RS: preço ao produtor tem queda de 4,55% na semana

Segundo apurou o levantamento de preços realizado pela EMATER/RSASCAR, nas principais regiões de produção do Rio Grande do Sul, o preço médio do leite apresentou forte queda no mercado estadual. A pesquisa constatou que o preço médio pago ao produtor caiu da faixa dos R$ 0,66 para R$ 0,63 o litro do produto, queda de 4,55%. Já os preços máximos e mínimos estão cotados, respectivamente em R$ 0,76 e R$ 0,57, o litro.

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Segundo apurou o levantamento de preços realizado pela EMATER/RSASCAR, nas principais regiões de produção do Rio Grande do Sul, o preço médio do leite apresentou forte queda no mercado estadual. A pesquisa constatou que o preço médio pago ao produtor caiu da faixa dos R$ 0,66 para R$ 0,63 o litro do produto, queda de 4,55%. Já os preços máximos e mínimos estão cotados, respectivamente em R$ 0,76 e R$ 0,57, o litro.

Em relação ao comportamento do clima na última semana, várias foram as regiões afetadas pelas precipitações que, em alguns casos, vieram associadas a fortes ventos e à ocorrência de granizo.

Na zona da Campanha, os volumes foram mais significativos nos municípios próximos de Bagé. Nesses, o retorno da umidade lentamente está beneficiando a retomada do crescimento da produção. Já em Uruguaiana os volumes foram menores, o que faz retardar uma plena recuperação do setor.

Os volumes produzidos no município caíram em torno de 60%, e há casos de produtores que dependem exclusivamente do campo nativo. Essa recuperação deve demorar aproximadamente em torno de um mês. Também há registro de morte de animais por desnutrição.

Na zona Sul, as chuvas e os fortes ventos refletiram-se negativamente sobre a produção, principalmente causando interrupção no fornecimento de energia elétrica e afetando o funcionamento de resfriadores e ordenhadeiras. Galpões e instalações também foram danificados. As estradas e a comunicação foram interrompidas pela queda de diversas árvores em várias localidades. Os criadores, no entanto, apostam numa reversão desse quadro negativo, pois acreditam que, com aumento da umidade e elevação da temperatura, haja um melhor desempenho das pastagens cultivadas e uma pronta recuperação do campo nativo.

A mesma expectativa segue sendo compartilhada pelos criadores da zona Central e Depressão Central, Norte, Noroeste e Leste do Estado. No entanto, o resultado imediato das chuvas foi de prejuízos a instalações, queda no fornecimento de energia elétrica e dificuldades para a realização das rotinas diárias de ordenha, resfriamento do leite e manejo de animais nas pastagens em uso, já que o excesso de umidade obriga os criadores a reduzir o tempo de pastoreio para evitar maiores danos aos cultivos. A consequência é um maior consumo de rações e concentrados para manter os mesmos níveis de produção, o que termina onerando a atividade.

As informações são da Agência Safras, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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walter Luiz Birk
WALTER LUIZ BIRK

ESPUMOSO - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 11/09/2009

Mais uma vez o coitado do produtor sofre....
Além do clima prejudicar, vem ainda essa notícia de queda no preço do leite!!!!
Quando houve aumentos abusivos no mercado do leite, o produtor foi o último a receber e uma porcentagem muito pequena.
Agora quando se fala em queda no preço, ocorre o inverso....
Meu pai é produtor de leite na região noroeste do RS, ele e os demais produtores de baixa escala estavam recebendo de R$0,52 aR$0,60/l dependendo do volume e da cooperativa que entregam. Se cair 5% (muito provavel que eles vão aredondar para cima essa porcentagem), onde que vai ficar o coitado do produtor!!!!
att: Walter
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