Perdigão e Sadia registram crescimento dos lucros

Em processo de fusão, a BRF Brasil Foods (Perdigão) e a Sadia registraram no segundo trimestre crescimento dos lucros. A Perdigão teve ganho de R$ 129,3 milhões no período, um crescimento de 70% em comparação com o segundo trimestre do ano passado, quando o lucro havia sido de R$ 76 milhões. A receita líquida caiu 5%, passando de R$ 2,833 bilhões para R$ 2,703 bilhões. No caso da Sadia, o lucro foi de R$ 346,2 milhões, um crescimento de 124,8% em relação ao ano passado. Já a receita operacional líquida caiu 1,4%, para R$ 2,572 bilhões.

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Em processo de fusão, a BRF Brasil Foods (Perdigão) e a Sadia registraram no segundo trimestre crescimento dos lucros. A Perdigão teve ganho de R$ 129,3 milhões no período, um crescimento de 70% em comparação com o segundo trimestre do ano passado, quando o lucro havia sido de R$ 76 milhões. A receita líquida caiu 5%, passando de R$ 2,833 bilhões para R$ 2,703 bilhões. No caso da Sadia, o lucro foi de R$ 346,2 milhões, um crescimento de 124,8% em relação ao ano passado. Já a receita operacional líquida caiu 1,4%, para R$ 2,572 bilhões.

A Sadia destacou em seu balanço que o aumento da comercialização no mercado interno compensou a queda das exportações. As vendas no mercado interno foram responsáveis por 58,5% da receita total da companhia no segundo trimestre. Entre abril e junho do ano passado, essa participação era de 51,2%. Além disso, segundo a empresa, a desvalorização do dólar no comparativo trimestral, ao redor de 13%, refletiu-se no melhor resultado financeiro do segundo trimestre, fazendo com que o endividamento líquido em 31 de março caísse R$ 749,2 milhões, para R$ 6,1 bilhões em 30 de junho.

A Perdigão também destacou em seu balanço o recuo nas vendas no mercado externo: caíram 2,8% em volume no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, somando 286,6 mil toneladas. Em receita, as vendas caíram 4,1%, para R$ 1,206 bilhão. Segundo a companhia, a demanda por proteínas no mercado europeu, por exemplo, continua "contida", especialmente para produtos processados e carne de peru. A empresa atribuiu este movimento à crise internacional.

Mesmo assim, o grupo destacou que a demanda mundial pode melhorar no segundo semestre, beneficiando o consumo de proteínas, mesmo que "a passos brandos". "As condições econômicas globais apresentaram evolução entre abril e junho em comparação ao primeiro trimestre do ano", diz o relatório da empresa. Para o Brasil, a expectativa é de resultados bem mais positivos em relação aos previstos no início do ano.

A matéria é de Natalia Gómez, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.
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