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Relatório do USDA acentua altas dos grãos em Chicago

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/01/2021

3 MIN DE LEITURA

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A nova edição do relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre oferta e demanda dos principais produtos agrícolas puxou as fortes altas dos grãos negociados na bolsa de Chicago. No caso da soja, os contratos de segunda posição, para março, subiram 3,33% (45,75 centavos de dólar), para US$ 14,1825 o bushel. Esse é o patamar mais elevado do papel desde 2 de junho de 2014, conforme cálculos do Valor Data.

Para o analista Luiz Roque, da consultoria Safras & Mercado, o suporte para os preços veio com o corte nos estoques finais americanos no relatório do USDA, para 3,8 milhões de toneladas. A queda é de 20,2% na comparação com o quadro traçado no mês passado e de 73,4% em relação a 2019/20.

Trata-se do menor volume de estoques desde a safra 2013/14, segundo Roque. “O USDA confirmou o sentimento do mercado de corte, o que deu sustentação para as cotações”, disse o analista ao Valor.

Na publicação, o órgão americano também fez ajustes para baixo nas previsões para as colheitas dos EUA e da Argentina. Isso levou a uma redução na estimativa para a produção global de soja nesta safra 2020/21 para 361 milhões de toneladas, 1,05 milhão a menos que o projetado em dezembro, mas volume ainda 7,3% maior que o de 2019/20.

Mesmo com os fundamentos oferecendo sustentação para os contratos da oleaginosa, o movimento também pode ter relação com a ação de fundos especulativos. “Dificilmente Chicago sobe mais de 3% sem a compra dos fundos”, acrescentou Roque.

Nas negociações do milho, o mercado também reagiu aos cortes nas estimativas do USDA, o que levou os preços a atingirem o maior patamar desde 30 de abril de 2014. Os lotes do cereal para maio avançaram 5,06% (25 centavos de dólar), para US$ 5,19 o bushel.

No relatório, o USDA reduziu para 39,42 milhões de toneladas suas perspectivas para os estoques finais americanos de milho na safra 2020/21. A projeção anterior, de dezembro, era de 43,23 milhões de toneladas.

Para Jason Britt, da Central States Commodities, as altas dos grãos podem indicar novas valorizações no futuro. "Pela reação do mercado, isso definitivamente faz você pensar que os preços podem subir ainda mais", disse ele à Dow Jones Newswires.

O corte nos estoques americanos foi mais agressivo que o esperado pelo mercado do cereal, que apostava em uma retração de 2,5 milhões de toneladas, para 40,73 milhões de toneladas, conforme levantamento feito pelo jornal The Wall Street Journal.

No mercado de trigo, a terça-feira também foi de forte valorização. Os papéis para maio encerram negociados por US$ 6,6575 o bushel, alta de 4,55% (29 centavos de dólar). Com o avanço, os contratos de segunda posição atingiram seu maior patamar desde 22 de maio de 2014, segundo o Valor Data.

As cotações do cereal avançaram após os cortes nas estimativas para os estoques finais de trigo no país e no mundo, indicando uma oferta mais apertada que os analistas esperavam pelo USDA. Para o balanço de oferta e demanda global, o órgão prevê que os estoques de passagem ficarão em 313,19 milhões de toneladas, abaixo da estimativa de dezembro em 3,31 milhões de toneladas.

A perspectiva de estoques menores que o projetado em dezembro reflete tanto as estimativas ligeiramente menores para a produção global como a perspectiva de aumento da demanda. A estimativa para a produção mundial foi reduzida em 1 milhão de toneladas, para 772,64 milhões de toneladas, enquanto a projeção para a demanda global foi elevada em 1,76 milhão de toneladas, para 759,54 milhões de toneladas.

O USDA prevê ainda que a área plantada com trigo no país em 2021 será de 12,94 milhões de hectares, ou 5,2% a mais que a calculada para o ciclo de 2020, de 12,30 milhões de hectares.

As informações são do Valor Econômico.

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