Produtores belgas derramam 3 milhões de litros de leite

Talvez se produtores brasileiros optassem por atitude semelhante, dariam talvez maior importância a atividade leiteira. O produtor está pagando para sustentar o mercado.

A classe produtora de alimentos precisa de ganhar dinheiro, ou seja ,honrar seus compromissos em relação á manutenção de uma propriedade rural e poder sobreviver com dignidade, pelo menos melhor que um preso dentro de uma penitenciária, que pelo que sei, recebem toda ajuda do governo. Precisamos nós, produtores de leite no Brasil fazermos urgentemente um manifesto, protesto, um ato forte político, se quisermos sobreviver no setor, pois o preço dos insumos que precisamos ter, não abaixou um centavo sequer. Precisamos demonstrar a força que temos a esse governo que só pensa em vender carro para poluir mais o meio ambiente, e fazer propaganda de pré sal no momento que precisamos de arrumar outras formas de energia para movimentar nossas máquinas. Sei que o país é grande, bem mais difícil que na Belgica, mais precisamos fazer.

Esse é um exemplo de que a união faz a força.Creia que lá não deve ter leis como a das cooperativas de leite daqui,devem ter leis mais transparentes e ética pois aqui são a s nossas próprias cooperativas de leite as primeiras a nos remunerarem pior,tudo isso porque precisam sobreviver em cima de nós produtores rurais de leite e por isso seus gestores por não quererem largar as tetas dos slários de marajá e outors benefícios indiretos que com certeza devem ter ficam por lá por anos e anos a fio sem se importar de com nada é cmo se cargos vitalícios fossem e nós produtores rurais de leite a mercê de uma situação caótica em que se encontra o nosso segmento.Não vemos nenhuma manifestção feita ou promovida pelas cooperativas de leite sobre a nossa situação é como se nada estivesse acontecendo no setor.

Temos que reivindicar mudanças já , na lei que rege as cooperativas de leite no Brasil, chega dessa inércia de nossa parte e falta de união na Eurpopa e Argentina isso não acontece ao exemplo aí,afinal o governo federal, estadual que sabem muito bem quem são as pessoas dentro do segmento que estão ganhando e muito em cima de nós, isso a meu ver é correção de rumo e dividir o ganho para somar não da forma atual que estão nos matando, é só verem o quanto ganham indústrias de embalagens, industria de laticínios, cooperativas de leite, atacadistas e supermercados em cima do leite que produzimos. E nós só prejuízo, temos sim que fazer um protesto semelhante a esse sim parabens aos colegas que o promoveram na Europa.

Não foram os produtores de leite que derramaram todo esse produto, mas sim os laticínios e o governo que não dão apoio para que nós produtores possamos produzir e viver dignamente com o nosso trabalho. Temos que usar esse exemplo de união e organização dos produtores belgas e arregassar as mangas e ir a luta para reevindicar nossos direitos, enquanto os produtores brasileiros não se unirem, vão continuar sendo explorados brutalmente pelos laticínios. Quero que alguém me explique uma queda de R$ 0,15 centavos em um só mês! Como vamos planejar nossas despesas desse jeito? Como vamos honrrar nossos compromissos com os fornecedores? Vamos baixar os salários dos nossos políticos em 30% pra ve o que acontece? Aposto que eles fariam o maior protesto ja visto aqui no país! Pois eles são unidos pra defender o interesse deles, tão unidos que até esquecem dos interesses do povo que sustenta eles.

Ver Europeus em Crise, com seu nivel de vida maravilhoso, nao me comove. Sao a prova que o protecionismo tambem cobra seu preço. Nao é a soluçao para os problemas, embora persista como primeira ideia na hora que os preços caem. Quanto a super concentraçao de capital em meia duzia de compradores (laticinios), tambem pode, ao longo do tempo criar distorçoes. A mais incrivel, é ver queijarias de extrema qualidade, faturando alto no mercado Gaucho. Pequenos, mas ageis, vendem produtos de valor agregado, investem no rebanho com produtividades muito superiores as europeias, e ainda cativam mercados exigentes. Contra-senso para um momento de sobra de produto?? Ou nao é sobra de produto e sim um misto de qualidade com preço??
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Na União Européia, nos USA, no Brasil, na Argentina, no Uruguai, no Chile, e até na Oceania os produtores de leite reclamam do preço que recebem. Qual a razão? Será que reclamam de barriga cheia, ou não estão mais aguentando? Será que a indústria e o comércio que passaram por um processo de globalização e concentração de poder econômico estão abusando da produção primária que ficou afastada desse processo de globalização e de concentração de poder econômico?

Será que caiu brutalmente o numero de consumidores que podem pagar um preço justo pelo leite, bem como os programas de governo para que os menos favorecidos possam tomar leite, de forma a permitir uma remuneração justa à industria, ao comércio e aos produtores?

As perguntas são muitas. Agora o que precisamos é avaliações sérias e de respostas a essas perguntas.

Realmente jogar fora 3 a 4 milhões de litros de leite fora é um pecado. Mas alcançaram seus objetivos, chamaram a atenção não só da Europa, mas de todo o mundo. Deram uma demonstração de UNIÃO. Será que um dia teremos toda essa organização e UNIÃO. Quando chegarmos a este ponto de UNIÃO não precisaremos jogar tanto leite fora, basta uns 5.000 litros na porta do Congresso, do Mapa e /ou na Porta do Pálacio do Planalto.

essa é maior palhaçada entre fazendeiros e laticinios !!!

São ações como dos produtores Belgas e Argentinos é que demonstram que organizados e INDEPENDENTES, SUAS LIDERANÇAS,conseguem ressonancia às suas reivindicações, diferentes das nossas lideranças

Tenho certeza que vão conseguir, afinal eles se uniram e foram inteligentes para arrumar apoio. O negócio para fazer a situação mudar é a união, isso eles têm.

Embora reconheça que o protesto dos produtores é necessário, não posso aceitar que alimento seja jogado fora, quando há milhões de pessoas abaixo do nível da pobreza no mundo. Melhor idéia que os belgas, de forma indene de dúvidas, tiveram os holandeses e alemães que, ao invés de desperdiçar o produto, o distribuíram à população menos favorecida. Por outro lado, serve-nos de incentivo o fato de que, num País muito menor que o nosso, o protesto tenha conseguido reunir tantos fazendeiros a ponto de alienar enorme quantidade de leite em um só dia. Se fosse aqui, não sei se atingiríamos mil litros. Falta-nos a união que a Europa sempre nos ensinou e que nós nunca aprendemos.

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG