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MG: produtores de queijo da região Sul adotam cautela à abertura do mercado chinês para o setor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 07/08/2019

3 MIN DE LEITURA

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Produtores de queijos artesanais e industriais do Sul de Minas ainda observam com cautela o anúncio do Ministério da Agricultura que a China vai abrir mercado para a exportação de produtos lácteos brasileiros como leite em pó e queijos. Apenas 24 indústrias do país estarão habilitadas a exportar para o mercado asiático.
 
Por enquanto, nenhuma indústria do Sul de Minas faz parte da lista dos autorizados a exportar. Mas a expectativa é que essa abertura possa beneficiar produtores locais no futuro.
 
Artesanais aguardam regulamentação
 
No dia 18 de julho, o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que regulamenta a Lei do Selo Arte, que cria regras para a venda de alimentos artesanais, como queijos, mel e embutidos no Brasil. Com a publicação das regras, os produtos poderão ser vendidos em diferentes estados. No entanto, os produtores ainda aguardam a regulamentação da Lei Estadual 23.157, que dispõe sobre a produção e comercialização dos queijos artesanais de Minas Gerais. É a regulamentação dessa lei que vai delimitar como será a inspeção estadual sobre os produtos artesanais, em consonância com a Lei do Selo Arte, que é federal.
 
Para o presidente da Associação dos Produtores de Queijo Canastra, João Carlos Leite, a possibilidade de exportação para grandes mercados, como a China, ainda vai demandar uma maior organização do setor. "Nós produtores vamos ter que aumentar a produção, trazer mais produtores para as associações, mais produtores vão ter que buscar o Selo Arte, se adequar à sua produção, receber o selo, para depois a gente pensar em exportação", disse o presidente da associação.
 
A opinião é compartilhada pelo comerciante Osvaldo Martins de Barros Filho, que possui uma empresa em Alagoa (MG) e é um dos pioneiros na venda de queijos pela internet.
 
"Eu vejo a exportação com bons olhos, mas para a indústria, tem escala. Para o artesanal, eu confesso, não me deu aquele entusiasmo, porque tem que ter escala para poder atender a demanda. Para exportar, para viabilizar a exportação, teria que ter grande escala. Para ter grande escala, seria necessário juntar uma associação, várias associações de produtores para conseguir ter caminho, porque um produtor só não consegue atender à demanda", disse o comerciante.
 
No entanto, os produtores sabem que a abertura do mercado chinês poderá dar retorno no futuro.
 
"De qualquer forma não acho que vai estar tão distante. Tenho a impressão que na hora que essas plantas autorizadas começarem a exportação, uma coisa facilitará a outra", completou o presidente da Aprocan.
 
Indústria no Sul de Minas
 
Uma das maiores indústrias de queijo da região, em Cruzília, é parceira de uma das 24 empresas credenciadas à exportação. A sede parceira, Laticínios São João, fica em São João do Oeste (SC), e já exporta para lugares como Taiwan e Estados Unidos. Agora, recebeu a habilitação para entrar no mercado chinês. Dentro de 60 dias, o primeiro container deve sair rumo ao país asiático.
 
"A gente passou por uma consulta da inspeção federal. Teve uma série de documentação para preencher. Com a nossa habilitação, que nos abre a porta para exportar, a gente conseguiu entrar nessa lista", explico o CEO dos laticínios São João e Cruzília, Maikel William Grasel.
 
A unidade no Sul de Minas ainda não exporta para nenhum país. No entanto, para Maikel, a entrada da empresa parceira é um facilitador importante para que a região entre nos negócios.
 
"Com certeza Cruzília vai entrar na rota. A abertura de mercado facilita bastante para o laticínios Cruzília conseguir uma habilitação. Já vamos ter canal de mercado, o know how, clientes, processo".
 
Mesmo sem a previsão oficial para que novas listas com mais empresas brasileiras sejam confirmadas, Maikel acredita que isso deve acontecer em um prazo de seis meses a um ano. "Os mercados estão se abrindo cada vez mais. Um exemplo é o acordo do Brasil com a União Europeia. Esse queijo vai começar a entrar aqui dentro com o imposto reduzido. Então, o Brasil da mesma forma como está abrindo suas portas para uma importação, vai ter que criar alguns canais de exportação", detalha.
 
"São novas oportunidades de comércio muito além do mercado nacional. A população chinesa é a maior do mundo, então acho que tem muita oportunidade comercial bacana que vai aparecer com isso".
 
 
As informações são do portal G1 Sul de Minas, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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PAULO VITTORAZZE

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - ESTUDANTE

EM 08/08/2019

Como sempre, negociar com mineiro é pior que negociar com japonês, são desconfiados ao extremo, por isso estão atrasados até hoje, e vivendo na época do Brasil Colônia. KKKKKKKK.

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