ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

PR: produção de leite ganha rentabilidade nas cooperativas do noroeste

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/02/2020

3 MIN DE LEITURA

0
1

O mercado de leite no Brasil segue dando um passo de cada vez, esperando o aquecimento da economia nacional. Se em 2018 o setor cresceu apenas 0,5%, no ano passado registrou alta de 2,5%, com o produtor recebendo em média R$ 1,36 pelo litro da mercadoria. Para os pequenos produtores essas margens apertadas dificultam o planejamento e - consequentemente, o investimento em tecnologia e estrutura na propriedade.

Mas a união desses produtores em cooperativas tem sido fundamental para maior rentabilidade no processo. Em São Jorge do Patrocínio, região Noroeste do Paraná, a Coopeler (Cooperativa de Produtores de Leite do Território Entre Rios) auxilia 212 pecuaristas familiares dos municípios de Altônia, Esperança Nova, Pérola, Cafezal do Sul e Francisco Alves a conseguirem preços mais justos no leite.

“Primeiramente eu vendia o leite para um laticínio da região, mas depois de muita insistência consegui meu primeiro contrato com a Coopeler. Hoje melhorou 50% o preço, além do reconhecimento e os produtos que conseguimos pegar diretamente com a cooperativa” , explicou Antônio Leandro de Castro Costa (33), produtor de leite, gado de corte, galinha e frango caipira em São Jorge do Patrocínio.

Recentemente Leandro pode investir em uma sala de ordenha, um resfriador e uma bomba para transferir o leite, possibilitando maior conforto nas atividades diárias. “A gente procura ser justo no pagamento do leite ao cooperado. Além disso nós temos uma farmácia que os cooperados podem utilizar. Trabalhamos também no fornecimento da casquinha e farelo de soja para auxiliar na alimentação do gado leiteiro” , contou o presidente da Coopeler, Adauto Lazarin (52).

Além da Coopeler, Leandro tem outro auxílio importante para o crescimento de sua produtividade. Fatima Feider (30) é médica veterinária e professora da Casa Familiar Rural de São Jorge do Patrocínio, dando suporte técnico na produção e reprodução das vacas na fazenda do esposo.

“Ela é o meu coringa. Joga em qualquer área aqui. Hoje em dia eu tenho menos vacas e tenho uma produção maior de leite. Uma coisa que nós não descuidamos é na reprodução, porque todo ano a vaca tem que dar ao menos uma cria. Agora eu fiz um investimento em um bezerreiro para tirar as crias com mais saúde para ter uma vida reprodutiva mais precoce", explicou Leandro.

A família é completa com o pequeno Samuel (2), que também já ajuda na propriedade. O garoto passa a maior parte do tempo com os avós, mas quando visita a fazenda pega a mangueira e limpa a área dos estábulos, além de manter os cochos das vacas cheios de ração. “As crianças são como um ramo verde. Quando são pequenas você dobra para lá e para cá, mas quando crescem você puxa o galho e ele quebra” , pontuou o produtor.

Vendas pelo WhatsApp

Criador de galinhas e frangos caipiras, Leandro tem apostado nas redes sociais para conseguir escoar sua produção. Aos finais de semana, o produtor anuncia nos grupos de WhatsApp da cidade a disponibilidade dos produtos, dando a opção da compra do animal vivo ou já depenado.

“Eu posto uma foto e o anúncio do frango a R$ 35 cada e esse eu entrego limpo. Se a pessoa comprar ele vivo, ganha desconto de R$ 5. Já as galinhas eu vendo só as de descarte, aquelas que já não botam tantos ovos e as que também não cuidam bem dos pintinhos” , falou Leandro.

Para conseguir frangos e galinhas de maior qualidade, Leandro e Fátima apostaram em uma mudança no sistema de produção. Primeiro abateram todos os frangos que tinham e começaram a comprar ovos em propriedades diversas.

“Começamos a criar galinha caipira a cerca de um ano e meio. Nós tínhamos galinhas aqui, mas não havia muito cuidado e aí acabava o pai cruzando com as lhas e os frangos nasciam com pouco peso e qualidade. Aí construí um galinheiro e comprei uma chocadeira e alguns ovos. Quando eu passava em uma propriedade e via boas galinhas eu ia comprava um ovo” , finalizou o produtor.

As informações são da Gazeta do Povo.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures