Um novo Código de Conduta estatutário será desenvolvido para o setor de lácteos do Reino Unido para aumentar a justiça na cadeia de abastecimento e ajudar os produtores a se tornarem mais competitivos, anunciou a ministra da Agricultura, Victoria Prentis, na quarta-feira, 3 de fevereiro.
Falando na Dairy — Tech Online, Prentis disse que o Governo, trabalhando em estreita colaboração com as Devolved Administrations, irá desenvolver um novo Código de Conduta estatutário, usando a seção 29 do Agriculture Act 2020. Isto é uma resposta à consulta do ano passado em busca de opiniões de produtores de leite e processadores em todo o Reino Unido sobre como contratos e relacionamentos podem ser melhorados.
O novo código estatutário procurará fornecer uma estrutura de orientação, estabelecendo padrões mínimos, mas também proporcionando às empresas a flexibilidade para adaptar os contratos às suas circunstâncias individuais.
Prentis disse que um maior envolvimento com a indústria será necessário para desenvolver os padrões específicos: “É correto qualquer contrato firmado entre produtores e processadores oferecer condições justas para uma indústria que trabalha duro o ano todo para fornecer os produtos lácteos pelos quais somos mundialmente conhecidos.”
“Este novo Código de Conduta reprimirá as práticas injustas na cadeia de abastecimento, apoiando o setor de laticínios e garantindo que nossos produtores de leite permaneçam competitivos enquanto olham para o futuro.”
O presidente do RABDF, Peter Alvis, acrescentou: “Aumentar a justiça na cadeia de fornecimento de lácteos é fundamental. O Código de Conduta estatutário é um passo positivo e necessário para garantir que os produtores possam assinar contratos que sejam justos e lhes forneça a estabilidade necessária.”
Evidências de consultas à indústria sugeriram que a injustiça na cadeia de abastecimento às vezes foi causada por compradores de leite com o poder de definir e modificar os termos de um contrato, muitas vezes com pouca notificação. Isso leva a incertezas e ambiguidades que podem ser injustas para os produtores de leite.
As informações são do Dairy Industries International, traduzidas pela Equipe MilkPoint.