RS: será lançado projeto-piloto em sanidade animal
Acontece no próximo dia 14 de outubro o lançamento do "Plano de Saúde Animal da Pecuária Leiteira/RS - Projeto-piloto Microrregião da Comarca de Arroio do Meio", que irá implementar projeto-piloto nacional de controle de tuberculose e brucelose de bovinos e bubalinos, segundo metodologia do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose - PNCEBT, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
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O evento está previsto para acontecer em dois momentos: um lançamento institucional na cidade de Arroio do Meio, sede da Comarca, às 10 horas, seguido de lançamento a campo em duas propriedades rurais, em Capitão e Nova Bréscia, municípios onde começará a implementação da varredura sanitária dos 35 mil bovinos e bubalinos das seis cidades que compõem a Comarca.
O projeto piloto nacional que será lançado decorre de uma iniciativa da Promotoria de Justiça de Arroio do Meio (após ser procurada por produtor de leite que tivera 60% do seu rebanho leiteiro contaminado com tuberculose) e é consequência de uma articulação interinstitucional iniciada em novembro de 2008, coordenada pela Univates.
A viabilização do projeto deu-se graças à ampla parceria estabelecida entre MAPA, Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPA), Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária do estado do Rio Grande do Sul, Ministério Público Estadual - Promotoria de Justiça de Arroio do Meio, prefeituras municipais da Comarca (Arroio do Meio, Capitão, Coqueiro Baixo, Nova Bréscia, Pouso Novo e Travesseiro), Univates, Sindicatos de Trabalhadores Rurais da Comarca e entidades representativas classistas (FARSUL, FETAG, MPA e SINDILAT).
Inédito nacionalmente, o projeto compreenderá, em cerca de um ano e meio, a certificação oficial, pelo MAPA, das 2.700 pequenas propriedades rurais dos seis municípios da Comarca como livres de brucelose e tuberculose bovinas, representando um marco histórico na evolução da pecuária leiteira e respectiva cadeia produtiva no Rio Grande do Sul e no País, pela preservação da saúde pública e pela valorização que terão o leite, seus derivados e os animais leiteiros. Adicionalmente, as 2.700 propriedades rurais serão georeferenciadas e os cerca de 35.000 bovinos serão identificados com série numérica do SISBOV, o que, em relação ao gado leiteiro, lança as bases para uma produção com rastreabilidade.
As informações são da Univates, publicadas na Gazeta da Serra/RS, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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GASPAR - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 01/10/2009
Na verdade o estado esta transferindo a responsabilidade da saúde pública aos produtores.

PEJUÇARA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 01/10/2009

SALVADOR DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 01/10/2009
Bom trabalho a todos e novamente parabéns pela iniciativa.

ESPUMOSO - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 30/09/2009
Esse alimento está precisando realmente de mais crédito para entrar na mesa do consumidor. Só que fico com uma dúvida: Quem vai arcar com esse custo?
Será mais uma vez o pobre produtor? Será que mais uma vez vão engana-lo com promessas de remuneração melhores e no final da história não vira nada?
Outra questão que levanto: o que será feito com os animais positivos já que a nível nacional grande maioria do rebanho está contaminado e os frigoríficos por pressão de seus funcionários não abatem esses animais? No RS a maioria são pequenos produtores, se o produtor tiver 20 vacas e 7 terão que ser sacrificadas, como ele vai ficar?
Com certeza vai ser um grande marco para a cadeia leiteira, mas o produtor não poderá arcar com os prejuízos sozinho e depois as indústrias ficarem com o lucro ou continuarem pagando uma miséria o preço do leite já que conseguem importar leite com o apoio do nosso governo.
att: Walter Luiz Birk