Sindicato dos fiscais agropecuários federais critica troca em superintendências

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) divulgou comunicado no qual critica as trocas, sem critérios técnicos, nos comandos das Superintendências Federais de Agricultura em diversos Estados. A Anffa alerta para "os riscos que escolhas não baseadas em critérios meritocráticos trazem para a segurança alimentar do brasileiro e para a economia do País".

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O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) divulgou um comunicado no qual critica as trocas, sem critérios técnicos, nos comandos das Superintendências Federais de Agricultura em diversos Estados. A Anffa alerta para “os riscos que escolhas não baseadas em critérios meritocráticos trazem para a segurança alimentar do brasileiro e para a economia do País”.

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Conforme o sindicato, nos últimos seis meses foram substituídos superintendentes do Acre, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Santa Cataria, Sergipe e Piauí. “Esses profissionais cumpriam os requisitos estipulados no decreto de maio de 2016 que determinava que cargos de superintendência deveriam ser preenchidos por servidores concursados do Ministério da Agricultura, que tivessem nível superior completo e concluído o estágio probatório. Porém, parte do decreto foi revogada, no início do ano, retirando essas exigências”, diz a Anffa no comunicado.

O sindicato defende que os cargos de superintendentes são de confiança, mas são eminentemente técnicos e que, portanto, devem seguir critérios técnicos na hora da definição dos nomes. “Sem que esses princípios sejam respeitados, as nomeações podem responder a pressões políticas e o resultado é desastroso tanto para a segurança alimentar de quem consome o produto da agropecuária brasileira como para a balança comercial do País, como observado nas operações Carne Fraca e Trapaça”, destaca o sindicato.

Segundo o sindicato, cargos de superintendentes federais deveriam ser preenchidos nos moldes estabelecidos na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ou seja, que para cargos técnicos sejam escolhidos servidores da casa, com nível superior, que tenham cumprido o estágio probatório, passem por prova de títulos, tenham experiência na área em que a região tem maior vocação agropecuária e apresentem um plano de trabalho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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