Líder do mercado de laticínios na região Nordeste, a cearense Betânia Lácteos encantou o Governo da Bahia, que a deseja urgentemente implantada no Oeste daquele Estado, onde a produção de grãos - soja, milho e algodão, destacadamente - cresce em progressão geométrica no entorno dos municípios de Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães.
Na semana passada, discretamente, o vice-governador e também secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, João Leão, acompanhado de empresários baianos do agronegócio, visitou a gigantesca unidade industrial da Betânia em Morada Nova, no sertão cearense, e, ainda, a fazenda Flor da Serra, na Chapada do Apodi, onde o fundador da empresa, Luiz Girão, produz 33 mil litros/dia de leite.
Bruno Girão, CEO da Betânia, que já tem uma unidade industrial em ampliação nas imediações de Feira de Santana, cita uma vantagem comparativa que a Bahia tem e oferece: o grão que alimenta o rebanho bovino. “Estar perto do grão reduz bastante o custo de produção, que no caso do leite responde por 70%”, diz Bruno Girão. O grão que hoje abastece a pecuária do Ceará vem do Sul do Piauí, que dista até 1.500 Km dos seus currais.
O vice-governador João Leão bebeu e gostou da última e exclusiva novidade tecnológica da Betânia, uma bebida láctea que dispensa a geladeira. Essa expertise da empresa cearense de lácteos - cuja linha de envase em Morada Nova chega a 15 mil litros por hora, graças à mais alta tecnologia - a Bahia quer levar para o seu Oeste, considerado a nova fronteira agrícola brasileira.
Vale a pena ler também:
- [PointCast #12], Bruno Girão: "valorizar os nordestinos, alimentar o corpo e inspirar o coração"
- Pra driblar crise econômica, Betânia lança bebida láctea que não necessita de geladeira
As informações são do Diário do Nordeste, adaptadas pela Equipe MilkPoint.