Produtor não é culpado pelo aumento do preço, diz CNA

O governo Lula, bancando seu eleitorado assentado prejudica quem realmente trabalha e paga impostos para sustentar a luxúria da corte administrativa estatal do país. A verdade nunca vem à tona e a mídia aproveita a desorganização do setor rural para culpar injustamente alguém pela bagunça generalizada das políticas públicas.

Já pensou que maravilha seria receber R$1,50 pelo litro de leite produzido na fazenda? Mais uma vez os grandes lacticinios e os supermercados tentam jogar toda a culpa em cima do elo mais fraco que é o produtor de leite desse País.
Somos explorados de todas as maneiras, quando o preço está subindo , dizem que a excesso de leite e baixam os preços pagos aos produtores, logo depois importam leite subsidiado dizendo que está faltando, depois os grandes lacticinios e os supermercados sobem os preços até R$3,00 e dizem que são os produtores que elevam os preços(os produtores recebem em média 0,76 o litro e olhe lá)por causa da entressafras. Nós os produtores de leite aparecemos como vilões nessa história, a falta de união dos produtores é um dos motivos disso acontecer, o Governo também finge que não tem nenhuma responsabilidade e não intervem para regularizar o mercado, estamos num mato sem cachorro.Precisamos pressionar o Governo a mediar um encontro entre todos os elos da cadeia produtiva do leite e estabelecermos regras claras e justas para serem cumpridas por todos.

Pois é, companheiros! Ai está mais um momento de frustação e desconfiança entre os produtores. Como é que pode o Sr. Rodrigo S. Alvim, como membro de uma Comissão importante deixar acontecer o que nos padece: expoliação, exploração e extorsão pelos Latícinios, Bancos e outros bandidos da praça. Ora, se ele sabe que não somos os responsáveis pelo aumento na gôndula do Supermercado, por que deixa a Rede Globo transmitir uma reportagem em cadeia nacional (18/08/09) querendo convencer a opinião pública de que a causa do aumento estava no aumento dos custos de produção. Aliás, usando um companheiro desavisado dizendo que o custo nesta época aumenta em mais de 40%. Uma meia notícia.

Por que o Sr Rodrigo S. Alvim não interpelou a Rede Globo para que mostrasse que o aumento na gôndula não correspondia o aumento para o produtor. Por certo o financiador dessa reportagem deve dar alguns agrados a alguém mais pelo país afora.

Por fim concordo com os companheiros que deixaram suas opiniões acima e acrescento que temos, na verdade, é mudar nossa atitude e nos unirmos. Caso contrário, em pouco tempo ouviremos da mídia paga: "quem não tem competência não se estabeleça".

Caro Rodrigo Alvin,
Como os produtores são os responsavel pela alta do preço do leite, se produzimos, entregamos e não sabemos quanto e quando iremos receber?
Precisamos fazer um movimento para acabar com a informalidade da comercialização do leite, obrigando os laticinios e os produtores estabelecerem contratos com direitos e deveres, na qualidade, quantidade, preço, data do pagamento, multas, bonificações, etc...
Somente assim será possivel se profissionalizar na produção de leite.
Abraço
Roberto Bastos

Caros amigos:O nosso problema e um so:temos de formar a CNPL-Cental Nacional dos Produtores de Leite,que defina e divulgue nacionalmente um preco minimo regional para o leite,baseado no ICP-indice de produzir um litro de leite-e defenda o produtor que nao conseguir impor este preco junto ao laticinio,dentre outras atribuicoes.Richard James e bastante lucido em seu comentario. Temos de sair do marasmo! Nossas cooperativas e associacoes estao dominadas por dirigentes que estao assentados em cargos vitalicios, altos salarios garantidos, envolvidos no transporte do leite,empregos para parentes e pior ainda dominados por laticinios, que entranharam em nossas associacoes e cooperativas,caro Roberto Cunha Freire que pede mudancas na lei do cooperativismo.So a central e capaz de reverter este cenario,colega Manoel Campos,e o amigo Bruno P. Soares,que pede esclarecimentos, sabera que nao ha engano nenhum,apenas nao temos representatividade. O que vemos atualmente e uma definicao e imposicao de preco por parte dos laticinios,estes sim organizados,que parece formar cartel,proibido por lei. Peco a todos que leiam minha carta na giro lacteo:Comissao que investigar formacao do preco do leite.Abracos a todos.pt.

Se o produtor fosse culpado pelo aumento do preço do leite e estivesse ganhando bem a atividade não estaria perdendo tantos colegas que estão saindo e desistindo de permanecer nela devido a baixa remuneração, ou seja, nenhuma e só prejuízo. Quem alega tal fato, realmente desconhece a nossa realidade, pois a continuar dessa maneira, estaremos sim importando leite daqui a pouco por necessidade porque muitos irão, como disse, sair da atividade. O governo federal, deveria fazer como em outros países dar valor aos seus produtores rurais e não fazer média com com outros páises e importar leite, isso sim é um absurdo.

O que nós precisamos é acabar com os altos salários pagos na ilha da fantasia que é o senado e a câmara federal, absurdo a maioria não faz nada e ganham mais que nós que produzimos isso tudo em nome da tal governabilidade ou sem vergonhice e ainda tem gente que diz que considerou ao ato secreto porque estava escrito, é realmente uma estaparfudia essa justificativa feita por um funcionário público do senado e publicado no jornal folha de São Paulo de hoje 14/08/09. Será que esse funcionário acha que somos todos burros e que não conhecemos os pricípios incrustados no Art. 23 da Constituição Federal que um deles é o da publicidade e transparência e que para um ato público para ter validade tem que ser publicado. Ato secreto é tão vergonhosso assim como o imobilísmo das cooperativas de leite mediante aos prêços vis que nos pagam em detrimento ao prêço que o consumidor paga.

Precisamos também é de mudanças na lei do cooperativísmo e que nela sejam inseridos também os princípios básicos e fundamentais do art. 23 da constituição federal, aí sim teremos justiça e controle no nosso segmento.

Dois pontos cruciais levantados pelo Sr. Rodrigo Alvim:
A imaturidade cooperativista em nosso país e a falta de informações dos consumidores sobre a formação dos preços na cadeia de leite.
A responsabilidade nestes dois casos é nossa mesmo. Não temos como negar. Temos que ser mais PROATIVOS e menos REATIVOS nas questões de ORGANIZAÇÃO E MARKETING DO LEITE.
É um grande desafio a disseminação desta "nova" mentalidade cooperativista/empreendedora. Envolve toda uma mudança de uma cultura secular.
Quanto mais vamos esperar para mudar ? Será que a situação já não está grave o suficiente ? Será que vamos esperar mais para estarmos à mercê das indústrias e outros intermediários da cadeia ? Vendo o governo brasileiro ajudando nossos "hermanos" (nada contra, desde que não nos prejudique...)
Já não é a hora de nos mobilizarmos DE VERDADE ?
Se não agirmos rápido, teremos que fundar o MSC - Movimento dos Sem Confiança ou o MSF - Movimento dos Sem Futuro. Aí sim, vamos ficar com muita vergonha de dizer por aí que somos produtores de leite.

É complicado ser produtor de leite no Brasil por diversas formas: uma delas é ser culpado por tudo de errado que acontece; como é que não recebemos os parabéns quando os preços estavam mais baixos no supermercado? Acho que está ocorrendo algum engano aí no meio; de que forma será que eles acham que somos responsáveis pela alta de preço nos supermercados? Não consigo imaginar nenhuma forma, afinal estamos recebendo o leite a 75 centavos... Alguém esclareça essa dúvida pra mim, por favor.

No meu entendimento, o Sr. Rodrigo Alvim, esta correta a afirmação que o produtor de leite tem que estar associado a uma cooperativa.
Quando o preço sobe para o consumidor a parcela de aumento que chega para o produtor no referido mês, é mínima, mas quando há uma retração no consumo e o preço cai, o percentual de queda para o produtor é total.

A cooperativa ainda é a melhor opção para comercialização do leite. O que o produtor tem que entender, é que somente através da sua participação ativa nas assembleias, é que os associados conseguirão colocar pessoas realmente competentes, honestas e capazes, na administração da cooperativa.