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Pesquisa MilkPoint aponta: Custo de produção será o maior desafio do setor em 2013

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/01/2013

5 MIN DE LEITURA

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Assim como no final de 2011, em dezembro de 2012 o MilkPoint perguntou aos seus leitores quais seriam os principais desafios da produção leiteira no Brasil em 2013. A enquete contou com a participação de produtores de todas as regiões do Brasil, e 59% das respostas apontaram os custos de produção como o maior desafio do setor em 2013.

Esta pesquisa foi feita baseada em enquete realizada anualmente pela entidade Australian Dairy Farmers, que avalia a percepção dos produtores australianos a respeito dos principais desafios da atividade. A intenção é fazê-la a cada ano e avaliar as mudanças ao longo dos anos.

Em 2012, o produtor de leite sofreu com a elevação nos preços dos grãos, provocada pela seca ocorrida nos Estados Unidos. A rentabilidade do produtor foi bastante reduzida a partir do segundo semestre (Leia matéria relacionada: Com os custos atuais, que devem perdurar, mercado precisa reagir) Tal cenário explica o aumento da preocupação dos produtores com os custos de produção (houve um crescimento de 23% nas respostas deste ano), que havia sido indicado como um desafio em 2012 por 36% dos leitores, e já era a principal preocupação do setor.

Um resultado surpreendente foi a preocupação(ou melhor, a falta dela) em relação ao preço do leite. Apenas 7% das indicações apontaram este fator como um desafio para a atividade, ocupando desta forma o quinto lugar. Tal fato pode ser explicado pela relativa estabilidade dos preços, que além de crescerem 22,5% em termos nominais, de janeiro de 2011 a dezembro de 2012, variaram bem menos nesse ano. Ao considerarmos os preços reais, ou seja, descontado o efeito da inflação, vemos que no período de janeiro de 2011 a novembro de 2012, o aumento foi de 10% (o mês de dezembro não foi utilizado pois o IGP-DI, índice de preço utilizado em nosso cálculo, não havia sido divulgado até a publicação deste artigo). Os dados corroboram a percepção de mercado dos produtores, mostrando que o atual grande entrave do setor leiteiro não é o preço, e sim o custo de produção.

Gráfico 1 : Qual será o maior desafio para a produção leiteira em 2013?



A segunda posição também permaneceu inalterada – e foi um assunto muito debatido no MilkPoint este ano – a mão-de-obra. Embora tenha perdido participação em relação à pesquisa anterior (de 27% em 2012 para 10% em 2013), o uso eficiente da mão-de-obra continua sendo um tema de grande importância para a profissionalização do setor no Brasil. Em 2012, o MilkPoint realizou uma pesquisa que gerou duas análises, uma relativa ao custo da mão-de-obra e a outra abordando a produtividade da mão-de-obra. O problema da baixa produtividade/especialização na atividade leiteira continuaria, constituindo um obstáculo para a competitividade do leite brasileiro, inclusive dentro do mercado interno.

Mercado interno que, inclusive, tem absorvido quantidades crescentes de produtos lácteos importados (Leia a matéria: Invasão de leite em pó uruguaio assusta produtor brasileiro ). Por isto a terceira posição do item “Importações de produtos lácteos”, que em 2012 havia ficado na quarta posição. Esta aceleração no consumo de produtos importados também está ligada aos fatores anteriormente citados: custos de produção e mão-de-obra são dois aspectos do processo produtivo brasileiro que diminuem a nossa competitividade frente aos produtos externos.

O gráfico abaixo apresenta a comparação dos desafios apontados em 2012 e 2013.

Gráfico 2: Comparação: Desafios 2012 x 2013


Fonte: MilkPoint

Ao analisarmos as respostas por estratos de produção, podemos ver as diferentes visões dentro do setor. A tabela abaixo apresenta as respostas dos produtores de leite divididos por estratos produtivos.

Tabela 1 – Desafios do leite para 2013 – Respostas dos produtores por estrato produtivo.


Fonte: MilkPoint

Consideramos na análise apenas os quatro itens melhores colocados na pesquisa (Mão-de-obra, Custos de produção, Importações de produtos lácteos e Adequação da qualidade do leite). Podemos ver que, embora a maior preocupação dos produtores como um todo seja com os custos de produção, os mesmos divergem quanto ao segundo fator principal: Mão-de-obra ou Importações de produtos lácteos. O item “Adequação da qualidade do leite” aparece apenas no menor e no maior estrato produtivo.

Ao analisarmos as respostas de estudantes e profissionais do setor, como consultores, extensionistas, profissionais de laticínios e demais, notamos que tanto a parcela que indicou mão-de-obra quanto a que indicou custo de produção como os maiores desafios do setor em 2013 são muito semelhantes aos dados obtidos na pesquisa e também às próprias respostas dos produtores. No entanto, a divergência aparece ao compararmos as respostas sobre importações de produtos lácteos e adequação da qualidade do leite. Enquanto os produtores afirmam que as importações de lácteos serão um grande entrave ao setor, dando pouca importância à qualidade do leite, os profissionais e estudantes da área afirmam o contrário: a adequação da qualidade do leite (14,8%) é um fator de maior importância que as importações de produtos lácteos (5,7%).

Tabela 2 – Desafios do leite para 2013 – Respostas de profissionais e estudantes do setor.


Fonte: MilkPoint

Dentre os 200 participantes da enquete (112 produtores e 88 técnicos), os mineiros foram a maioria (33%), seguidos pelos goianos e gaúchos (12,5% cada) e paulistas (11%). Do total de respostas dos produtores, 31,3% produziam até 500L/dia. Confira os dados na tabela abaixo.
Tabela 3 – Distribuição dos produtores que responderam à pesquisa por estrato produtivo


Fonte: MilkPoint

Embora os custos de produção tenham sido o aspecto mais indicado na pesquisa, os resultados demonstram que as reais preocupações do produtor brasileiro são: a rentabilidade da atividade, que pode ser melhorada por modelos de gestão mais eficientes, mecanismos de proteção contra a volatilidade de preços de insumos (como os Mercados Futuros) e especialização e capacitação da mão-de-obra leiteira. A outra preocupação do produtor brasileiro é em relação à competitividade do leite nacional, inclusive no mercado interno. Devido à estrutura de custos “inchada”, por causa do aumento do preço dos insumos e do alto custo da mão-de-obra, o leite brasileiro tem se apresentado mais caro que o de países vizinhos.

Participe da nossa nova pesquisa: Produtor, você venderia sua produção sob contrato?

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RAMON

CASCAVEL - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/02/2014

Realmente concordo com o colega Junior Catanduva.



Enquanto a preucupacao for com o custo da producao, nao mudara o cenario, sera sempre as mesmas preocupacoes, custo procucao e valor do leite.



Falta profissionais no  ramo leiteiro, hoje temos varias tecnologias para se aumentar a producao de leite porem  nao a interesse por parte dos agricultores, e os que estao utilizando destabtecnolobias com certeza estao tendo um bom lucro.
CLAFAMPÉRE

AMPÉRE - PARANÁ - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 15/05/2013

parabens Leonardo concordo com voce
LEONARDO SARAIVA BIANCHI

GURUPI - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/02/2013

me perdoem os tecnicos e a industria de laticinios, mas cobram  dos produtores mais eficiencia, controle , produtividade, gestão entre outras coisas, concordamos com  isso  e temos que ir atras disto.  Do que adianta aumentarmos nossa produção , eficiencia e tal , com muito sacrificio e trabalho duro, se a industria e o varejo apenas faz ajustes de preço no seu produto, assim  e mais facil. Não podemos pagar menos os insumos como fazem  os outros elos da cadeia, temos que ser os mais eficientes dentre todos, esta relação esta desigual . A industria e o varejo estão querendo comprar  uma ferrari a preço de fusquinha.
MARCO ANTONIO COUTO

PIRACEMA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 10/01/2013

O ponto abordado pelo Srº. Junior Catanduva é o mais importante dos cometários a meu ver, pois em meus mais de 20 anos como técnico em laticinios e muitos deles como proprietário de indústria, não vejo os produtores reclamarem de outra coisa que não seja preço de leite e custo de produção, mas poucos realmente levam a atividade com profissionalismo, levando em conta aqueles pontos abordados pelo Junior, que é conversão alimentar, falta de assistência técnica, Manejo adequado, etc....


Tenho produtores que me fornecem leite que tem uma boa admnistração da fazenda leiteira,  este se antecipa com a produção de alimentos, seja de pastagem ou de silagem, além de acompanhar a conversão alimentar e acompanhar bem de perto a sanidade animal. Isto faz com que ele tire mais leite com menos animal, menos gasto em  alimento, remédio e mão de obra, além de aumentar o tempo de lactação e de vida do animal na atividade leiteira.


Não é possivel que daqui 10 anos ainda estaremos reclamando do custo de produção ou do preço do leite.


Parabéns Milkpoint pelo debate.


Marco Antonio Couto.


Site Ciência do Leite e Rica Nata Ind. e Com. Ltda
ISMAEL MATEUS CAVAZINI

PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL

EM 09/01/2013

PARABÉNS PELA MATÉRIA, REALMENTE OS CUSTOS DE PRODUÇÃO VÃO SER NOVAMENTE ESSE ANO O MAIOR ENTRAVE EM NOSSA CADEIA, O QUE DEVEMOS FAZER....PRIMEIRAMENTE DESCARTAR ANIMAIS IMPRODUTIVOS, BARATEAR O CUSTO DE NOSSAS DIETAS, É CLARO CONTANDO COM A AJUDA DO CLIMA PARA TERMOS PASTAGENS DE QUALIDADE E QUANTIDADE SUFICIENTES PARA REDUZIRMOS A QUANTIDADE DE CONCENTRADO FORNECIDO AOS ANIMAIS, O CUSTO DESTE NÃO DEVE DIMINUIR, GARANTIR POR MEIO DA CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS, SEJA POR MEIO DA SILAGEM DE MILHO, SORGO OU AVEIA E OU TAMBÉM PELA FENAÇÃO DE GRAMÍNEAS COMO A  TIFTON  PARA QUE NOSSOS ANIMAIS NÃO CORRAM O RISCO DE PASSAR FOME COM AS INTEMPERES DO CLIMA,  E O MAIS IMPORTANTE TER UM SISTEMA DE GESTÃO EFICIENTE.
CLEBER MEDEIROS BARRETO

UMIRIM - CEARÁ

EM 08/01/2013

Na verdade, creio eu,  quando se elege o custo de produção como um dos elementos comprometedores dos sistemas de produção de leite em nosso país, isso se dá mais no sentido da dificuldade crônica que temos em sermos (principalmente os de menores produções) eficientes na compra dos insumos. Como sempre fala o grande mestre Dr. Paulo do Carmo... "O produtor de leite é (ou deve ser) acima de tudo um tomador de preços". Que tenhamos um 2013 de muitas realizações e de vacas com muito leite!!!!

WILKERSON MARQUES FRANCO

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/01/2013

bom dia, gostaria de parabenizar o Milkpoint por estas excelentes considerações. Um assunto muito atual e extremamente importante para nós produtores e técnicos. Vi as considerações sobre assistência técnica e gerencial. Escrevi um livro agora no final de novembro foi publicado. Onde tento esclarecer com uma linguagem bem simples e dinâmica como deve ser feito o manejo produtivo e reprodutivo do rebanho. Algum produtor que quiser entrar em contato comigo pode utilizar o email: wmflmcf@bol.com.br que estarei a disposição para conversarmos e trocarmos idéias.


obrigado,


wilkerson marques


médico veterinário
ALEXANDRE BENVINDO FERNANDES

RIO BRANCO - ACRE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/01/2013

Parabéns. Excelente artigo!
NELSON JESUS SABOIA RIBAS

GUARACI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/01/2013

Ótimo trabalho prestado pela MikPoint, a pesquisa e sua analise detalhada são as ferramentas que precisamos para projetar ações praticas para o setor. O debate iniciado aqui merece ter um forum maior e com representantes dos 4 estratos produtivos, quem sabe vocês conseguem o apoio de CNA para fazer isso na MegaLeite ou na Feileite ou em qualquer outro evento.


Uma rápida obeservação sobre o número de participantes, vejam que a maioria esta na faixa de 0 a 500 l/dia, onde imagino a maioria é de produtores familiares, por isso se preocupam menos com a MO e mais com a adequação da qualidade do leite. Não sei se é correto então dizer que a grande discussão sobre implementar com rigor a IN62 não é tão grave assim para o setor, quero dizer sera que o impacto de se exigir o cumprimento da lei sera assim tão grande, sobre a classe dos pequenos produtores, como o governo e muitas lideranças sindicais e cooperativistas defendem?


Talvez a base da pesquisa seja muito pequena para se concluir como verdade que poucos estão preocupados com a dificuldade para cumprir a IN62, mas ainda assim acho que o nosso gargalo esta neste item e isso precisa ser melhor avaliado. Alguém, que não os lacticinios tem de ser responsável pelo cumprimento do controle mínimo de qualidade da produção de leite no Brasil.


Programas de financiamento e fomento para aumentar a produção de leite sem qualidade não favorecem o Consumidor e muito menos ao Produtor de leite .
TULIO VIEIRA

BURITIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/01/2013

Marcelo,


A pesquisa do Milkpoint retrata o que a grande maioria dos produtores de leite desse Brasil estão passando esse ano. Gostei muito da sua fala sobre a rentabilidade da atividade, que pode ser melhorada por modelos de gestão mais eficientes, mecanismos de proteção contra a volatilidade de preços de insumos (como os Mercados Futuros). Produzo leite em uma região que possui uma grande cooperativa (que não sabemos se é mais cooperativa), e ela possui uma grande fabrica de ração. Os dirigentes tinham que pensar em pagar o nosso leite amarrado ao preço do Kg da ração. Nada mais justo, visto que somos cooperados (donos da cooperativa) e para produzirmos o leite que alimenta a industria precisamos em grande parte da ração......


JOÃO NUNES

SANTO ANTÔNIO DO MONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/01/2013

É, fica dificil produzir leite assim nesse Brasil. Quero que os presidentes de cooperativas, de sindicatos e governos, realmente olhem por nós, porque a continuar dessa forma não da mais.
EDER GHEDINI

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL

EM 06/01/2013

Penso que, com a sistemática atual do setor onde a quantidade prevalece sobre a qualidade do leite este cenário será observado de forma rotineira. As condições que acercam os custos de produção estarão sempre atreladas a situações que de uma forma ou outra estarão presentes  e o fator clima é um exemplo. Cabe a conjuntura leiteira atual banir do mercado toda a forma de produção sem a utilização de critérios de qualidade e isso, a nível de Brasil esta difícil, haja visto nossa legislação que rege e fundamenta a produção de leite arastando-se ao longo de décadas sem a sua real implementação e vigor. Caberá única e exclusivamente a produtores e posteriormente aos consumidores mudar este cenário, onde o produtor agrega valor ao seu produto produzindo matéria prima de qualidade e o consumidor exigindo mais qualidade na hora de consumir o produto.


Toda esta condição passa ainda também pela auto sustentabilidade da propriedade leiteira de forma a diluir custos e consequentemente a estabilização do mercado.





Feliz  2013 a todos!
JUNIOR CATANDUVA

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/01/2013

Prezados,
Estou estranhando a ausencia dos brilhantes comentários do nosso Ilustre Luiz Einar lá do Goiás...
Lendo esse artigo, lembrei dele.
Engraçado, meu amigo Luiz Einar, que não vi nenhum produtor ou "leiteiro", preocupado com a eficiência técnica de seu sistema de produção.
Se continuarmos dessa forma, daqui a 10 anos, o Milkpoint fara uma retrospectiva dos resultadaos anuais dessa pesquisa, e constatará que


Nenhum produtor ou "leiteiro" citou:
1) Falta de Assistência Técnica e Gerencial, comprometida com o resultado final da Fazenda (Lucro, EBITDA da Atividade, Caixa Disponível no Ano);
2) Falta de Eficiencia nos principais Itens Produtivos da Atividade, como Ganho de Peso Diário Médio da Cria e Recria, L/vaca/dia, L/vaca/Lactação, L/Dia/Mão-de-Obra, Produção de MS da Forragem por Hectare, Conversao Alimentar por Litro de Leite, etc....
Mas lembraram sim de reclamar do custo de produção......
Que o custo está alto, o MUNDO inteiro sabe e sofreu com esse problema.
Está alto para os Norte Americanos, Europeus, Argentinos etc.....
Mas eles possuem mais eficiência técnica do que nós.
EUA => +/- 15.000 produtores de leite, 89 Bi de litros/ano e 9.000 L/lactação


Nova Zelandia => 12.000 produtores de leite, 19 Bi de litros/ano e 4.000 L/lactação


Argentina => 11.600 produtores de leite, 12 Bi de litros/ano e 7.000 L/lactação


Uruguaia => 4.500 prodtores de leite, 2 Bi de litros/ano e 5.000 L/lactação


Brasil => 1.350.000 produtores de leite, 32 Bi de litros/ano e 1.600 L/lactação
Ah, ganhamos da India.......até que fim!!!
India => +/- 4.500.000 produtores de leite, 128 Bi de litros/ano (vacas e bufalas) e 1.200 L/lactação
Vamos parar de fazer sempre a mesma coisa, que é reclamar e não partir para fazer o dever de casa.
Algum produtor procurou o email ou contato do amigo Getulio Assis, para poder se encontrarem e dividir as Boas Práticas e conversar sobre Eficiência na Produção de Leite?
Algum produtor foi até Brasilia solicitar do MAPA e Casa Civil Ação Imediata para aumentar o número de Técnicos especializados em Assistência Técnica e Gerencial?
Não!
Foram em Brasilia pedir para IMEDIATAMENTE parar a Importação! Isso é pensar pequeno e curto prazo! Estão fazendo, "quase semelhante" aos paises que declararam embargo a carne bovina do Brasil.
Mas porque esses paises que declaram embargo a carne bovina do Brasil fazem isso?
Porque somos os maiores exportadores mundiais e somos mais eficientes no custo do que eles.
Se não mudarmos o pensamento, daqui a 10 anos o Milkpoint fará uma retrospectiva e vera que a principal preocupação dos produtores não mudou. Um ano é o preço e no outro o custo alto.
JOSÉ LEMES BALTAZAR

FORMIGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/01/2013

Marcelo,


Importante pesquisa essa do Milkpoint.


Ela mostra mesmo a realidade de custo que vivemos.


Interessante o seu comentário e do amigo produtor Getulio Assis de Delfim Moreira MG, onde é importante nos protegermos das oscilações de preços dos insumos da alimentação. As cooperativas de leite deveriam nos ajudar nessa tarefa, mas elas querem vender ração.........
LEONARDO DE ALMEIDA BRAGA

FORMIGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/01/2013

Realmente custo de produção é a grande preocupação, porque grande parte dele não depende do produtor. Com relação as importações, precisamos sim preocupar, pois a formação de custos dos paises produtores tem estrutura diferente. Isto seguramente interfere na competitividade do setor. Acredito também que a industria tem que analisar melhor o custo de produção do leite para melhor formar preço a ser pago ao produtor. Caso contrario teremos menor produção e o leite importado inundando o mercado interno para abastecer a falta do produto e é o que esta acontecendo e consequentemente industrias ociosas e fechando por falta de materia prima.
GETULIO ASSIS

DELFIM MOREIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/01/2013

MATERIA MUITO INTERESSANTE , PRINCIPALMENTE QUANDO SE TRATA DE COMENTARIOS SOBRE CUSTO DE PRODUÇÀO . SERIA MUITO BOM SE NOS PRODUTORES ( ESTABELECIDOS NA MESMA REGIÀO ) , CRIARMOS GRUPOS DE TRABALHO PARA PRODUZIRMOS COM MENOR CUSTO POSSIVEL.PRICIPALMENTE NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS , PARA NÀO FICARMOS DEPENDENTES DAS OSCILAÇÒES DE PREÇO EM FUNÇÃO DO MERCADO .COM CERTEZA A RENTABILIDADE SERIA OUTRA. . COMO SUGESTÃO PARA VOCES DA MILK POINT , CRIAR UM CADASTRO DE PRODUTORES DE LEITE EM MICROS REGIÒES E ANALISAR ,AVALIAR E ORIENTAR CUSTOS DE PRODUÇÃO NESSAS MICROS REGIÒES SEPARANDO ,OS PRODUTORES DE LEITE POR SISTEMA DE PRODUÇÃO.

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