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Pesquisa mundial alerta para toxinas em grãos para a produção de ração e alimentação humana

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/08/2019

2 MIN DE LEITURA

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Uma pesquisa realizada em 60 países em grãos voltados para a produção de ração e para a alimentação humana identificou 77% de risco de contaminação com toxinas produzidas por fungos. Na média, as amostras analisadas tinham índices acima dos níveis considerados seguros para algumas dessas micotoxinas.

Conduzida pela Biomin, empresa do grupo austríaco Erber que desenvolve aditivos para rações para melhorar o desempenho dos animais, a pesquisa coletou e analisou ao longo do primeiro trimestre 4,8 mil amostras de grãos e rações, a maioria em países das Américas do Norte e do Sul, que lideram a colheita global de grãos como soja e milho.

Os índices de contaminação por fumonisina ficaram, na média global, acima do patamar considerado seguro, que é de 500 partes por bilhão. Em níveis elevados, a fumonisina pode enfraquecer os sistemas imunológicos humano e animal. No caso dos animais, isso pode comprometer crescimento e desempenho.

Na média mundial, a contaminação por fumonisina do tipo B1, a mais tóxica, ficou em 627 partes por bilhão. A América do Sul foi a região onde as amostras coletadas tiveram maior índice de contaminação com fumonisinas: na média, a micotoxina foi encontrada em 2.129 partes por bilhão. Na Ásia, o ficou em 1.947 partes por bilhão.

Também ficou acima do nível considerado seguro o índice de contaminação global por vomitoxina (conhecida pela sigla DON). Na média das amostras analisadas, foram encontradas 541 partes por bilhão dessa micotoxina, enquanto o limite de risco é de 150 partes. Em níveis elevados, o DON pode provocar vômitos e espasmos musculares.

A contaminação por vomitoxina é maior na América do Norte, presente em 82% das amostras. Na América do Sul, o percentual foi de 61%.

A maior parte das amostras analisadas nas Américas foi de milho, que é o grão mais cultivado nas regiões e o principal componente das rações para animais. Na Europa, por sua vez, o trigo foi o grão mais presente nas amostras, por ser mais relevante na produção agrícola do continente.

Nas amostras coletadas no sul da Europa, o nível de risco ficou em 49%, e na Europa central, em 44%. Porém, algumas micotoxinas se destacaram: a contaminação por fumonisina ficou em 84% no sul europeu, e a por DON alcançou 59% no centro do continente.

Segundo Ricardo Pereira, diretor geral da Biomin para a América Latina, a contaminação com micotoxinas, especialmente no caso da fumonisina, está associado a ocorrência de temperaturas elevadas e de chuvas próximas ao período da colheita - como, de fato, aconteceu no último verão no Brasil.

Apesar da pressão das chuvas, ele ressaltou que o aumento progressivo das temperaturas médias globais tem favorecido o aumento da contaminação com micotoxinas. "E o que temos percebido é que, quanto mais áreas com menos floresta natural, pior o problema. Porque agora, quando o tempo fica mais quente, as temperaturas ficam mais altas por mais tempo. Isso gera pressão em época de chuva", disse.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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