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MG: preço do leite sobe na safra com pressão de produtos industrializados

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/01/2020

3 MIN DE LEITURA

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Mesmo em período de safra, a tendência do mercado do leite em Minas Gerais é de aumento dos preços. A alta vem sendo promovida pela valorização de produtos industrializados, principalmente o leite em pó e a muçarela. De acordo com o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado de Minas Gerais (Conseleite-Minas), está previsto para a produção entregue em janeiro e paga em fevereiro um aumento de 1,6% nos preços do leite padrão no Estado, com cotação por litro de R$ 1,31. Porém, para que a alta seja sustentada ao longo dos próximos meses, será necessária uma reação da economia, o que é essencial para estimular o consumo.

Segundo o presidente da Comissão Estadual de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e coordenador do Conseleite Minas, Eduardo Pena, o setor está animado em função da tendência de alta em plena safra, quando, normalmente, é registrada desvalorização dos preços.


Previsão é de incremento de 1,6% no preço do leite no Estado, com cotação de R$ 1,31 por litro – Crédito: Arnaldo Alves/ SECS

O que provocou a reação nos preços, em janeiro, foram os aumentos verificados nos preços do leite em pó e da muçarela, produtos mais fabricados pelo setor lácteo. O quilo do leite em pó subiu de R$ 16,15, em janeiro de 2019, para R$ 16,95 em janeiro de 2020. Também foi verificada valorização dos queijos, principalmente, da muçarela, que subiu de R$ 17,15 em janeiro de 2019, para R$ 18,62 no mês atual, por quilo. No período, somente o leite UHT teve o preço reduzido, caindo de R$ 2,36 para R$ 2,34 por litro.

“Nós estamos na safra de leite, então, normalmente, é um período de maior oferta pela disponibilidade ampla de pastagem e, por isso, você tem preços em baixa. O que nos deixou animados é que, no momento de safra, o preço está com tendência de alta. O que precisamos entender é que, para a permanência da alta, a economia precisa reagir para estimular o varejo”, explicou.

Ainda conforme Pena, as expectativas são positivas em relação à retomada da economia. “Esperamos que a economia dê uma aquecida. Agora, teremos a volta às aulas e o consumo nas escolas aumenta. O mercado está melhorando e a expectativa é de um PIB maior. A economia voltando a crescer tem impacto direto no setor”, disse.

De acordo com os dados do Conseleite Minas, a tendência para o pagamento de fevereiro, referente à produção entregue em janeiro, é de um avanço de 1,6%, com o litro de leite padrão calculado em R$ 1,31. O leite padrão tem teor de qualidade e volume definidos. A cotação mais alta, que depende da qualidade e do volume, pode chegar a R$ 1,64 por litro e a menor, a R$ 1,21.

Custos elevados

Um dos principais desafios para o setor continua sendo os custos de produção, principalmente, com a alimentação do rebanho. “Hoje, os nossos custos estão elevados. Nós esperamos que, com a entrada da safra de milho, os custos caiam um pouco. O preço da soja também está mais alto, então, isso impacta diretamente no custo da produção. Além disso, os gastos com energia, salário mínimo e medicamentos ficaram maiores. Hoje, fala-se de custos entre R$ 1,10 a R$ 1,20. O produtor precisa estar com controle da gestão, porque a margem de lucro é muito pequena e qualquer alteração pode significar prejuízos”, explicou Pena.

Com custos elevados e baixa rentabilidade, a produção de leite em Minas Gerais ficou abaixo da expectativa. Em 2019, foram produzidos 8,9 bilhões de litros, mas a expectativa era de produzir cerca de 10 bilhões de litros. De acordo com Pena, o alto custo fez com que muitos produtores abandonassem a atividade.

Outro fator que pode impactar na produção do leite, em 2020, são os preços do boi gordo próximos a R$ 200, o que estimulou a venda de animais em 2019.

“Muitos produtores, que estavam com prejuízos, aproveitaram o mercado firme do boi gordo e venderam novilhas e vacas. Apesar dos preços não serem os mesmos do boi gordo, os animais estavam valorizados. Não sabemos o impacto ainda, mas vai desfalcar no futuro”, afirmou Pena.

As informações são do Diário do Comércio.

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