SP: leite ficará caro por mais 2 meses, segundo o IEA
O preço do leite longa vida em São Paulo quase dobrou na prateleira dos supermercados neste ano e não deverá ceder até o início do mês de setembro, período de retomada da safra. A disparada é resultado de uma combinação de fatores, segundo o pesquisador científico do IEA (Instituto de Economia Agrícola), ligado a Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Éder Pinatti. O período de entressafra, associado aos problemas financeiros da Nilza, à estiagem na região Sul e às chuvas no Norte, diminuiu a captação do produto e pressionou os preços, conforme o pesquisador.
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A disparada é resultado de uma combinação de fatores, segundo o pesquisador científico do IEA (Instituto de Economia Agrícola), ligado a Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Éder Pinatti. O período de entressafra, associado aos problemas financeiros dos laticínios Nilza, à estiagem na região Sul do país e às chuvas no Norte, diminuiu a captação do produto e pressionou os preços, conforme o pesquisador.
Segundo Pinatti, ainda que o preço ao produtor suba até setembro, no varejo não deve mais avançar. Nem recuar, pelo menos, nos próximos dois meses. "A tendência é de alta no período de inverno, de seca, até o final de agosto e início de setembro. No varejo, não deve subir mais, chegou ao limite. Mas também não vai cair. Mas a partir de setembro, com o início da safra, vai recuar", afirma Pinatti.
A perspectiva, no entanto, não é de volta aos preços praticados no ano passado. "Não deve devolver [toda a alta] e voltar ao preço que estava. O produtor já estava com custo defasado. Há dois meses conseguiu um pouco de margem em relação ao varejo, que subiu primeiro", explica o pesquisador.
O Dieese pondera que a maioria da produção de leite concentra-se nas regiões Sul e Sudeste e as "alterações climáticas em grandes Estados produtores de leite podem afetar sua oferta e, consequentemente, seu preço".
A matéria é de Deise de Oliveira, publicada na Folha Online, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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AIMORÉS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 11/07/2009
Por isso estou escrevendo que eu acho que o leite pago ao produtor é muito baixo em vista ao que é vendido no supermercado.

NATIVIDADE - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 10/07/2009
Caro Pinati.
Concordo com os fatores que desestabilizaram a produção e geraram este impressionante choque no mercado, exceto o problema de enchentes no norte, que representam muito pouco em produção. O sul apesar da queda de produção o preço não acompanhou este fator, será porque a região está ligada à Argentina e Uruguai e o produto passa livremente pela fronteira?
Eu como profissional e produtor nunca passei por um período assim e vou esperar para ver, pois todas as previsões dos entendidos nos últimos dois anos não se confirmaram. O mercado brincou com os especialistas. Quem de são consciência pode garantir que a entressafra começa em setembro? Quem garante que o governo não vai abrir a importação?
Concordo que o consumidor não consegue comprar o produto mais caro do que está, e talvez nem no que está.
O produtor por outro lado, está satisfeito e surpreso, e pensando o que vai acontecer. Mas uma coisa é certa, não acreditamos mais em previsões.
Sebastião Poubel

NOVA GRANADA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 09/07/2009

FORTALEZA - CEARÁ - ESTUDANTE
EM 09/07/2009

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER
EM 08/07/2009

CANDEIAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
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Em resumo: não subirá muito (não pode) e não reduzirá muito (não deve)...