra para as interessadas. E você, vai ficar de braços cruzados?
 

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

FLÁVIA FONTES

Editora-Chefe da Revista Leite Integral

29

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

LUCIANA BURKT

GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 09/04/2020

Como você fez a transição da fórmula para o leite?
Também sou totalmente contra composto lacteo!!
NAHRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

EM 11/03/2016

O Flávia, sou do Padecendo, participei da discussão no grupo e tomei a decisão de não dar fórmula ao meu filho após ler o seu texto.

Cheguei aqui procurando o artigo que foi publicado no blog para mostrar a uma outra mãe e não o encontrei! Ele não foi transferido para a plataforma nova? estava querendo a continuação dele....



Abraços,



Nahra
CARLOS DARIO ARAUJO PORTELA

TERESINA - PIAUÍ

EM 04/07/2014

Bom, -Veja que leite  receitado pelo pediatra é um composto e a todos observem as bebidas lácteas " - a composição:

1-soro de leite e por aí vai ...e aí chega no ápice o tal" leite reconstituído".



Quanto a alergia pelo leite de vaca tenho  visto a substituição pelo de cabra com grande êxito.


ROMY FARAGE BATISTA

CORONEL FABRICIANO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 22/11/2013

Boa Tarde, Flávia.



Como profissional da área (Técnico em Laticínios),  com 42 anos de "estrada", fico impressionado (ainda)  com a falta de conhecimento destes ditos "profissionais da área de saúde", principalmente os Pediatras. Já tive sérios desentendimentos com alguns destes profissionais, tentando mostrar a êles, o quanto são desinformados. Parabéns pelo artigo.
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 22/11/2013

Cara colega Flávia Fontes,

Permita-me contar um pouco da minha história e de minha família, para ilustrar um pouco mais a sua discussão.

Nascido e criado na fazenda, hoje Veterinário, Fiscal Federal Agropecuário,estou completando neste final de ano, 48 anos de formado, na antiga Escola de Veterinária da UFMG.

Somos hoje 9 irmãos vivos. Éramos 10, sendo que um deles faleceu aos 55 anos de idade.

Todos nascemos e fomos criados na fazenda. Nossa saudosa  Mãe, não tinha espaço de tempo para amamentar todos nós, pois a diferenças de idade de cada um é de 1,5 anos.

Fomos todos "desmamados" com menos de 1 ano de idade. Daí para a frente, fomos todos amamentados em mamadeiras com leite integral fervido, adoçado com açúcar mascavo.

Crescemos todos fortes e sadios. Nossos ossos ficaram tão fortes, que até hoje ninguém sofreu fraturas ósseas, apesar de várias quedas no tempo de criança e juventude.

Tomávamos leite integral tirado na hora, de vaca sempre sadia, escolhida pelo nosso saudoso Pai. Também à noite, antes de deitar todos tomávamos leite fervido.

Não me lembro de nenhum caso de alergia às proteínas do leite de vaca.

Outro fato que quero citar aqui é o seguinte: na fazenda sempre morava peões. Aqueles que tinham filhos pequenos, tinham direito a 1 litro de leite todos os dias, justamente para alimentar as crianças menores. Também nunca ouvi falar de alergia ao leite de vacas naquelas famílias. O que chamava a atenção era que aquelas crianças cresciam fortes e sadias.

Voltando á minha vida profissional, sempre me dediquei a pesquisas na área de leite, em colaboração com professores da UFG. Fizemos um trabalho de pesquisa na Bacia Leiteira de Goiânia, há 15 anos atrás, do qual surgiu um livro que se intitula: "Qualidade do  Leite do Centro - Oeste Brasileiro."

Sou um entusiasta do leite como alimento, em especial para crianças, após o desmame. Chego mesmo a afirmar que: se todas as crianças, recebessem leite em qualidade e quantidade suficientes, não haveria fome entre elas.

Parabéns pelo seu belo trabalho. Continue assim e conte sempre comigo naquilo que for necessário.

Atenciosamente,

Fernando Melgaço.

REGIS NUNES FERREIRA LEITE

LAGOINHA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/11/2013

Bom dia Flávia. Sou produtor de leite ,mas pediatra de formação há 40 anos . Muita coisa mudou desde que produziamos leite em 1960 só com capim e trato como trigo e algodão,hoje existe informações como FDN, Soja especial, I.A.para melhoria genética e melhor quantidade de PTN e Gordura,,pré bioticos para nossas bezerrinhas, até a agua que nossas vacas tomam é importante.Então não podemos fechar os olhos p/ o estudo da nutrição infantil.Dai as mudanças no mundo usandoalgumas tranformações na qualidade do leite,para o bem do seu filhinho lactente ,para ser um adulto inteligente(DHA,ARA pre bioticos) sem doenças metabólicas(gorduras  Vegetais) .Por isso nós pediatras estudamos muito nutrição ( sabe Dr. Paulo) Leite é leite( um bem precioso) que devemos produzir mais e melhor e não com pequenas idéias.Um abraço Obrigado  Mas vamos produzir cada vez mais leite para tranforma-lo no leitinho dos nossos filhinhos e na geração do futuro do nosso  Brasil  
FLÁVIA FONTES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 19/11/2013

Pessoal, agradeço a todos pelas manifestações positivas em relação ao texto e fico feliz de ver outros "ativistas do leite" surgindo. Se cada um de nós conseguir influenciar positivamente uma única criança que seja, já estaremos fazendo um grande trabalho em prol do consumo de leite pelas gerações futuras. Abraços a todos!
GABRIELA STEFANI

SERTÃOZINHO - SÃO PAULO

EM 19/11/2013

Boa tarde, Flávia. Assim como você, também entrei num grupo de gestantes e mamães no Facebook. Vi algumas pessoas falando sobre o assunto, e tentei falar um pouco sobre o leite, assim como o ovo, carne de suínos e outros alimentos que possuem "má fama" no Brasil. Porém fui recebida muito mal, com comentários sem fundamento e até mesmo maldosos, como "leite é para bezerro", "seu filho é bezerro, o meu não é", ou "você é médica? Então não diga o que não sabe". Inclusive muitas pessoas estavam lendo um texto de determinada autora que banalizava o leite, porém sem nenhuma base científica ou estudo, era apenas a opinião dela, influenciando milhares de pessoas de forma negativa.

Esses comentários me irritaram e acabei por sair do grupo. Deixo meus parabéns a você que não se deixou abater pela negatividade das pessoas, e gostaria de me juntar a você nessa missão de levar informação às pessoas.

Obrigada.
JOSÉ TADEU FRANÇA GUIMARÃES

GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/11/2013

                     Parabéns Flávia, passei por situação semelhante ao consultar um nutricionista ( mal informado ou intencionado ), que recomendou-me não consumir leite de vaca por razões completamente infundadas, e desde esse dia eu comento com meus amigos este fato e esclareço a verdade, é necessário que tomemos atitudes positivas diante destes ataques.
ANA PAULA MENEGATTI

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 18/11/2013

Realmente útil este artigo. Obrigada pelos esclarecimentos!
ÉRIKLIS NOGUEIRA

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 18/11/2013

Parabéns Flavinha, pela lucidez e iniciativa!!
ESTER

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 18/11/2013

Parabéns! Fico engasgada com ataques mal informados ao leite. Abraços
N.TORRES

ILHÉUS - BAHIA

EM 18/11/2013

Parabéns pelo esclarecedor artigo e nos dando um alerta muito consciente s/ um assunto covardemente explorado pelo força de uma mídia com conhecimento pífio.

Esclareço que com mais de "70" alimentando com nosso leite e derivados diariamente enfrento saudavelmente a lida de todos os dias e os fins de semana com Bochas, Malhas, gritos com (truco)  e quando a pescaria falha os mergulhos no rio é a diversão.

Nem a tal (KAKA- COLA) essa mídia sabe o que é....
JACOB LEONARDO VOORSLUYS

CARAMBEÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/11/2013

Parabéns Flavia,

Quem sabe podemos fazer oque outras cadeias fazem, com auxilio de alguma patrocinador, convidar esses pediatras para os nossos congressos, e divulgar as qualidades do leite. Além disso podemos continuar com o nosso trabalho de formiguinha,

transmitindo informações àqueles com quem nos relacionamos.

Abraços
MÁRCIA SILVA PINTO E SOUSA

POMPÉU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/11/2013

Parabéns Flávia pelo excelente artigo!

Também sou uma das mães que assim que o filhote fez 1 ano passei para o leite de verdade!! Defendo com unhas e dentes o consumo de leite, apesar de alguns nutricionista e ignorantes (veja bem ignorantes por falta de informações) dizerem que o leite é alimento para bezerro!

Leite faz bem para qualquer idade!!

Abraço,
GISELA MARINA ALVARADO

CAMPINAS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 18/11/2013

Parabéns Flávia, muito bom seu artigo. Defendo constatemente o consumo de leite e  seus derivados como você e todos aqui. Embora tudo o dito seja verdadeiro, nosso problema está na falta de conhecimento e de cidadania em nos importar verdadeiramente como consumidores em ler rótulos, na preguiça de nos mantermos informados, queremos que os outros façam por nos, e quando descobrimos, ainda colocamos a culpa nos outros, "fui enganada". Recomendo a leitura do livro "Leite para adultos Mitos e Fatos frente à  Ciência" da Dra. Adriane E. Costa Antunes e Dra. Maria Teresa Bertolo Pacheco". Minha mãesinha  acabou de completar 90 anos lúcida e forte e ainda toma leite. Abraços.
TATIANA PRESTES DE BARROS ARAUJO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 17/11/2013

Parabéns Flavia!! Pela atitude e informação! Estou total de acordo que precisamos trabalhar o Marketing Institucional do Leite, aproximando mais a cadeia produtiva com a classe médica e os consumidores. Existe muita desinformação em relação aos beneficios do leite. Eu mesma já ouvi absurdos sobre o leite de médicos que frequentei para tratar rinites e sinusites. E quando perguntei se existia alguma pesquisa que comprovasse que o consumo de leite causa rinites e sinusites, me disseram que não, era apenas uma percepção....Conte com o meu apoio para multiplicar esse tipo de informação. Abraços, Tatiana
MARISA DE ALENCAR IZAEL FROTA

FORTALEZA - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/11/2013

Flávia parabéns pelo excelente artigo de grande utilidade pública!
GIOVANI NOCHI CALÇA

CRISTALINA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/11/2013

Flávia,

Parabéns pelo artigo, muito elucidativo, sendo um tema de suma importância para as mães e consequentemente para as crianças!

Temos que nos atentar cada vez mais ao referido tema.

Grande abraço.

Giovani
SANDRO MAGNO DE M. POTENCIANO

BELA VISTA DE GOIÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/11/2013

Parabéns Flávia, pelos excelentes esclarecimentos.

Para seu conforto como mãe, a minha mãe começou a me fornecer leite de vaca quando eu tinha apenas 8 dias de vida e hoje chego a consumir leite de 3 a 4 vezes por dia.

Mas recentemente tive uma experiência ruim para nós também ruim para nós produtores, há um ano adquirimos mas um trator na nossa propriedade, e para complementar a renda e ajudar a pagar sua prestação, resolvemos prestar serviços para os produtores da nossa região na época de ensilagem, e foi ai que tive uma grande surpresa, quando vi que os próprios produtores de leite faziam o lanche da manhã e da tarde e serviam refrigerantes para nós que estávamos trabalhando.

Nesta hora fiquei me perguntando porque refrigerante, se formos comparar o valor veremos que o leite na nossa região em fevereiro deste ano, era em torno de R$1,00 o litro, e o refrigerante servido (Coca-Cola) era em torno de R$2,00 o litro, agora imagine em um lanche da tarde um leite com café o tanto que sustenta mais que um refrigerante, sem contarmos a comodidade de pegar o leite tanque e não precisarmos ir na cidade para comprar.

Na nossa fazenda onde moramos, na hora que recebemos visitas, fazemos questão de servir leite e nos de ensilagem, onde são varias pessoas trabalhando a Luara (minha esposa), serve leite no café da manhã  e no lanche da tarde, e a aceitação é surpreendente onde por várias vezes as pessoas agradecem e dizem que ficam cheio com o lanche.  

Assim como você fez Flávia, nós produtores de leite temos que fornecer leite para as pessoas!



Abraços  a todos!

   

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures