Pesquisa MilkPoint: qual será o principal desafio para a produção leiteira em 2017?

Em 2011 iniciamos uma pesquisa anual no MilkPoint para levantar opiniões junto aos leitores sobre os principais desafios para a produção leiteira no ano subsequente. O intuito é de captar a percepção de produtores, profissionais e estudantes sobre os desafios para o leite. Desta forma, podemos observar quais as expectativas e preocupações dos agentes do setor para o desenvolvimento da produção nos próximos 12 meses. Em 2016, com 73% dos votos, o custo de produção foi apontado como o item de maior preocupação para o setor (assim como as pesquisa

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O ano passado foi marcado por instabilidades. A produção de leite diminuiu e consequentemente, o preço aumentou. Essa situação perdurou por alguns meses e na sequência, o preço caiu novamente. As importações aumentaram significativamente (8% do consumo de produtos lácteos) e além disso, a crise econômica e política impactaram vários setores no país, inclusive o lácteo.

Em 2011 iniciamos uma pesquisa anual no MilkPoint para levantar opiniões junto aos leitores sobre os principais desafios para a produção leiteira no ano subsequente. O intuito é de captar a percepção de produtores, profissionais e estudantes sobre os desafios para o leite. Desta forma, podemos observar quais as expectativas e preocupações dos agentes do setor para o desenvolvimento da produção nos próximos 12 meses.

Em 2016, com 73% dos votos, o custo de produção foi apontado como o item de maior preocupação para o setor (assim como as pesquisas anteriores). Na mesma pesquisa, as opções importações de produtos lácteos e adequação ambiental não tiveram nenhum voto, diferente dos outros anos nos quais a pesquisa também foi realizada. Em 2015, ambas opções tiveram 2% dos votos.

O preço do leite ficou em segundo lugar, com 17% dos votos, queda quando comparado à pesquisa de 2015, que teve 20% dos votos. Em terceiro, clima, mão de obra e adequação da qualidade do leite empataram e cada tópico teve 3% dos votos, recuo comparado à pesquisa anterior, quando os itens foram a escolha de 20%, 6% e 7% dos participantes, respectivamente.

O gráfico abaixo ajuda a visualizar as mudanças, trazendo a variação das respostas a partir dos “Desafios de 2012”.

Gráfico 1 - Comparação desafios 2012 a 2016.

desafios na produção de leite 2016 - MilkPoint

Dentre outros pontos de grande relevância para a atividade, gostaríamos de saber a sua opinião sobre quais serão os principais desafios para o setor leiteiro em 2017.

Por julgar importante, neste ano adicionamos um novo tópico: “consumo/baixo crescimento econômico”.

Dê a sua opinião por meio do formulário abaixo:



Confira o resultado das pesquisas dos anos anteriores: 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016. 

A Equipe MilkPoint agradece desde já a sua participação! 

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Douglas Kleiton Barbosa
DOUGLAS KLEITON BARBOSA

VERÊ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2017

O produtor obviamente está preocupado com sua lucratividade mesmo tendo dificuldades em controlar os gastos que envolvem a atividade leiteira, toda via surge outro problema como a adequação da qualidade do leite de cada propriedade, o mercado se encaminha cada vez mais para um leite com qualidade padronizada e o consumidor exigindo qualidade cada vez mais.

Não sei como está nas demais regiões, mas aqui no sul a fiscalização está batendo duro nos laticínios, que paga por qualidade e não mais por volume.
Duarte Vilela
DUARTE VILELA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 30/01/2017

O preço do leite se destaca como o principal desafio à produção de leite há 5 anos - 2012 a 2016. Em 2017 certamente continuará. Se conseguíssemos retroagir a 1990; 2000; 2010 ou então avançarmos para 2018; 2020, etc, certamente o preço do leite continuará em evidência como o principal desafio para o setor. Sabem por quê? Porque nós não pensamos a cadeia produtiva do leite em longo prazo e numa visão curta, somente sobra como vilão, o preço do leite pago ao produtor.

O crescimento da produção apenas para atender o consumo interno, como acontece hoje, deixa o setor vulnerável a intempéries no País e a crises internacionais. Para reverter esta tendência, há muito a avançar na qualidade do leite para que o País se insira definitivamente no mercado internacional e não ocasionalmente como nas últimas décadas. Deve-se estar atento a isso. Com os agentes de uma cadeia produtiva mais madura e cada vez mais atuante deverão estar necessariamente mais próximos da pesquisa e inovação na busca por projetos estruturantes que construirão um futuro promissor para o setor. Esse cenário que passa pela criação de políticas públicas que valorizem o setor, incentivem a produção de lácteos com qualidade e segurança e criem as condições necessárias para fazer com que as tecnologias desenvolvidas pelas instituições cheguem até o produtor e a indústria. Se o setor se mantiver nesse caminho, certamente o País ocupará um cenário à frente das atuais projeções nas próximas décadas.  Assim, a integração de esforços do poder público e da iniciativa privada, dentro de uma visão sistêmica de organização, será fundamental para assegurar a valorização e a competitividade do setor leiteiro nacional e a sua inserção no cenário mundial.
Marcelo Branquinho Pereira
MARCELO BRANQUINHO PEREIRA

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/01/2017

O desafio para 2017 será o relacionamento entre produtor e indústria cada vez mais conflitantes !
Rafael Cavallieri
RAFAEL CAVALLIERI

DOIS VIZINHOS - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/01/2017

Com os preços pagos ao produtor no ano de 2016 e com as previsões para 2017, o trabalho eficiente na alta produção de pastagens de boa qualidade, gerou um resultado altamente positivo. Chegando a patamares dos 20000 litros/ha, com suplementação de concentradas assistida e controle de qualidade e rentabilidade anual acima de 20%. O manejo reprodutivo e alimentar do rebanho tem gerado ótimos rendimentos aos produtores.
Junior Rafael
JUNIOR RAFAEL

CESÁRIO LANGE - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/01/2017

Outro ponto interessante seria a junção de pequenos e médios trabalharem em associações que juntem forças e agregam valores,  mas o individualismo fala mais alto ...
Junior Rafael
JUNIOR RAFAEL

CESÁRIO LANGE - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/01/2017

Mesmo fora da atividade tenho observado que valores sobre teor se sólidos não são repassados aos pequenos, mas os descontos não deixam de vir, falha de órgãos fiscalizadores ?
José Teodoro Da Silva
JOSÉ TEODORO DA SILVA

EM 16/01/2017

nossa dificuldades clima custo de produção
darlani  porcaro
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/01/2017

O problema maior logicamente é o custo da produção, pois a soja e o milho , o prêço é em dólar, e o nosso leite é em real. Agora , a mão de obra é complicado, tirar leite domingo e feriado ninguém quer. O produtor precisa é de apoio profissional, caso contário vai parar de tirar leite, e ficar no corte.
Ronaldo Marciano Gontijo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/01/2017

Se o controle de custos ou contabilidade garantem rentabilidade no leite a solução é simples: contrate os serviços de um contador.
Fabiano Bohnenberger
FABIANO BOHNENBERGER

BOM JARDIM - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/01/2017

O produtor de leite, seja familiar, médio ou grande, precisa ter visão empreendedora na atividade leiteira. Diante de desafios que enfrenta, é mais que necessário que ele tenha seu controle financeiro muito bem elaborado para que assim ele possa estar preparado para lidar com custos elevados de produção, apontado como o principal desafio no ano de 2016. Uma cabeça pensante que funciona vai se indagar: o que eu preciso fazer para manter uma boa produção leiteira enquanto meus custos de produção estão elevados ?
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/01/2017

O principal desafio será o mesmo de sempre: o preço pago ao produtor. De nada nos adianta ter qualidade de primeiro mundo, mão de obra especializada, assistência técnica, rebanho produtivo e saudável, índices zootécnicos  americanos, se o preço pago é inferior ao custo de produção. Trabalhamos, hoje, com um produto tipo exportação e recebmos o preço do leite de latão. Não dá para ser eficiente deste jeito.



GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

ALFA MILK - FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ DOZE ANOS PRODUZINDO QUALIDADE=



http://www.fazendasesmaria.com

Facebook: SESMARIA FAZ

Home Page: SESMARIA FARM
Márcio Perin
MÁRCIO PERIN

MOREIRA SALES - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/01/2017

Uma boa consultoria e  assistência técnica, que possa contribuir com o produtor a obter melhores índices zootecnicos talvez possa contribuir para que o resultado econômico seja melhor.
ADIL ALVES VERLINDO
ADIL ALVES VERLINDO

CAXIAS DO SUL - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/01/2017

O maior problema é o custo da produção associado ao preço do leite.

Outra questão fundamental é que aqui na minha região não existe ninguém especializado para auxiliar os produtores na produção, na sanidade do rebanho, na genética/inseminação e no planejamento de pastagens. Estou me referindo a Pref. Municipal (Sec da Agricultura) Emater, CIC e cooperativas. Temos que fazer basicamente tudo sozinhos. E são muito poucos que tem êxito.
Edmundo Pereira Furtado
EDMUNDO PEREIRA FURTADO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/01/2017

Vc qualifica,moradia,luz,leite,folguista .depois de tudo ele passa para o vizinho. Vem outro e começa tudo de novo.E o custo?
silmar carlos simões
SILMAR CARLOS SIMÕES

TABAPUÃ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/01/2017

É de relevante importância à profissionalização do produtor de leite em todos os quesitos que envolvem a atividade.
Lucas Vieira Moura
LUCAS VIEIRA MOURA

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/01/2017

Realmente o controle financeiro da atividade, onde inclui-se os custos de produção, é importantíssimo como em qualquer outro negócio. É chegada a hora de acontecimentos previstos em várias pesquisas e levantamentos realizados a décadas acontecerem. Um destes, é o volume mínimo a ser produzido por cada unidade produtora, suficiente para dar estabilidade financeira e condições mínimas de vida para quem a conduz. Sem dúvida nenhuma a qualidade do produto nacional melhorou muito, embora tenha muito a melhorar ainda. Os investimentos continuam sendo feitos pelo produtor dentro da perspectiva de cada um, no entanto, tenho percebido e escutado bastante, principalmente entre pequenos e médios produtores, que situam-se na faixa de produção onde mais ocorrem variações nos valores recebidos ao longo de um ano, onde menos se remunera, possivelmente onde se encontram as maiores dificuldades de planejamento e gerenciamento de dados, dentre eles, o próprio custo de produção, o seguinte: que "produzem cada vez mais, para conseguirem fazer cada vez menos", ou na melhor das hipóteses, que "produzem cada vez mais, para obterem o mesmo retorno", mas, mesmo levando-se em consideração o último comentário, onde "produz-se mais para continuar no mesmo ponto", nota-se pelo menos que estão melhorando as condições de produção e investimentos mínimos em tecnologia tem sido feitos, quer seja numa produção de forragem mais eficiente, na utilização de técnicas de reprodução (IA, IATF, TE....), no investimento em máquinas e equipamentos (Ordenhas Mecânicas, tratores, tanques de expansão, vagões forrageiros....), tem-se a "impressão" de que o retorno financeiro não vem na mesma proporção dos investimentos. Em alguns momentos fico me endagando: Quando a faixa de produção onde encontram-se estes produtores não mais existir, a indústria conseguirá manter a estabilidade de preços ao longo do ano aos produtores que produzem acima de 3000 ou 6000 lt/dia? Conseguirá remunerá-los como hoje, R$0,40 ou R$0,50/lt acima do que é pago aos pequenos produtores? Os pequenos e médios produtores de hoje são uma "pedra no sapato" das indústrias, ou a solução para que estas consigam manter uma política de preços aos maiores produtores que inclusive facilitam e muito o planejamento da atividade tanto em relação aos custos de produção, quanto aos investimentos a serem realizados no curto e longo prazo?
Edson Luiz Senkoski
EDSON LUIZ SENKOSKI

CORONEL VIVIDA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 10/01/2017

A falta de controle financeiro e o grande obstáculo dos produtores, não sabem o quanto ganha nem o quanto gasta, usam o dinheiro para pagar tudo na propriedade e ainda dizem que o leite não da nada, concordo, a atividade leiteira não vai deixar ninguém rico mas mantem o produtor na agricultura inclusive o pequeno.

E com pouca area de terra pode produzir, enquanto outras atividades necessitam areas maiores.

A profissionalização do produtor se faz necessário, e o acompanhamento técnico ainda mais.

   Outra questão e o consumo por pessoa ano comparado com outros Países

   
Joseph H. Kramer
JOSEPH H. KRAMER

ANGATUBA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/01/2017

Maioria de produtores não tem controle de custo. Este e  relaciona com produtividade e eficiência.  

controle e manego são outros fatores para melhorar.

fatores de automatização podem melhor muito os resultados.
Qual a sua dúvida hoje?