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As exportações de lácteos do Uruguai aumentaram em maio, tanto em volume, como em valor, com relação ao mês anterior. O valor das exportações foi de US$ 277 milhões, correspondentes a 12.526 toneladas, o que significou um crescimento de 10% e 19%, respectivamente, com relação a abril deste ano. O volume de maio supera todos os meses de 2009 e é 20% superior ao do mesmo mês do ano anterior, mostrando que a demanda está sustentada. No entanto, esta tendência não tem sua correlação nos preços, já que os valores caíram 32% com relação a maio de 2008.O dado positivo de crescimento nos volumes exportados somente correspondeu com melhores valores por tonelada no caso do leite em pó integral, que ficou em US$ 2.250 em média no mês. Isso representa um aumento de 12% com relação à média de abril. No caso do leite em pó desnatado, o valor médio por tonelada exportada caiu em 8%, para US$ 1.871; o preço médio da manteiga caiu em 3%, para US$ 1.932; enquanto que o queijo foi o que teve a maior queda, de 18%, para US$ 3.315 por tonelada. No entanto, o preço médio para todos os lácteos exportados em maio caiu em 8%, para US$ 2.211 por tonelada, revertendo a tendência de recuperação dos dois meses anteriores.
Quanto à participação no total de vendas, o leite em pó integral representa 32% do volume exportado de lácteos em maio e 33% do valor, seguido por queijos, com 18% e 28%, respectivamente.
Um dado importante é a mudança nos destinos de exportação, já que o aumento nos volumes exportados ocorreu pelas maiores exportações ao Brasil, que mais que duplicaram os níveis do mês anterior, em detrimento das vendas a outros países. Em maio, o Brasil comprou lácteos uruguaios no valor de US$ 10,6 milhões, quando em abril o valor tinha sido de US$ 4,2 milhões.
Os dados são do Blasina & Tardáguila Consultores Asociados, publicados em LecheriaLatina.com, adaptados e traduzidos pela Equipe MilkPoint.
Nota: as variações nos valores e volumes das vendas ao Brasil, quando comparados com os dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) - e publicados em matérias do MilkPoint - devem-se a fatores de vendas, como data de embarque dos produtos, período de fechamento de contratos, etc.
