Nestlé unifica unidades de pesquisa e desenvolvimento por novos produtos

A gigante de alimentos Nestlé planeja combinar suas operações de pesquisa científica em uma única unidade, na tentativa de acelerar o desenvolvimento de novos produtos em um momento em que a concorrência com empresas menores está se intensificando.

Publicado por: MilkPoint

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A gigante de alimentos Nestlé planeja combinar suas operações de pesquisa científica em uma única unidade, na tentativa de acelerar o desenvolvimento de novos produtos em um momento em que a concorrência com empresas menores está se intensificando.

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A maior fabricante de alimentos embalados do mundo, com marcas como café Nescafé e água Perrier, vem enfrentando há anos desaceleração nas vendas. Agora, a empresa também está sob pressão do acionista ativista Daniel Loeb para aumentar o retorno aos investidores.

Para competir melhor, a empresa suíça disse à Reuters que vai fundir seu Centro de Pesquisa Nestlé e o Instituto Nestlé de Ciências da Saúde (NIHS, na sigla em inglês) em uma organização chamada Nestlé Research. A nova entidade continuará baseada em Lausanne, na Suíça, e empregará cerca de 800 pessoas. A reorganização, que será efetiva a partir de 1º de julho, não envolverá cortes de empregos ou o fechamento de instalações, disse um porta-voz.

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Ao vincular a pesquisa pura feita no NIHS com o Centro de Pesquisa com foco maior na aspecto comercial, a empresa espera acelerar a tradução de descobertas científicas em produtos comercializáveis. Também espera que isso ajude a competir com rivais menores e mais ágeis que vêm conquistando fatia de mercado da Nestlé e de outras grandes empresas como a Danone, a Unilever, a Kraft Heinz e a Kellogg.

O vice-presidente de tecnologia da Nestlé, Stefan Palzer, reconheceu no início do mês que a empresa precisa acompanhar o aumento da demanda por produtos orgânicos, sem glúten ou veganos. “As grandes tendências são adotadas mais ativamente por empresas menores do que por grandes empresas”, disse Palzer à Reuters antes de os planos de otimização da Nestlé terem sido finalizados.

Nos Estados Unidos – o maior mercado de alimentos embalados do mundo – as pequenas marcas poderão responder por 15% de um setor de 464 bilhões de dólares em uma década, contra cerca de 5 por cento no ano passado, previu a Bernstein Research no ano passado.

As informações são do portal Exame.

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